TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES EM DISPUTA: DA SUBORDINAÇÃO AO CAPITAL AO SISTEMA ALIMENTAR CAMPONÊS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caminhos de Geografia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/47876 |
Resumo: | In a context of globalization in which the capitalist food system controls the production, distribution, and consumption of food, understanding the resistance produced by peasants is becoming increasingly necessary. Besides the importance of the territory in this process. Based on this, the present article aims to analyze the production, industrialization and commercialization of conventional and agroecological food in the rural settlements in the Rio Grande do Sul. The methodological procedures consisted of documentary research, data collection and systematization and semi-structured interviews. It was concluded that peasants reproduce in different conditions, producing territorialities that can be subordinate and/or autonomous. In cases where the degree of autonomy is high, the basis of a peasant food system is found. This can be characterized as a system in which the processes of production, distribution and consumption of food are controlled by peasants in alliance with consumers. The system is developed from cooperatives, management groups, families groups, that is, different forms of economic and social organization of the peasantry. |
id |
UFU-16_c3586bfd2e2011724bf4e5326c04f7d9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/47876 |
network_acronym_str |
UFU-16 |
network_name_str |
Caminhos de Geografia |
repository_id_str |
|
spelling |
TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES EM DISPUTA: DA SUBORDINAÇÃO AO CAPITAL AO SISTEMA ALIMENTAR CAMPONÊS Paradigma da Questão AgráriaDisputa territorialAssentamentos ruraisCampesinato autonomiaTerritoryTerritorialities in disputeSubordinationAutonomyPeasant food systemIn a context of globalization in which the capitalist food system controls the production, distribution, and consumption of food, understanding the resistance produced by peasants is becoming increasingly necessary. Besides the importance of the territory in this process. Based on this, the present article aims to analyze the production, industrialization and commercialization of conventional and agroecological food in the rural settlements in the Rio Grande do Sul. The methodological procedures consisted of documentary research, data collection and systematization and semi-structured interviews. It was concluded that peasants reproduce in different conditions, producing territorialities that can be subordinate and/or autonomous. In cases where the degree of autonomy is high, the basis of a peasant food system is found. This can be characterized as a system in which the processes of production, distribution and consumption of food are controlled by peasants in alliance with consumers. The system is developed from cooperatives, management groups, families groups, that is, different forms of economic and social organization of the peasantry.Em um contexto em que o sistema alimentar capitalista controla a produção, a distribuição e o consumo de alimentos em escala global, analisar as resistências construídas pelos camponeses, assim como a importância do território e das territorialidades nesses processos, se torna cada vez mais necessário. O objetivo desse artigo é analisar experiências de produção, industrialização e comercialização de alimentos tanto convencional como agroecológico em assentamentos rurais no Rio Grande do Sul. Os procedimentos metodológicos consistiram, além da revisão da literatura, em entrevistas semi-estruturadas com camponeses assentados, membros da coordenação e cooperativas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e membros de instituições estatais. Concluiu-se que os camponeses se reproduzem em diferentes condições, produzindo territorialidades que podem ser subordinadas e/ou autônomas. Ademais, nos casos em que os camponeses constroem territorialidades autônomas temos os alicerces de um sistema alimentar camponês. Nesse sistema, os camponeses, em aliança com os consumidores, determinam através de cooperativas, coletivos e grupos gestores a produção, a industrialização e a comercialização de alimentos agroecológicos. EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2020-03-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/4787610.14393/RCG217347876Caminhos de Geografia; Vol. 21 No. 73 (2020): Março; 183–198Caminhos de Geografia; Vol. 21 Núm. 73 (2020): Março; 183–198Caminhos de Geografia; v. 21 n. 73 (2020): Março; 183–1981678-6343reponame:Caminhos de Geografiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/47876/28323Copyright (c) 2020 Camila Ferracini Origuélainfo:eu-repo/semantics/openAccessOriguéla, Camila Ferracini2020-03-30T18:36:05Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/47876Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/indexPUBhttp://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/oaiflaviasantosgeo@gmail.com1678-63431678-6343opendoar:2020-03-30T18:36:05Caminhos de Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES EM DISPUTA: DA SUBORDINAÇÃO AO CAPITAL AO SISTEMA ALIMENTAR CAMPONÊS |
title |
TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES EM DISPUTA: DA SUBORDINAÇÃO AO CAPITAL AO SISTEMA ALIMENTAR CAMPONÊS |
spellingShingle |
TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES EM DISPUTA: DA SUBORDINAÇÃO AO CAPITAL AO SISTEMA ALIMENTAR CAMPONÊS Origuéla, Camila Ferracini Paradigma da Questão Agrária Disputa territorial Assentamentos rurais Campesinato autonomia Territory Territorialities in dispute Subordination Autonomy Peasant food system |
title_short |
TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES EM DISPUTA: DA SUBORDINAÇÃO AO CAPITAL AO SISTEMA ALIMENTAR CAMPONÊS |
title_full |
TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES EM DISPUTA: DA SUBORDINAÇÃO AO CAPITAL AO SISTEMA ALIMENTAR CAMPONÊS |
title_fullStr |
TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES EM DISPUTA: DA SUBORDINAÇÃO AO CAPITAL AO SISTEMA ALIMENTAR CAMPONÊS |
title_full_unstemmed |
TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES EM DISPUTA: DA SUBORDINAÇÃO AO CAPITAL AO SISTEMA ALIMENTAR CAMPONÊS |
title_sort |
TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES EM DISPUTA: DA SUBORDINAÇÃO AO CAPITAL AO SISTEMA ALIMENTAR CAMPONÊS |
author |
Origuéla, Camila Ferracini |
author_facet |
Origuéla, Camila Ferracini |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Origuéla, Camila Ferracini |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Paradigma da Questão Agrária Disputa territorial Assentamentos rurais Campesinato autonomia Territory Territorialities in dispute Subordination Autonomy Peasant food system |
topic |
Paradigma da Questão Agrária Disputa territorial Assentamentos rurais Campesinato autonomia Territory Territorialities in dispute Subordination Autonomy Peasant food system |
description |
In a context of globalization in which the capitalist food system controls the production, distribution, and consumption of food, understanding the resistance produced by peasants is becoming increasingly necessary. Besides the importance of the territory in this process. Based on this, the present article aims to analyze the production, industrialization and commercialization of conventional and agroecological food in the rural settlements in the Rio Grande do Sul. The methodological procedures consisted of documentary research, data collection and systematization and semi-structured interviews. It was concluded that peasants reproduce in different conditions, producing territorialities that can be subordinate and/or autonomous. In cases where the degree of autonomy is high, the basis of a peasant food system is found. This can be characterized as a system in which the processes of production, distribution and consumption of food are controlled by peasants in alliance with consumers. The system is developed from cooperatives, management groups, families groups, that is, different forms of economic and social organization of the peasantry. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-03-08 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/47876 10.14393/RCG217347876 |
url |
https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/47876 |
identifier_str_mv |
10.14393/RCG217347876 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/47876/28323 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Camila Ferracini Origuéla info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Camila Ferracini Origuéla |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia |
publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Caminhos de Geografia; Vol. 21 No. 73 (2020): Março; 183–198 Caminhos de Geografia; Vol. 21 Núm. 73 (2020): Março; 183–198 Caminhos de Geografia; v. 21 n. 73 (2020): Março; 183–198 1678-6343 reponame:Caminhos de Geografia instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Caminhos de Geografia |
collection |
Caminhos de Geografia |
repository.name.fl_str_mv |
Caminhos de Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
flaviasantosgeo@gmail.com |
_version_ |
1797067017094692864 |