POR QUE AINDA É IMPORTANTE PENSAR COMO UM NÔMADE EM NOSSO TEMPO?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Júnior, Hélio Rebello Cardoso
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Educação e Filosofia
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/11582
Resumo: o presente artigo desenvolve o argumento de que existe um modo nômade de pensar, em consonância com proposições a este respeito por Deleuze e Guattari. Procuraremos desenvolver tal argumento através da determinação de quatro eixos de reflexão, a saber, epistemológico, político, histórico e ontológico. Em conjunto, esses quatro eixos a serem caracterizados perfazem o que denominamos pensamento nômade. Tal reflexão especifica-se no sentido de observar um processo de constituição de subjetividades dominante e regrados por uma "axiomática capitalista" em nosso tempo. Tal processo é entendido como um dispositivo nômade envolvendo, como subproduto, o que se denomina de narcisismo da diferença. Ora, se os modos de subjetivação dominantes regrados pela sociedade capitalista, em nosso tempo, são nômades, de que ainda valeria continuar pensando como um nômade, como queriam Deleuze e Guattari?ReferênciasDELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mille Plateaux. Paris: Minuit, 1980.______. Foucault. Paris: Minuit, 1986.______. Conversações. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.______. O abecedário de Gilles Deleuze. Entrevista concedida a Claire Parnet. Vídeo. Transcrito e traduzido por Tomás Tadeu da Silva. Disponível em: <www.ufrgs.br/faced/tomaz>. Acessado em: 12 fev. de 2003.FOUCAULT, Michel. História da sexualidade vol. I (a vontade de saber). 7. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985.______. Em defesa da Sociedade - Curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999.ORLANDI, Luiz B. L. Marginando a leitura deleuzeana do trágico em Nietzsche. Texto não publicado, gentilmente cedido pelo autor, 2001.Data de registro: 17/02/2011Data de aceite: 18/05/2011
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