A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oaigen, Edson Roberto
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Educação e Filosofia
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1031
Resumo: INTRODUÇÃO  Assumir criticamente a política educacional numa concepção progressista significa canalizar a prática para a ação educativa de uma escola criativa, emancipada e democrática, onde as bases da luta pela cidadania e pela oportunidade de participação na sociedade através do seu envolvimento nas decisões econômicas, sociais e políticas. Analisando a questão da autonomia do professor vê-se que esta é uma forma de mostrar sua capacidade de homem livre, pensante e com capacidade de se auto-construir. A situação atual na escola pública ou particular, de maneira geral, não tem mostrado sinais de autonomia. Ao contrário, vemo-nos diante de uma escola com professores, alunos e pais cumprindo programas, aspectos burocráticos e decisões de outrem, num verdadeiro exemplo de heteronomia. Analisando a questão da autonomia do professor vemos casos em que a própria escola apresenta previsão de currículo com concepção progressista e que, muitas vezes, esta não é assimilada pelo professor, pois a ênfase que lhe foi oferecida na sua formação indicava para uma concepção tradicional, não-crítica e heterônoma: o professor termina por repetir em sala de aula a ênfase curricular de sua formação acadêmica.[...] Palavras-chave: Educação; Política educacional progressista; Autonomia do professor.
id UFU-2_47e29589bc32f7522dd340801e1d8925
oai_identifier_str oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/1031
network_acronym_str UFU-2
network_name_str Educação e Filosofia
repository_id_str
spelling A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipaçãoEducaçãoPolítica educacional progressistaAutonomia do professorINTRODUÇÃO  Assumir criticamente a política educacional numa concepção progressista significa canalizar a prática para a ação educativa de uma escola criativa, emancipada e democrática, onde as bases da luta pela cidadania e pela oportunidade de participação na sociedade através do seu envolvimento nas decisões econômicas, sociais e políticas. Analisando a questão da autonomia do professor vê-se que esta é uma forma de mostrar sua capacidade de homem livre, pensante e com capacidade de se auto-construir. A situação atual na escola pública ou particular, de maneira geral, não tem mostrado sinais de autonomia. Ao contrário, vemo-nos diante de uma escola com professores, alunos e pais cumprindo programas, aspectos burocráticos e decisões de outrem, num verdadeiro exemplo de heteronomia. Analisando a questão da autonomia do professor vemos casos em que a própria escola apresenta previsão de currículo com concepção progressista e que, muitas vezes, esta não é assimilada pelo professor, pois a ênfase que lhe foi oferecida na sua formação indicava para uma concepção tradicional, não-crítica e heterônoma: o professor termina por repetir em sala de aula a ênfase curricular de sua formação acadêmica.[...] Palavras-chave: Educação; Política educacional progressista; Autonomia do professor.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2008-11-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Parestextoapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/103110.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1031Educação e Filosofia; v. 8 n. 16 (1994): v.8 n.16 jul./dez. 1994; 159-1721982-596X0102-6801reponame:Educação e Filosofiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1031/936Copyright (c) 2016 Edson Roberto Oaigenhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessOaigen, Edson Roberto2023-07-03T12:58:54Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/1031Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/oai||revedfil@ufu.br1982-596X0102-6801opendoar:2023-07-03T12:58:54Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.none.fl_str_mv A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação
title A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação
spellingShingle A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação
Oaigen, Edson Roberto
Educação
Política educacional progressista
Autonomia do professor
title_short A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação
title_full A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação
title_fullStr A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação
title_full_unstemmed A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação
title_sort A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação
author Oaigen, Edson Roberto
author_facet Oaigen, Edson Roberto
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oaigen, Edson Roberto
dc.subject.por.fl_str_mv Educação
Política educacional progressista
Autonomia do professor
topic Educação
Política educacional progressista
Autonomia do professor
description INTRODUÇÃO  Assumir criticamente a política educacional numa concepção progressista significa canalizar a prática para a ação educativa de uma escola criativa, emancipada e democrática, onde as bases da luta pela cidadania e pela oportunidade de participação na sociedade através do seu envolvimento nas decisões econômicas, sociais e políticas. Analisando a questão da autonomia do professor vê-se que esta é uma forma de mostrar sua capacidade de homem livre, pensante e com capacidade de se auto-construir. A situação atual na escola pública ou particular, de maneira geral, não tem mostrado sinais de autonomia. Ao contrário, vemo-nos diante de uma escola com professores, alunos e pais cumprindo programas, aspectos burocráticos e decisões de outrem, num verdadeiro exemplo de heteronomia. Analisando a questão da autonomia do professor vemos casos em que a própria escola apresenta previsão de currículo com concepção progressista e que, muitas vezes, esta não é assimilada pelo professor, pois a ênfase que lhe foi oferecida na sua formação indicava para uma concepção tradicional, não-crítica e heterônoma: o professor termina por repetir em sala de aula a ênfase curricular de sua formação acadêmica.[...] Palavras-chave: Educação; Política educacional progressista; Autonomia do professor.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-11-06
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
texto
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1031
10.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1031
url https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1031
identifier_str_mv 10.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1031
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1031/936
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Edson Roberto Oaigen
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Edson Roberto Oaigen
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia
publisher.none.fl_str_mv EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv Educação e Filosofia; v. 8 n. 16 (1994): v.8 n.16 jul./dez. 1994; 159-172
1982-596X
0102-6801
reponame:Educação e Filosofia
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Educação e Filosofia
collection Educação e Filosofia
repository.name.fl_str_mv Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv ||revedfil@ufu.br
_version_ 1792207232698417152