Avaliação da força dos músculos do assoalho pélvico e da função sexual de primigestas e nuligestas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Marília Duarte dos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18411
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2017.159
Resumo: Introduction: Hormonal changes and compensatory mechanisms generated during pregnancy can have negative effects on pelvic floor muscles (PFM), which may predispose to muscle weakness. And the PFM weakness, in turn, may impair the sexual function of these women in this period. Objective: To evaluate the relationship between the pelvic floor muscles strength and the sexual function of primigravid and non-pregnant women. Material and methods: Observational cross-sectional study. A sample consisting of 159 women, 81 primigravid and 78 non-pregnant women, who obeyed the following inclusion criteria: being non-pregnant nulliparous women or primigravid, with gestation from the 14th week of gestation, with a single fetus; and report at least one sexual relationship in the last four weeks. Exclusion criteria were: inability to contract the PFM, prior urogynecological surgery and urinary infection. PFM strength was assessed by vaginal palpation, quantified by the Modified Oxford Scale, and by vaginal squeeze pressure through Peritron™. Three voluntary maximum contractions sustained were performed for five seconds and one minute interval between them in each method. Sexual function was assessed using the Female Sexual Function Index (FSFI) questionnaire. Data were statistically analyzed using the SPSS V21 software, using the t, chi- square, Mann-Whiney and Spearman correlation tests. The data are expressed as median (range). Values of p<0.05 were considered significant. Results: Women with sexual dysfunction had lower PFM strength when compared to women without sexual dysfunction, vaginal palpation (2(1-4) and 4(2-5), p<0.001, respectively) and vaginal squeeze pressure (17.5(6.8-39) and 36.8(17-57.1), p<0.001, respectively). The primigravid group presented worse sexual function (FSFI total score: 25.7(14.6-32.4) and 30.6(14.6-36), p=0.004) and lower PFM strength (vaginal palpation: 3(1-4) and 4(1-5), p=0.006, vaginal squeeze pressure: 23(6.8-57.1) and 32.1(9.5-56.7), p<0.001) when compared to the non-pregnant women group. The second-trimester primigravid presented greater PFM strength and higher scores in the orgasm, excitation and pain domains, as well as in the FSFI total score when compared to the third trimester primigravid. A strong positive correlation was observed between the FSFI score and the PFM strength assessment methods. Conclusion: Women with sexual dysfunction had lower PFM strength. The primigravid presented worse sexual function and lower PFM strength when compared to the non-pregnant women. Primigravid in the second gestational trimester showed higher PFM strength and better sexual function than the primigravid in the third trimester. Women with higher FSFI scores had higher PFM strength. Keywords: Pregnant women. Muscle Strength. Pelvic floor muscles. Sexual function.
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A sample consisting of 159 women, 81 primigravid and 78 non-pregnant women, who obeyed the following inclusion criteria: being non-pregnant nulliparous women or primigravid, with gestation from the 14th week of gestation, with a single fetus; and report at least one sexual relationship in the last four weeks. Exclusion criteria were: inability to contract the PFM, prior urogynecological surgery and urinary infection. PFM strength was assessed by vaginal palpation, quantified by the Modified Oxford Scale, and by vaginal squeeze pressure through Peritron™. Three voluntary maximum contractions sustained were performed for five seconds and one minute interval between them in each method. Sexual function was assessed using the Female Sexual Function Index (FSFI) questionnaire. Data were statistically analyzed using the SPSS V21 software, using the t, chi- square, Mann-Whiney and Spearman correlation tests. The data are expressed as median (range). Values of p<0.05 were considered significant. Results: Women with sexual dysfunction had lower PFM strength when compared to women without sexual dysfunction, vaginal palpation (2(1-4) and 4(2-5), p<0.001, respectively) and vaginal squeeze pressure (17.5(6.8-39) and 36.8(17-57.1), p<0.001, respectively). The primigravid group presented worse sexual function (FSFI total score: 25.7(14.6-32.4) and 30.6(14.6-36), p=0.004) and lower PFM strength (vaginal palpation: 3(1-4) and 4(1-5), p=0.006, vaginal squeeze pressure: 23(6.8-57.1) and 32.1(9.5-56.7), p<0.001) when compared to