A SOBERANIA ALIMENTAR E A RELEITURA DO CONCEITO DE REGIÃO PELA GEOGRAFIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caminhos de Geografia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40955 |
Resumo: | Com o processo de globalização neoliberal e a emergência de um suposto mundo sem fronteiras, a região - um dos primeiros conceitos trabalhados pela Geografia - parece perder o sentido. Contudo, como parte do caráter desigual do desenvolvimento capitalista, ao mesmo tempo se manifestam espacialmente a igualização e a diferença, o que faz com que a região mude de significado, porém, não deixe de existir. No presente texto, problematizamos essa assertiva tomando por referência a proposta alternativa de soberania alimentar, a qual tem sido defendida pela coalizão internacional La Via Campesina desde meados da década de 1990 como uma alternativa ao regime agroalimentar corporativo. Como parte dos procedimentos metodológicos, fizemos um amplo levantamento bibliográfico e documental e realizamos trabalhos de campo no Brasil e no Canada. A principal conclusão a que chegamos é que a soberania alimentar, ao defender o direito e dever de cada povo controlar o seu próprio processo de alimentação, coloca-se como um dos componentes do Novo Regionalismo, acentuando a dimensão espacial da propriedade do ser regional. |
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A SOBERANIA ALIMENTAR E A RELEITURA DO CONCEITO DE REGIÃO PELA GEOGRAFIARegião. Novo Regionalismo. Soberania alimentar.Com o processo de globalização neoliberal e a emergência de um suposto mundo sem fronteiras, a região - um dos primeiros conceitos trabalhados pela Geografia - parece perder o sentido. Contudo, como parte do caráter desigual do desenvolvimento capitalista, ao mesmo tempo se manifestam espacialmente a igualização e a diferença, o que faz com que a região mude de significado, porém, não deixe de existir. No presente texto, problematizamos essa assertiva tomando por referência a proposta alternativa de soberania alimentar, a qual tem sido defendida pela coalizão internacional La Via Campesina desde meados da década de 1990 como uma alternativa ao regime agroalimentar corporativo. Como parte dos procedimentos metodológicos, fizemos um amplo levantamento bibliográfico e documental e realizamos trabalhos de campo no Brasil e no Canada. A principal conclusão a que chegamos é que a soberania alimentar, ao defender o direito e dever de cada povo controlar o seu próprio processo de alimentação, coloca-se como um dos componentes do Novo Regionalismo, acentuando a dimensão espacial da propriedade do ser regional.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2018-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/4095510.14393/196825Caminhos de Geografia; Vol. 19 No. 68 (2018): Dezembro; 372 - 388Caminhos de Geografia; Vol. 19 Núm. 68 (2018): Dezembro; 372 - 388Caminhos de Geografia; v. 19 n. 68 (2018): Dezembro; 372 - 3881678-6343reponame:Caminhos de Geografiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40955/24887Copyright (c) 2018 Estevan Leopoldo de Freitas Cocainfo:eu-repo/semantics/openAccessCoca, Estevan Leopoldo de Freitas2018-12-19T18:26:15Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/40955Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/indexPUBhttp://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/oaiflaviasantosgeo@gmail.com1678-63431678-6343opendoar:2018-12-19T18:26:15Caminhos de Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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