O Impacto da gestação na função dos músculos do assoalho pélvico de primigestas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Palmezoni, Vanessa Pinho
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12859
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.115
Resumo: The pelvic floor muscles (PFM) are responsible for supporting the pelvic viscera and for promote urinary and fecal continence. Several studies observed the consequences of the perineal trauma during childbirth on the PFM, but there is lack of research in order to evaluate these muscles during pregnancy, so, although the physiological changes of pregnancy is known, there is not enough data on how these changes influence the PFM function. Therefore, this study aims to evaluate the functions of PFM during pregnancy and compare with nulliparous pelvic floor (PF) function. It is a cross-sectional study, observational, comparative, conducted between April and July 2015.The study population consisted of 141 women: 36 nulliparous (C group), 31 primiparous on first trimester pregnancy (1T group), 42 on second trimester (2T group) and 32 on third (3T group). The PF was evaluate by measuring the size of the genital hiatus (HG) and the perineal body (CP) and measuring the strength of the muscles through the bi-digital palpation (Pb), perineometry (Pe) and dynamometry (Din). The Levene test was used to check homogeneity of the samples regarding age, the Kruskal-Wallis test (ANOVA non-parametric) was applied on the variables to assess significant differences in the groups (C, 1T, 2T and 3T) and U test of Mann-Whitney for paired comparison. For correlation of the variables, we calculated the correlation coefficient by Spearman\'s Rank. The level of significance was establish at 0.05. Regarding the HG and CP variables, when comparing the groups, the lowest values were observed in C group (HG = 1.75cm and CP = 2.5cm) and increased in 3T group (HG = 2.25 cm and CP = 3, 5cm). Concerning the strength variables (Pb, Pe and Din) the initial study hypothesis was confirmed, with the group of nulliparous higher (Pb = 3.2; Pe = 45.6 cmH2O and Din = 1.2 kgf) of strength compared to the third trimester primiparous group (Pb = 2.1; Pe = 17.3 cmH2O and Din = 0.7 kgf). The correlation between the HG, CP and the strength measurements, demonstrated that the variable HG was not found and the CP was negatively correlated with Pe and Din (r = - 0.219 and r = - 0.228). Already comparing Pb variables, Pe and Din, it was possible to establish a positive correlation (Pb x Pe (r = 0.757); Pe x Din (r = 0.755) and Pb x Din (r = 0.564). For variables HG and CP, the highest numbers in 3T group were expected due to changes during pregnancy. The highest values for Pb, Pe and Din found in C group can also be explained when compared to lower values in 3T group, also for sustained changes by pregnant women. The positive correlation between the strength of assessment methods (Pb, Pe and Din) proven by this study, strengthened our results and concluded that there is a significant difference in PFM strength between primiparous on third trimester of pregnancy and nulliparous, suggesting pregnancy as a risk factor for reduction of the PFM strength.
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spelling O Impacto da gestação na função dos músculos do assoalho pélvico de primigestasAssoalho pélvicoGravidezDinamômetro de força muscularPelve - MúsculosPelvic floorPregnancyMuscle strength dynamometerCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEThe pelvic floor muscles (PFM) are responsible for supporting the pelvic viscera and for promote urinary and fecal continence. Several studies observed the consequences of the perineal trauma during childbirth on the PFM, but there is lack of research in order to evaluate these muscles during pregnancy, so, although the physiological changes of pregnancy is known, there is not enough data on how these changes influence the PFM function. Therefore, this study aims to evaluate the functions of PFM during pregnancy and compare with nulliparous pelvic floor (PF) function. It is a cross-sectional study, observational, comparative, conducted between April and July 2015.The study population consisted of 141 women: 36 nulliparous (C group), 31 primiparous on first trimester pregnancy (1T group), 42 on second trimester (2T group) and 32 on third (3T group). The PF was evaluate by measuring the size of the genital hiatus (HG) and the perineal body (CP) and measuring the strength of the muscles through the bi-digital palpation (Pb), perineometry (Pe) and dynamometry (Din). The Levene test was used to check homogeneity of the samples regarding age, the Kruskal-Wallis test (ANOVA non-parametric) was applied on the variables to assess significant differences in the groups (C, 1T, 2T and 3T) and U test of Mann-Whitney for paired comparison. For correlation of the variables, we calculated the correlation coefficient by Spearman\'s Rank. The level of significance was establish at 0.05. Regarding the HG and CP variables, when comparing the groups, the lowest values were observed in C group (HG = 1.75cm and CP = 2.5cm) and increased in 3T group (HG = 2.25 cm and CP = 3, 5cm). Concerning the strength variables (Pb, Pe and Din) the