Estudos de métodos para avaliação da digestibilidade in vitro de alimentos para ruminantes
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10520 |
Resumo: | Essa dissertação foi elaborada com base em dois experimentos. No primeiro experimento objetivou-se comparar as digestibilidades in vitro da matéria seca (DIVMS) e da fibra em detergente neutro (DIVFDN) com uso de duas soluções tampão (Kansas e McDougall) adicionadas ou não de ureia. Para as estimativas das digestibilidades, 25 forragens e 25 concentrados foram avaliados utilizando-se a fermentadora artificial TE-150 e filter bags de tecido não-tecido (100 g/m2). Para avaliação da capacidade de tamponamento, pH e concentração de nitrogênio amoniacal (NH3) das combinações das soluções tampão e a adição ou não de ureia foram utilizadas amostras de feno de Tifton 85 e fubá de milho avaliadas em sete tempos de incubação. Interação entre tampão e uso de ureia foi observada para as DIVMS e DIVFDN de forragens (P<0,04), com valores superiores com uso do tampão de McDougall adicionado de ureia (P<0,05). Nas amostras de concentrado, não foram observadas interações (P>0,10), porém valores superiores foram observados com uso do tampão de McDougall (P<0,01). Em geral, as repetibilidades foram melhores com uso do tampão de McDougall, enquanto a adição de ureia reduziu o desvio-padrão entre amostras. Observou-se interação entre tampão e ureia para os valores de pH e concentração de nitrogênio amoniacal, com valores inferiores de pH com uso do tampão de Kansas (P<0,01) para forragem e concentrado, e elevação dos valores ao adicionar ureia (P<0,01); enquanto a concentração de NH3 foi superior com adição de ureia para ambos os tampões (P<0,02) para forragem e concentrado. Conclui-se que o uso da solução tampão de McDougall propicia condições de meio mais adequadas ao crescimento e que a utilização de ureia tende a reduzir o poder discriminatório entre amostras. No segundo experimento objetivou-se estudar os efeitos associativos entre forragens e entre forragem e concentrados sobre a DIVMS e a DIVFDN. O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa, foram avaliados os efeitos associativos entre cana-de-açúcar, silagem de milho e feno de Tifton 85 em duas condições de incubação (isolada ou em conjunto). Na segunda etapa, foram avaliados os efeitos associativos da cana-de-açúcar incubada em conjunto com farelo de soja e/ou milho sobre as estimativas de digestibilidade da cana-de-açúcar. As digestibilidades in vitro foram avaliadas por intermédio de fermentadora artificial TE-150 e filter bags de tecido não-tecido, com uso da solução tampão de McDougall. Na primeira etapa, observou-se efeito associativo (P<0,05) entre forragem e condição de incubação, com valores de DIVMS e DIVFDN superiores para cana-de-açúcar e inferiores para silagem de milho quando as amostras foram incubadas em conjunto. Não foi observado efeito associativo evidente (P>0,57) sobre as estimativas de digestibilidade para as amostras de feno de Tifton 85 nas diferentes condições de incubação. Na segunda etapa, observou-se efeito associativo (P<0,05) entre forragem e condição de incubação, com redução das estimativas de digestibilidade quando a cana-de-açúcar foi incubada com milho. Nas condições de incubação da cana-de-açúcar com farelo de soja ou farelo de soja e milho, não foram observadas variações (P>0,05) na DIVMS e DIVFDN. Conclui-se que a incubação de alimentos de forma conjunta, utilizando-se fermentadoras artificiais, implica na ocorrência de efeitos associativos, podendo alterar as estimativas de digestibilidade in vitro dos alimentos. |
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Silva, Polyana Pizzi Rotta Costa eValadares Filho, Sebastião de CamposCamacho, Larissa Frotahttp://lattes.cnpq.br/7447109667775590Detmann, Edenio2017-06-05T12:23:29Z2017-06-05T12:23:29Z2017-02-23CAMACHO, Larissa Frota. Estudos de métodos para avaliação da digestibilidade in vitro de alimentos para ruminantes. 2017. 42f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10520Essa dissertação foi elaborada com base em dois experimentos. No primeiro experimento objetivou-se comparar as digestibilidades in vitro da matéria seca (DIVMS) e da fibra em detergente neutro (DIVFDN) com uso de duas soluções tampão (Kansas e McDougall) adicionadas ou não de ureia. Para as estimativas das digestibilidades, 25 forragens e 25 concentrados foram avaliados utilizando-se a fermentadora artificial TE-150 e filter bags de tecido não-tecido (100 g/m2). Para avaliação da capacidade de tamponamento, pH e concentração de nitrogênio amoniacal (NH3) das combinações das soluções tampão e a adição ou não de ureia foram utilizadas amostras de feno de Tifton 85 e fubá de milho avaliadas em sete tempos de incubação. Interação entre tampão e uso de ureia foi observada para as DIVMS e DIVFDN de forragens (P<0,04), com valores superiores com uso do tampão de McDougall adicionado de ureia (P<0,05). Nas amostras de concentrado, não foram observadas interações (P>0,10), porém valores superiores foram observados com uso do tampão de McDougall (P<0,01). Em geral, as repetibilidades foram melhores com uso do tampão de McDougall, enquanto a adição de ureia reduziu o desvio-padrão entre amostras. Observou-se interação entre tampão e ureia para os valores de pH e concentração de nitrogênio amoniacal, com valores inferiores de pH com uso do tampão de Kansas (P<0,01) para forragem e concentrado, e elevação dos valores ao adicionar ureia (P<0,01); enquanto a concentração de NH3 foi superior com adição de ureia para ambos os tampões (P<0,02) para forragem e concentrado. Conclui-se que o uso da solução tampão de McDougall propicia condições de meio mais adequadas ao crescimento e que a utilização de ureia tende a reduzir o poder discriminatório entre amostras. No segundo experimento objetivou-se estudar os efeitos associativos entre forragens e entre forragem e concentrados sobre a DIVMS e a DIVFDN. O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa, foram avaliados os efeitos associativos entre cana-de-açúcar, silagem de milho e feno de Tifton 85 em duas condições de incubação (isolada ou em conjunto). Na segunda etapa, foram avaliados os efeitos associativos da cana-de-açúcar incubada em conjunto com farelo de soja e/ou milho sobre as estimativas de digestibilidade da cana-de-açúcar. As digestibilidades in vitro foram avaliadas por intermédio de fermentadora artificial TE-150 e filter bags de tecido não-tecido, com uso da solução tampão de McDougall. Na primeira etapa, observou-se efeito associativo (P<0,05) entre forragem e condição de incubação, com valores de DIVMS e DIVFDN superiores para cana-de-açúcar e inferiores para silagem de milho quando as amostras foram incubadas em conjunto. Não foi observado efeito associativo evidente (P>0,57) sobre as estimativas de digestibilidade para as amostras de feno de Tifton 85 nas diferentes condições de incubação. Na segunda etapa, observou-se efeito associativo (P<0,05) entre forragem e condição de incubação, com redução das estimativas de digestibilidade quando a cana-de-açúcar foi incubada com milho. Nas condições de incubação da cana-de-açúcar com farelo de soja ou farelo de soja e milho, não foram observadas variações (P>0,05) na DIVMS e DIVFDN. Conclui-se que a incubação de alimentos de forma conjunta, utilizando-se fermentadoras artificiais, implica na ocorrência de efeitos associativos, podendo alterar as estimativas de digestibilidade in vitro dos alimentos.This dissertation was based on two experiments. In the first experiment the aim was to compare the in vitro digestibility of dry matter (DMIVD) and neutral detergent fiber (NDFIVD) using two buffer solutions (Kansas and McDougall) with or without addition of urea. For the digestibility estimates, 25 forages and 25 concentrates were evaluated using the artificial fermenter TE-150 and non-woven filter bags (100 g / m2). Samples of Tifton 85 hay and ground corn were evaluated in seven incubation times to evaluate the buffering capacity, pH and ammoniacal nitrogen concentration of the combinations of the buffer solutions and the addition or not of urea. Interaction between buffer and urea was observed for DMIVD and NDFIVD of forages (P<0.04), with greater values using McDougall's buffer with urea (P<0.05). For the concentrate samples, no interactions were observed (P>0.10), but greater values were observed using McDougall's buffer (P<0.01). Generally, repeatability was improved using McDougall's buffer, while the urea addition decrease the standard deviation among samples. Interaction between buffer and urea was observed for pH and ammoniacal nitrogen concentration, where lower values of pH were observed using Kansas buffer (P<0.01) for forage and concentrate and increased values when urea was added (P<0.01); whereas NH3 concentration was greater with urea addition (P<0.02) for both forage and concentrate. In summary, it is concluded that the McDougall’s buffer allows a better medium for microbial growth. Urea addition tends to decrease the power of discrimination among samples. In the second experiment the aim was to study the associative effects among forages and between forage and concentrates on the DMIVD and NDFIVD. The study was divided into two steps. In the first step, associative effects among sugarcane, corn silage and Tifton 85 hay under two incubation conditions (isolated or together) were evaluated. In the second step, associative effects of sugarcane incubated together with soybean meal and, or ground corn on the sugarcane digestibility were evaluated. These evaluations were performed using an artificial fermenter TE-150, non-woven textile filter bags, and McDougall buffer solution. In the first step, associative effect between sugarcane and corn silage was observed (P<0.05) on both DMIVD and NDFIVD, where digestibilities of sugarcane and corn silage were increased and descreased, respectivelly, when incubated together. The samples of Tifton 85 hay did not present differences (P>0.57) on DMIVD and NDFIVD when evaluated isolated or together. In the second step, associative effects between forage and concentrates were detected (P<0.05). Sugarcane digestibility was depressed (P<0.05) by incubation with ground corn, but it was not affected when incubated with soybean meal or soybean meal and ground corn. Therefore, it is concluded that there are associative effects feeds when in vitro digestibility is evaluated using artificial fermenters.