ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO ANSIOLaTICO DA Erythrina verna (MULUNGU) E O CLONAZEPAM (RIVOTRIL) EM MODELO ANIMAL DE ANSIEDADE
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horizonte Científico |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/4032 |
Resumo: | Foi investigado o efeito da administração intraperitoneal (i.p) aguda do extrato hidroalcoólico de Erythrina verna (EV, leguminosae, Papilionaceae) e de Clonazepam em camundongos swiss machos submetidos aos testes open field e caixa claro-escuro, comparados de acordo com os percentis 5, 10, 20 e 50 em relação às respectivas doses letais dos dois grupos. Nestes modelos foram analisados comportamentos como atividade de locomoção horizontal, atividade vertical, grooming, transições claro-escuro, tempo de latência para entrar na área escura e tempo despendido na área clara. A dose letal da Erythrina verna (DL50e) foi de 1000mg/Kg e a do Clonazepam (DL50c) foi de 50 mg/Kg. Assim, para o grupo Clonazepam i.p, dosagens mais próximas da dose letal, produziram diversos efeitos colaterais, entre eles a exacerbação da ansiedade, enquanto que, para o grupo Erythrina verna , doses mais próximas da dose letal, produziram efeito ansiolítico. Nesse contexto, verifica-se que as dosagens terapêuticas para o Clonazepam i.p são extremamente inferiores à sua dose letal e às dosagens que produziriam efeitos colaterais, comprovando uma segurança terapêutica para diversos Transtornos Mentais que cursam com ansiedade. Já em relação à Erythrina verna i.p, as doses terapêuticas se aproximaram, em termos percentuais, à dose letal da mesma, porém não foram observados efeitos colaterais, os quais foram observados no grupo Clonazepam, de acordo com os mesmos percentis das doses letais. Portanto, comprova-se uma segurança terapêutica para os dois medicamentos, produzindo efeitos terapêuticos que se equivalem, principalmente no controle dos Transtornos Mentais que cursam com ansiedade. |
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