O risco de respirar: os rastros da ansiedade e a improvisação em dança no entremeio do caótico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dantas, Jessica Lana de Gois Wanderley
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34126
https://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.394
Resumo: Nesta dissertação investigo sobre os estados corporais de um corpo no caos como potência para experimentação e criação da cena, investigando para isso os movimentos de um corpo em situação de crise de ansiedade. A hipótese que norteou esse trabalho assume que dançar o estado corporal no caos, olhando para a crise, promove um território para a investigação e a criação na improvisação em dança. Desta maneira, investiguei os sintomas que surgem no meu corpo durante a alteração ansiosa, tentando encontrar os seus desdobramentos e quais movimentos posso compor na improvisação. Assim, esta foi uma pesquisa prática de experiência e criação, que apresentou como objeto de estudo o meu corpo em colapso, utilizando do caos como dispositivo para dançar. Tive como objetivo experimentar a ansiedade em laboratórios de movimento, e compor uma improvisação denominada de “Respire”, compreendendo, durante o processo, que caos é potência que possibilita novas movimentações diante das marcas que carrego no corpo. Neste trabalho, não olhei para o caos e a crise na perspectiva de cura ou arte terapia. Aqui, caos e crise são disparadores da minha relação com o mundo e dança-los é o movimento que faço para sobreviver. A partir de certa ideia de corpo idealizado, muito imposto socialmente, em que a razão é aceita e os sentimentos são traços de fraqueza, estudar a força do caos e da crise é um posicionamento, principalmente diante de uma pandemia viral como a que vivemos no momento da finalização deste estudo. Com isso, esse trabalho defende uma perspectiva de pesquisa que fala das próprias narrativas, e reconhece o conhecimento que surge no corpo, reafirmando o lugar da arte como ciência, e mais específico, da minha narrativa enquanto artista nordestina. Para esse estudo acontecer, me amparei na metodologia somática-performativa, da pesquisadora Ciane Fernandes, que defende a pesquisa que responde suas questões movendo, e que toma toda sua produção e escrita como uma performance. Assim, esta dissertação foi dividida em três capítulos: o primeiro apresenta o resultado do levantamento bibliográfico a partir do trabalho de autores que conversam sobre corpo, estado corporal, sobrevivência, sintomas da ansiedade, a noção de sentimento e as diferentes perspectivas do caos, além de ideias sobre improvisação em dança, investigação e prática. No capítulo dois encontra-se a descrição dos laboratórios de movimentação, que ocorreram de 2018 até o primeiro semestre de 2021, relacionando os sintomas ao movimento. Por fim, finalizo abordando o processo de criação de “respire”, uma prática que contempla a improvisação e as experiências descritas no capítulo dois e discutidas a partir dos conceitos indicados no primeiro capítulo. Nas considerações transitórias, destaco a importância do olhar para a experiência como investigação científica e do papel da arte na compreensão do real, também a relevância da improvisação em dança como uma dança que propõe o risco do autoconhecimento. Além disso, depois de me dispor a abraçar o caótico, foi perceptível imaginar um desdobramento desta pesquisa observando outros corpos. Suponho legível a experimentação do caos tanto para a criação de espetáculos em grupo, quanto para um caminho clínico, em uma pesquisa na área da saúde.
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spelling 2022-02-16T15:12:04Z2022-02-16T15:12:04Z2021-06-25DANTAS, Jessica Lana de Gois Wanderley. O risco de respirar: os rastros da ansiedade e a improvisação em dança no entremeio do caótico. 2021. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.394.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34126https://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.394Nesta dissertação investigo sobre os estados corporais de um corpo no caos como potência para experimentação e criação da cena, investigando para isso os movimentos de um corpo em situação de crise de ansiedade. A hipótese que norteou esse trabalho assume que dançar o estado corporal no caos, olhando para a crise, promove um território para a investigação e a criação na improvisação em dança. Desta maneira, investiguei os sintomas que surgem no meu corpo durante a alteração ansiosa, tentando encontrar os seus desdobramentos e quais movimentos posso compor na improvisação. Assim, esta foi uma pesquisa prática de experiência e criação, que apresentou como objeto de estudo o meu corpo em colapso, utilizando do caos como dispositivo para dançar. Tive como objetivo experimentar a ansiedade em laboratórios de movimento, e compor uma improvisação denominada de “Respire”, compreendendo, durante o processo, que caos é potência que possibilita novas movimentações diante das marcas que carrego no corpo. Neste trabalho, não olhei para o caos e a crise na perspectiva de cura ou arte terapia. Aqui, caos e crise são disparadores da minha relação com o mundo e dança-los é o movimento que faço para sobreviver. 