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaRuminantes - Alimentação e raçõesDigestão - RuminantesCiências AgráriasZootecniaNutrição e Alimentação AnimalEstudos de métodos para avaliação da digestibilidade in vitro de alimentos para ruminantesStudies on methods for evaluating the in vitro digestibility of feeds for ruminantsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em ZootecniaViçosa - MG2017-02-23Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf965428https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10520/1/texto%20completo.pdf266997feac24581ff3723958c355c249MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10520/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3494https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10520/3/texto%20completo.pdf.jpg5755a17647f039058885477ddb103393MD53123456789/105202017-06-05 23:00:27.997oai:locus.ufv.br:123456789/10520Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-06T02:00:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Essa dissertação foi elaborada com base em dois experimentos. No primeiro experimento objetivou-se comparar as digestibilidades in vitro da matéria seca (DIVMS) e da fibra em detergente neutro (DIVFDN) com uso de duas soluções tampão (Kansas e McDougall) adicionadas ou não de ureia. Para as estimativas das digestibilidades, 25 forragens e 25 concentrados foram avaliados utilizando-se a fermentadora artificial TE-150 e filter bags de tecido não-tecido (100 g/m2). Para avaliação da capacidade de tamponamento, pH e concentração de nitrogênio amoniacal (NH3) das combinações das soluções tampão e a adição ou não de ureia foram utilizadas amostras de feno de Tifton 85 e fubá de milho avaliadas em sete tempos de incubação. Interação entre tampão e uso de ureia foi observada para as DIVMS e DIVFDN de forragens (P<0,04), com valores superiores com uso do tampão de McDougall adicionado de ureia (P<0,05). Nas amostras de concentrado, não foram observadas interações (P>0,10), porém valores superiores foram observados com uso do tampão de McDougall (P<0,01). Em geral, as repetibilidades foram melhores com uso do tampão de McDougall, enquanto a adição de ureia reduziu o desvio-padrão entre amostras. Observou-se interação entre tampão e ureia para os valores de pH e concentração de nitrogênio amoniacal, com valores inferiores de pH com uso do tampão de Kansas (P<0,01) para forragem e concentrado, e elevação dos valores ao adicionar ureia (P<0,01); enquanto a concentração de NH3 foi superior com adição de ureia para ambos os tampões (P<0,02) para forragem e concentrado. Conclui-se que o uso da solução tampão de McDougall propicia condições de meio mais adequadas ao crescimento e que a utilização de ureia tende a reduzir o poder discriminatório entre amostras. No segundo experimento objetivou-se estudar os efeitos associativos entre forragens e entre forragem e concentrados sobre a DIVMS e a DIVFDN. O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa, foram avaliados os efeitos associativos entre cana-de-açúcar, silagem de milho e feno de Tifton 85 em duas condições de incubação (isolada ou em conjunto). Na segunda etapa, foram avaliados os efeitos associativos da cana-de-açúcar incubada em conjunto com farelo de soja e/ou milho sobre as estimativas de digestibilidade da cana-de-açúcar. As digestibilidades in vitro foram avaliadas por intermédio de fermentadora artificial TE-150 e filter bags de tecido não-tecido, com uso da solução tampão de McDougall. Na primeira etapa, observou-se efeito associativo (P<0,05) entre forragem e condição de incubação, com valores de DIVMS e DIVFDN superiores para cana-de-açúcar e inferiores para silagem de milho quando as amostras foram incubadas em conjunto. Não foi observado efeito associativo evidente (P>0,57) sobre as estimativas de digestibilidade para as amostras de feno de Tifton 85 nas diferentes condições de incubação. Na segunda etapa, observou-se efeito associativo (P<0,05) entre forragem e condição de incubação, com redução das estimativas de digestibilidade quando a cana-de-açúcar foi incubada com milho. Nas condições de incubação da cana-de-açúcar com farelo de soja ou farelo de soja e milho, não foram observadas variações (P>0,05) na DIVMS e DIVFDN. Conclui-se que a incubação de alimentos de forma conjunta, utilizando-se fermentadoras artificiais, implica na ocorrência de efeitos associativos, podendo alterar as estimativas de digestibilidade in vitro dos alimentos. |
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