VULNERABILIDADE E INCIDÊNCIA DA COVID-19 NO NORDESTE DO BRASIL ATRAVÉS DA ANÁLISE DE CLUSTER

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Marcelo Luis de Amorim
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Marques, Thiago Valentim, Amorim, Maria Marla Paiva de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Hygeia (Uberlândia)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/55649
Resumo: A COVID-19 tornou-se uma epidemia em proporção global. A maior susceptibilidade de disseminação da doença e da mortalidade relaciona-se a fatores sociodemográficos e a morbidades crônicas subjacentes. A doença tem apresentado grande impacto social e econômico, afetando diretamente à saúde das pessoas e, consequentemente, o mundo do trabalho. Objetivou-se criar perfis de vulnerabilidade demográfica e de morbidade à incidência da COVID-19 para os municípios do Nordeste do Brasil (NEB). Os dados são do IBGE e do Ministério da saúde, e as variáveis são:  densidade demográfica, taxa de urbanização, percentual de idosos acima de 60 anos e internações hospitalares de 2015 a 2019 – Tuberculose, AIDS, Diabetes, Obesidade e Asma.  Utilizou-se a análise de cluster, com objetivo de identificar padrões de similaridade entre os municípios do NEB. A vulnerabilidade é apresentada em quatro clusters: baixa, moderada, alta e crítica. Observou-se uma heterogeneidade na distribuição dos clusters com alta e crítica vulnerabilidades nas capitais, exceto Aracaju (SE). A maioria dos municípios polos de cada estado apresentou vulnerabilidade moderada. A “vulnerabilidade crítica” apresentou alta densidade demográfica, alta taxa de urbanização, alto percentual de idosos acima de 60 anos e alto número de internações de pessoas com asma, obesidades, AIDS, tuberculose e diabetes. A “vulnerabilidade baixa” foi constituída, em sua maioria, por municípios com baixa densidade demográfica, baixa urbanização e baixo número de internações correspondentes às doenças selecionadas, sendo o percentual de idosos acima de 60 anos o segundo maior. Os resultados poderão contribuir para refletir sobre políticas públicas de combate a surtos e de proteção social.
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