Comparação do EEG quantitativo para duas situações de estimulação cognitiva

• Autor(a) principal: Rodrigues, Amanda Luiza
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/30659
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA; CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Eletroencefalografia; Estado de Coma; Sedação profunda; Cuidados intensivos; Memória

O objetivo desse trabalho é analisar os sinais Eletroencefalográficos (EEG) de um paciente comatoso do sexo masculino, para poder observar as possíveis mudanças do EEG, que o mesmo pode apresentar com a simples presença física de um indivíduo pertencente à equipe técnica, responsável pelo cuidado do mesmo paciente. O registro desse paciente foi analisado quantitativamente utilizando os quantificadores Porcentagem de Contribuição de Potência (PCP), Coerência, Variação da Potência Cerebral (VPC) e Frequência Mediana (FM), e também, foram realizadas análises estatísticas utilizando cálculo descritivo, o teste não-paramétrico de Wilcoxon do Posto Sinalizado e o cálculo de Variação Percentual (VAP). Os resultados mostraram aumento de PCP na região temporal do cérebro, aumento de similaridade entre o hemisfério direito e hemisfério esquerdo na região Frontal e aumento de FM na região frontal para os ritmos cerebrais Beta, Gama e Super Gama quando a técnica estava dentro do quarto do paciente. Em relação ao teste de comparação realizado, o ritmo Teta para o quantificador PCP e os ritmos Gama e Super Gama para o quantificador Coerência, apresentaram maior quantidade de pares de eletrodos com valores significativos (p-valores < 0.05). Na Variação Percentual, nota-se que a variação máxima nos resultados para o PCP não ultrapassou a margem de 50%, e, para a Coerência, essa margem é bem maior, sendo 80%. Portanto, é possível dizer que a presença da técnica dentro do quarto do paciente no momento da gravação dos sinais EEG, provocou mudanças em seus sinais, comprovando que o que acontece ao redor do paciente pode interferir em suas respostas fisiológicas.