O "cogito" do adeus. O sujeito em auto desconstrução
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação e Filosofia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/29881 |
Resumo: | *Doutora em Filosofia. Professora na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.O cogito do adeus. O sujeito em auto desconstruçãoResumo: O Cogito do adeus. O sujeito em auto-desconstrução é o texto da comunicação apresentada no Colóquio Internacional de homenagem a Jacques Derrida, aquando do 10º aniversário da sua morte, que decorreu na Universidade de Uberlândia, de 29 de Setembro a 3 de Outubro de 2014, com o título O sujeito pós-metafísico. Começando por referir e por sublinhar, quer a ficcionalidade do dito sujeito metafísico (autonómico e egocrático) - «o sujeito é uma fábula» (Derrida dixit) -, quer a pertinência e o desafio de sempre da interpelação da questão do sujeito, uma questão sem idade, enfatizaremos a seguir, nesta data enlutada para os leitores/as leitoras e amigos/amigas de Jacques Derrida, o carácter originário do luto, da experiência do luto, para dar conta da experiência de identificação subjectiva pela via da relação de in-finita ex-apropriaÂção do «eu» ou do dito sujeito com a singular anterioridade da língua (do outro - no sentido de proveniente do outro como a própria vinda do outro) ou da marca, assim dando conta, quer da experiência in-finita de não identidade a si do dito sujeito, quer do facto de ser desta mesma experiência de não-identidade a si ou de ex-apropriação que irrompe quer a pulsão de soberania, inerente ao sujeito soberano, quer a pulsão de incondicionalidade que giza a aporia da força frágil do sujeito em auto-desconstrução.Palavras-chave: Derrida. Sujeito. Dor original. Ex-propriedade. Baixa força. Incondicional.Le cogito de good-bye.  Le sujet de la déconstruction automatiqueRésumé: Le cogito de l'adieu. Le sujet en auto-déconstruction, c'est le texte de la communication présentée au Colloque International d'hommage à Jacques Derrida qui a eu lieu, lors de la 10ième année de sa mort, à L'Université de Uberlândia, du 29 septembre au 3 octobre 2014, sous le titre Le sujet post-métaphysique. Tout en commençant par repérer et souligner, soit la fictionalité dudit sujet métaphysique (autonomique et egocratique) - «Le sujet est une fable» (Derrida dixit) -, soit la pertinence et le défi de toujours de l' injonction de la question du sujet, une question sans âge, nous remarquerons par la suite, lors de cette date endeuillée pour les lecteurs/lectrices et ami(e)s de Jacques Derrida, le caractère originaire du deuil, de l'expérience du deuil, afin de discerner l'expérience d'identification subjective par le biais du rapport d'in-finie ex-appropriation avec la singulière antériorité de la langue (de l'autre, au sens de venue de l'autre comme sa venue même) ou de la marque, en dévoilant de la sorte, et «l'expérience in-finie de non-identité à soi» dudit sujet, et que de cette expérience même de non-identité à soi ou d' ex-appropriation jaillit soit la pulsion de pouvoir, propre au sujet souverain, soit la pulsion d'inconditionnalité qui tisse l'aporie de la force faible du sujet en auto-déconstruction.Mots-clefs : Derrida. Sujet. Deuil Originaire. Ex-Appropriation. Force Faible. Inconditionnalité.Data de registro: 14/04/2015Data de aceite: 22/04/2015Referências:1LISPECTOR, C, A paixão segundo GH. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979. p. 174-175. |
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