A discriminação da mulher no mercado de trabalho: a licença parental como agenda para igualdade de gênero
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19453 |
Resumo: | Dos tempos que remontam à Grécia Antiga aos dias atuais é possível traçar a história das mulheres e visualizar que elas têm sido, ao longo da história, condicionadas aos serviços domésticos e familiares, cabendo-lhes somente os espaços privados do lar. Essa posição é conflituosa com seu pleno exercício profissional, fenômeno intensificado a partir do final do século XVIII, quando a industrialização e o capitalismo reconheceram sua força produtiva. A inserção no mercado de trabalho não foi pacífica ou igualitária e se fizeram necessárias diversas leis de proteção à maternidade para evitar que a mulher fosse discriminada e preterida no emprego. Contudo, a mera regulamentação dos direitos não garante a isonomia entre os gêneros, pois a própria legislação protetiva ajuda a manter a divisão sexual do trabalho ao reforçar o discurso do amor materno, dando à mulher 120 dias de licença maternidade enquanto ao pai cabem 5 dias legalmente previstos. A repartição desigual desestimula a paternidade ativa e responsável, além de reforçar que a mulher é incumbida dos afazeres domésticos, motivo pelo qual não pode se dedicar o suficiente à vida profissional e, por isso, enfrenta discriminação no mercado de trabalho. Em um Estado cuja norma Constitucional prevê a igualdade dos indivíduos e a não discriminação em razão de sexo, mostra-se fundamental o desenvolvimento de políticas para equilibrar a situação, como é o caso da licença parental. |
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2017-08-14T13:54:59Z2017-08-14T13:54:59Z2017-07-24LEMES, Juliana de Melo. A discriminação da mulher no mercado de trabalho: a licença parental como agenda para igualdade de gênero. 2017. 79 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19453Dos tempos que remontam à Grécia Antiga aos dias atuais é possível traçar a história das mulheres e visualizar que elas têm sido, ao longo da história, condicionadas aos serviços domésticos e familiares, cabendo-lhes somente os espaços privados do lar. Essa posição é conflituosa com seu pleno exercício profissional, fenômeno intensificado a partir do final do século XVIII, quando a industrialização e o capitalismo reconheceram sua força produtiva. A inserção no mercado de trabalho não foi pacífica ou igualitária e se fizeram necessárias diversas leis de proteção à maternidade para evitar que a mulher fosse discriminada e preterida no emprego. Contudo, a mera regulamentação dos direitos não garante a isonomia entre os gêneros, pois a própria legislação protetiva ajuda a manter a divisão sexual do trabalho ao reforçar o discurso do amor materno, dando à mulher 120 dias de licença maternidade enquanto ao pai cabem 5 dias legalmente previstos. A repartição desigual desestimula a paternidade ativa e responsável, além de reforçar que a mulher é incumbida dos afazeres domésticos, motivo pelo qual não pode se dedicar o suficiente à vida profissional e, por isso, enfrenta discriminação no mercado de trabalho. Em um Estado cuja norma Constitucional prevê a igualdade dos indivíduos e a não discriminação em razão de sexo, mostra-se fundamental o desenvolvimento de políticas para equilibrar a situação, como é o caso da licença parental.From the times that go back to Ancient Greece to the present day it is possible to trace the history of women and to see that they have been, throughout history, conditioned to domestic and family services, with only the private spaces of the home. This position is in conflict with its full professional practice, a phenomenon intensified at the end of the eighteenth century, when industrialization and capitalism recognized their productive force. The entry of women into the labor market was not peaceful or egalitarian and several maternity protection laws were necessary to prevent women from being discriminated against and deprived of their employment due to their biological characteristics. However, mere regulation of rights does not guarantee equality between genders, since the protective legislation itself helps to maintain the sexual division of labor by reinforcing the discourse of maternal love, giving the woman 120 days of maternity leave while the father has only 5 days legally expected. Unequal distribution discourages active and responsible parenthood, as well as reinforcing the fact that women are in charge of domestic care, which is why they can not devote enough time to working life and, therefore, face discrimination in the labor market. In a state whose constitutional norm provides for equality of individuals and non-discrimination on grounds of sex, it is essential to develop policies to balance the situation, such as parental leave.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)porUniversidade Federal de UberlândiaDireitoBrasilCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASIgualdade de gêneroMercado de trabalhoDiscriminaçãoLicença-maternidadeLicença-paternidadeLicença-parentalA discriminação da mulher no mercado de trabalho: a licença parental como agenda para igualdade de gêneroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisOrlandini, Marcia Leonora Santos RegisOliveira, Neiva FláviaLemes, Juliana de Melo79info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUTHUMBNAILDiscriminacaoMulherMercado.pdf.jpgDiscriminacaoMulherMercado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1256https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19453/5/DiscriminacaoMulherMercado.pdf.jpge2014bd8fc58b826ec7a21033b9c325eMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19453/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52ORIGINALDiscriminacaoMulherMercado.pdfDiscriminacaoMulherMercado.pdfapplication/pdf886271https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19453/3/DiscriminacaoMulherMercado.pdff676d1f8fdbcb0db8390fed7b8afe6b9MD53TEXTDiscriminacaoMulherMercado.pdf.txtDiscriminacaoMulherMercado.pdf.txtExtracted texttext/plain202507https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19453/4/DiscriminacaoMulherMercado.pdf.txt4aced1ac60452c77deab2c3890a9e47fMD54123456789/194532017-08-16 03:02:31.948oai:repositorio.ufu.br:123456789/19453w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2017-08-16T06:02:31Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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