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Assim, esta dissertação foi dividida em três capítulos: o primeiro apresenta o resultado do levantamento bibliográfico a partir do trabalho de autores que conversam sobre corpo, estado corporal, sobrevivência, sintomas da ansiedade, a noção de sentimento e as diferentes perspectivas do caos, além de ideias sobre improvisação em dança, investigação e prática. No capítulo dois encontra-se a descrição dos laboratórios de movimentação, que ocorreram de 2018 até o primeiro semestre de 2021, relacionando os sintomas ao movimento. Por fim, finalizo abordando o processo de criação de “respire”, uma prática que contempla a improvisação e as experiências descritas no capítulo dois e discutidas a partir dos conceitos indicados no primeiro capítulo. Nas considerações transitórias, destaco a importância do olhar para a experiência como investigação científica e do papel da arte na compreensão do real, também a relevância da improvisação em dança como uma dança que propõe o risco do autoconhecimento. Além disso, depois de me dispor a abraçar o caótico, foi perceptível imaginar um desdobramento desta pesquisa observando outros corpos. Suponho legível a experimentação do caos tanto para a criação de espetáculos em grupo, quanto para um caminho clínico, em uma pesquisa na área da saúde.In this dissertation, I investigate the features of the body in chaos as a tool for experimentation and creation of the scene, thus, investigating the movements of a body in a situation of anxiety crisis. The hypothesis that guided this work assumes that dancing the body state in chaos, looking at the crisis, promotes a territory for investigation and creation in dance improvisation. In this way, I investigated the symptoms that appear in my body during the anxious changes, trying to find their consequences and what movements I can compose in improvisation. So, this was a practical research of experience and creation, which presented as an object of study my collapsing body, using chaos as a device for dancing. My objective was to experience anxiety in movement laboratories and, with this, compose an improvisation entitled “Respire”, understanding, during the process, that chaos is a power that enables new movements in the face of the marks I carry on my body. In this work, I did not look at chaos and crisis from the perspective of healing or art therapy. Here, chaos and crisis trigger my relationship with the world, and dancing it is the movement I make to survive. From a certain idea of an idealized body, very socially imposed, in which reason is accepted and feelings are traits of weakness, studying the strength of chaos and crisis is a position, especially in the face of a viral pandemic like the one we are experiencing in time of completion of this study. Thus, this work defends a research perspective that speaks of the narratives themselves, and legitimate the knowledge that appears in the body, reaffirming the place of art as a science, and more specifically, of my narrative as a northeastern artist. For this study to happen, I relied on the somatic-performative methodology, by researcher Ciane Fernandes, who defends research that answers her questions by moving, and that takes all her production and writing as a performance. Thus, this dissertation was divided into three chapters: the first presents the result of the bibliographic survey based on the work of authors who talk about body, body state, survival, anxiety symptoms, the notion of feeling and the different perspectives of chaos, in addition to ideas on dance improvisation, research and practice. In chapter two, there is a description of the movement laboratories, which took place from 2018 to the first half of 2021, relating symptoms to movement. Finally, I conclude by approaching the process of creating “Respire”, a practice that includes improvisation and the experiences described in chapter two and discussed based on the concepts indicated in the first chapter. In transitory considerations, I highlight the importance of looking at experience as a scientific investigation and the role of art in understanding reality, as well as the relevance of improvisation in dance as a dance that poses the risk of self-knowledge. Furthermore, after being willing to embrace the chaotic, it was noticeable to imagine an unfolding of this research by observing other bodies. I suppose the experimentation of chaos is legible both for the creation of group shows, and for a clinical path, in research in the health area.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Artes CênicasBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::DANCATeatroArtes cênicasDança na arteAnsiedadeAnxietyCaosChaosEstado CorporalBody StateImprovisação em DançaImprovisation in DanceO risco de respirar: os rastros da ansiedade e a improvisação em dança no entremeio do caóticoThe risk of breathing: traces of anxiety and dance improvisation in between of chaos.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMolina, Alexandre Joséhttp://lattes.cnpq.br/8400058869882123Ramos, Jarbas Siqueirahttp://lattes.cnpq.br/8633520438663625Santana, Ivani Lucia Oliveira dehttp://lattes.cnpq.br/1331182190350647http://lattes.cnpq.br/3727503960658812Dantas, Jessica Lana de Gois Wanderley176108354675reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34126/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34126/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53ORIGINALRiscodeRespirar.pdfRiscodeRespirar.pdfapplication/pdf6323484https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34126/4/RiscodeRespirar.pdfbf0cef3137a37eb2f3055aeaf03e3f7bMD54TEXTRiscodeRespirar.pdf.txtRiscodeRespirar.pdf.txtExtracted texttext/plain300487https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34126/5/RiscodeRespirar.pdf.txt5629e5261775c8da988d9d78299d19dfMD55THUMBNAILRiscodeRespirar.pdf.jpgRiscodeRespirar.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1236https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34126/6/RiscodeRespirar.pdf.jpgba08fff038a42dc2cb2198eefb830b6cMD56123456789/341262022-02-17 03:23:28.318oai:repositorio.ufu.br:123456789/34126w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2022-02-17T06:23:28Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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