the non-pregnant women group. The second-trimester primigravid presented greater PFM strength and higher scores in the orgasm, excitation and pain domains, as well as in the FSFI total score when compared to the third trimester primigravid. A strong positive correlation was observed between the FSFI score and the PFM strength assessment methods. Conclusion: Women with sexual dysfunction had lower PFM strength. The primigravid presented worse sexual function and lower PFM strength when compared to the non-pregnant women. Primigravid in the second gestational trimester showed higher PFM strength and better sexual function than the primigravid in the third trimester. Women with higher FSFI scores had higher PFM strength. Keywords: Pregnant women. Muscle Strength. Pelvic floor muscles. Sexual function.Dissertação (Mestrado)Introdução: As alterações hormonais e os mecanismos compensatórios gerados durante a gravidez podem desencadear efeitos negativos sobre os músculos do assoalho pélvico (MAP), podendo predispor a fraqueza muscular. E a fraqueza dos MAP, por sua vez, pode prejudicar a função sexual dessas mulheres nesse período. Objetivos: Avaliar a relação entre a força dos músculos do assoalho pélvico e a função sexual de primigestas e nuligestas. Material e métodos: Estudo observacional transversal. Amostra constituída por 159 mulheres, 81 primigestas e 78 nuligestas, que obedeceram aos seguintes critérios de inclusão: ser nuligesta ou primigesta, com gestação a partir da 14a semana de idade gestacional, com feto único; e relatar pelo menos uma relação sexual nas últimas quatro semanas. Os critérios de exclusão foram: inabilidade em contrair os MAP, cirurgia uroginecológica prévia e infecção urinária. Aforça dos MAP foi avaliada pela palpação vaginal, quantificada pela Escala de Oxford Modificada, e pela pressão de contração, através do Peritron™. Foram realizadas três contrações máximas voluntárias sustentadas por cinco segundos, e intervalo de um minuto entre elas em cada método. A função sexual foi avaliada por meio do questionário Female Sexual Function Index (FSFI). Os dados foram analisados estatisticamente por meio do software SPSS V21, através dos testes t, qui-quadrado, Mann-Whiney e correlação de Spearman. Os dados estão expressos em mediana (mínimo-máximo). Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: As mulheres com disfunção sexual apresentaram menor força dos MAP quando comparadas com as mulheres sem disfunção sexual, na palpação vaginal (2(1-4) e 4(2-5), p<0,001, respectivamente) e na pressão de contração (17,5(6,8-39) e 36,8(17-57,1), p<0,001, respectivamente). As primigestas apresentaram pior função sexual (escore total FSFI: 25,7(14,6-32,4) e 30,6(14,6-36), p=0,004) e menor força dos MAP (palpação vaginal: 3(1-4) e 4(1-5), p=0,006, pressão de contração: 23(6,8-57,1) e 32,1(9,5- 56,7), p<0,001) quando comparado com as nuligestas. As primigestas do segundo trimestre gestacional apresentaram maior força dos MAP e maior pontuação nos domínios orgasmo, excitação e dor, bem como na pontuação total do FSFI, quando comparadas com as primigestas do terceiro trimestre. Observou-se correlação positiva forte entre o escore do FSFI e os métodos de avaliação da força dos MAP. Conclusão: Mulheres com disfunção sexual apresentaram menor força dos MAP. As primigestas apresentaram pior função sexual e menor força dos MAP quando comparadas às nuligestas. Primigestas no segundo trimestre gestacional apresentaram maior força dos MAP e melhor função sexual que as primigestas no terceiro trimestre. Mulheres com maiores escores no FSFI apresentaram maior força dos MAP.Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeResende, Ana Paula Magalhãeshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4537812A7Sacomori, Cinarahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735281Z4Baldon, Vanessa Santos Pereirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4284616E6Santos, Marília Duarte dos2017-04-24T19:04:28Z2017-04-24T19:04:28Z2017-02-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSANTOS, Marília Duarte dos. Avaliação da força dos músculos do assoalho pélvico e da função sexual de primigestas e nuligestas. 2017. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2017.159https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18411http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2017.159porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2019-10-29T20:15:50Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/18411Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2019-10-29T20:15:50Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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