Intangibilidade, esforço inovativo e desempenho: ensaios para empresas brasileiras e as do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32071 http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.281 |
Resumo: | A relação entre intangibilidade e esforços inovativos com o desempenho financeiro das empresas brasileiras ainda não é conclusivo na literatura. A intangibilidade, bem como os investimentos em inovação são importantes para as empresas, visto que seus ativos intangíveis podem gerar valor e que os esforços inovativos são considerados vantagem competitiva em um mercado global e dinâmico. Este trabalho busca verificar a relação entre intangibilidade e esforço inovativo nas empresas brasileiras e também naquelas localizadas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba em sua rentabilidade, assim como nas possíveis diferenças significativas entre empresas exportadoras e não exportadoras. Para atingir o objetivo do presente trabalho, foram coletadas informações financeiras das empresas brasileiras de capital aberto listadas na Brasil, Bolsa, Balcão. O período analisado foi de 2014 a 2019 e os dados extraídos das bases Thomson Reuters e MDIC. Após coletados, organizados e tratados, realizou-se a regressão com dados em painel. As empresas foram classificadas em dois grupos, exportadoras e não exportadoras, tendo sido criadas variáveis dummy para verificar o efeito da intensidade tecnológica, proposta por Lall (2000), com base em recursos de baixa, média e alta intensidade tecnológica. Os resultados sugerem que o índice negativo de ativos intangíveis é significante em relação ao ROA, para as empresas exportadoras brasileiras. Já o grau de intangibilidade não apresenta significância em relação ao ROA. Em relação ao ROE, os dados sugerem que: para empresas exportadoras, o aumento do grau de intangibilidade influencia, diminuindo o desempenho, a pontuação de inovação ambiental influencia de forma positiva o desempenho financeiro e os G&P não são significantes em relação ao desempenho. As variáveis EXP de REG não apresentaram significância em nenhum dos modelos analisados, sugerindo que o fato de a empresa exportar ou estar situada na mesorregião em análise não influencia o desempenho financeiro da firma. |
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2021-06-21T13:47:48Z2021-06-21T13:47:48Z2021-05-26SANT ANA, Renata Pereira de. Intangibilidade, esforço inovativo e desempenho: ensaios para empresas brasileiras e as do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba . 2021. 70 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.281https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32071http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.281A relação entre intangibilidade e esforços inovativos com o desempenho financeiro das empresas brasileiras ainda não é conclusivo na literatura. A intangibilidade, bem como os investimentos em inovação são importantes para as empresas, visto que seus ativos intangíveis podem gerar valor e que os esforços inovativos são considerados vantagem competitiva em um mercado global e dinâmico. Este trabalho busca verificar a relação entre intangibilidade e esforço inovativo nas empresas brasileiras e também naquelas localizadas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba em sua rentabilidade, assim como nas possíveis diferenças significativas entre empresas exportadoras e não exportadoras. Para atingir o objetivo do presente trabalho, foram coletadas informações financeiras das empresas brasileiras de capital aberto listadas na Brasil, Bolsa, Balcão. O período analisado foi de 2014 a 2019 e os dados extraídos das bases Thomson Reuters e MDIC. Após coletados, organizados e tratados, realizou-se a regressão com dados em painel. As empresas foram classificadas em dois grupos, exportadoras e não exportadoras, tendo sido criadas variáveis dummy para verificar o efeito da intensidade tecnológica, proposta por Lall (2000), com base em recursos de baixa, média e alta intensidade tecnológica. Os resultados sugerem que o índice negativo de ativos intangíveis é significante em relação ao ROA, para as empresas exportadoras brasileiras. Já o grau de intangibilidade não apresenta significância em relação ao ROA. Em relação ao ROE, os dados sugerem que: para empresas exportadoras, o aumento do grau de intangibilidade influencia, diminuindo o desempenho, a pontuação de inovação ambiental influencia de forma positiva o desempenho financeiro e os G&P não são significantes em relação ao desempenho. As variáveis EXP de REG não apresentaram significância em nenhum dos modelos analisados, sugerindo que o fato de a empresa exportar ou estar situada na mesorregião em análise não influencia o desempenho financeiro da firma.The relationship between intangibility and innovative efforts with the financial performance of Brazilian companies is still not conclusive in the literature. Intangibility and investments in innovation are essential for companies since their intangible assets can generate value. That innovative effort is considered a competitive advantage in a global and dynamic market. This paper seeks to verify the relationship between intangibility and innovative action in Brazilian companies and those located in the Triângulo Mineiro and Alto Paranaíba in their profitability and the possible significant differences between exporting and non-exporting companies. Financial information was collected from publicly traded Brazilian companies listed in Brazil, Bolsa, Balcão, to achieve the present study's objective. The period analyzed was from 2014 to 2019, and the data extracted from the Thomson Reuters and MDIC databases. After collected, organized, and treated, regression was performed with panel data. The companies were classified into two groups, exporters and non-exporters, and dummy variables were created to verify the effect of technological intensity, proposed by Lall (2000), based on low, medium, and high technological intensity resources. The results suggest that the negative index of intangible assets is significant concerning the ROA for Brazilian exporting companies. The degree of intangibility is not substantial concerning ROA. Regarding ROE, the data suggest that: for exporting companies, the increase in the degree of intangibility influences, decreasing performance, the environmental innovation score positively influences financial performance and G&P are not significant with performance. The EXP variables of REG were not substantial in any of the models analyzed, suggesting that if the company exports or is located in the mesoregion under analysis, it does not influence the firm's financial performance.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em AdministraçãoBrasilCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAOEmpresasFinançasIntangibilidadeEsforço InovativoDesempenhoIntangibilityInnovative effortPerformanceIntangibilidade, esforço inovativo e desempenho: ensaios para empresas brasileiras e as do Triângulo Mineiro e Alto ParanaíbaIntangibility, innovative effort and performance: tests for Brazilian companies and the of the Triângulo Mineiro and Alto Paranaíbainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCarvalho, Lucianahttp://lattes.cnpq.br/1072570939218844Barra Neto, Andréhttp://lattes.cnpq.br/7045210393263735Ribeiro, Kárem Cristina de Sousahttp://lattes.cnpq.br/4700574397199469Lopes, José Eduardo Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/1181111177305483http://lattes.cnpq.br/9424151798191070Sant Ana, Renata Pereira de7095875724info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALIntangibilidadeEsforcoInovativo.pdfIntangibilidadeEsforcoInovativo.pdfDissertaçãoapplication/pdf1450226https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/32071/1/IntangibilidadeEsforcoInovativo.pdfedacea06a3a91016dc7684910fba579cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/32071/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTIntangibilidadeEsforcoInovativo.pdf.txtIntangibilidadeEsforcoInovativo.pdf.txtExtracted texttext/plain147135https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/32071/3/IntangibilidadeEsforcoInovativo.pdf.txt2303a538bcd8d0d659c4a03d5d05a8a4MD53THUMBNAILIntangibilidadeEsforcoInovativo.pdf.jpgIntangibilidadeEsforcoInovativo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1130https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/32071/4/IntangibilidadeEsforcoInovativo.pdf.jpgfae9968d8e20d754771cb860970a25b6MD54123456789/320712021-06-22 03:24:44.524oai:repositorio.ufu.br:123456789/32071w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-06-22T06:24:44Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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