initial study hypothesis was confirmed, with the group of nulliparous higher (Pb = 3.2; Pe = 45.6 cmH2O and Din = 1.2 kgf) of strength compared to the third trimester primiparous group (Pb = 2.1; Pe = 17.3 cmH2O and Din = 0.7 kgf). The correlation between the HG, CP and the strength measurements, demonstrated that the variable HG was not found and the CP was negatively correlated with Pe and Din (r = - 0.219 and r = - 0.228). Already comparing Pb variables, Pe and Din, it was possible to establish a positive correlation (Pb x Pe (r = 0.757); Pe x Din (r = 0.755) and Pb x Din (r = 0.564). For variables HG and CP, the highest numbers in 3T group were expected due to changes during pregnancy. The highest values for Pb, Pe and Din found in C group can also be explained when compared to lower values in 3T group, also for sustained changes by pregnant women. The positive correlation between the strength of assessment methods (Pb, Pe and Din) proven by this study, strengthened our results and concluded that there is a significant difference in PFM strength between primiparous on third trimester of pregnancy and nulliparous, suggesting pregnancy as a risk factor for reduction of the PFM strength.Mestre em Ciências da SaúdeA musculatura do assoalho pélvico (MAP) é responsável por suportar as vísceras pélvicas e por promover a continência urinária e fecal. Inúmeros estudos publicados tem como enfoque as consequências do trauma perineal durante o parto sobre a MAP, mas há escassez de pesquisas que visem a avaliação dessa musculatura durante o período gestacional, ou seja, apesar de conhecidas as alterações fisiológicas da gravidez, faltam dados objetivos sobre como essas alterações influenciam a função da MAP. Para isso, esse estudo visa avaliar as funções da MAP durante a gestação e comparar com o assoalho pélvico (AP) de nuligestas. Tratou-se de um estudo transversal, observacional e comparativo, realizado entre abril e julho de 2015. A população do estudo foi composta por 141 mulheres:36 nuligestas (Grupo C), 31 primigestas de primeiro trimestre (Grupo 1T), 42 de segundo (Grupo 2T) e 32 de terceiro (Grupo 3T). O AP foi avaliado mensurando os tamanhos do hiato genital(HG) e do corpo perineal(CP) e medindo a força da musculatura através da palpação bidigital(Pb), da perineometria(Pe) e da dinamometria(Din). O teste Levene foi aplicado para verificar homogeneidade das amostras em relação a idade, o teste de Kruskal-Wallis (ANOVA não-paramétrica) foi aplicado nas variáveis para avaliar diferença significativa em relação aos grupos (C,1T, 2T e 3T) e o teste U de Mann-Whitney, para comparação em pares. Para correlação das variáveis foi calculado o Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman. O nível de significância foi estabelecido em 0,05. Em relação as variáveis HG e CP, quando comparados os grupos, os menores valores foram observados no Grupo C (HG=1,75 cm e CP=2,5 cm) e maiores no Grupo 3T (HG=2,25 cm e CP=3,5 cm). Já em relação as variáveis de força (Pb, Pe e Din) a hipótese inicial do estudo foi confirmada, apresentando o grupo de nuligestas valores mais elevados (Pb=3,2; Pe=45,6 cmH2O e Din=1,2 kgf) de força em comparação ao grupo de primigestas de terceiro trimestre (Pb=2,1; Pe=17,3 cmH2O e Din=0,7 kgf). Na correlação entre as variáveis HG e CP, com as medidas de força, a variável HG não foi encontrada e o CP apresentou correlação negativa com Pe e Din (r = - 0,219 e r = - 0,228). Já comparando as variáveis Pb, Pe e Din, foi possível comprovar uma correlação positiva (Pb x Pe (r=0,757); Pe x Din (r=0,755) e Pb x Din (r=0,564). Para as variáveis HG e CP, os valores mais elevados no Grupo 3T eram esperados devido as alterações durante a gestação. A correlação positiva entre os métodos de avaliação de força (Pb, Pe e Din), comprovada por este estudo, fortaleceu os resultados encontrados e o presente trabalho pode concluir que há uma diferença significativa na força da MAP entre primigestas no terceiro trimestre de gestação e nuligestas, sugerindo a gestação como um fator de risco para redução da força do AP.Universidade Federal de UberlândiaBRPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeCiências da SaúdeUFUBernardes, Ana Paula Magalhães Resendehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4537812A7Baldon, Vanessa Santos Pereirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4284616E6Zanetti, Miriam Raquel Dinizhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127190T3Palmezoni, Vanessa Pinho2016-06-22T18:33:24Z2016-05-122016-06-22T18:33:24Z2016-02-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfPALMEZONI, Vanessa Pinho. O Impacto da gestação na função dos músculos do assoalho pélvico de primigestas. 2016. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlân, 2016. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.115https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12859http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.115porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2020-09-24T21:48:44Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/12859Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-09-24T21:48:44Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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