Experience with the association of volatiles with food does not affect response in three insect predators

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedrosa, Aline Rodrigues Pôrto
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3965
Resumo: Predadores e parasitóides de artrópodes herbívoros utilizam vários odores durante a busca por presas, tal como feromônios sexuais e de agregação de suas vítimas, assim como voláteis de plantas cuja produção é induzida pela herbivoria. Insetos são capazes de detectar uma vasta gama de compostos orgânicos voláteis e as misturas são percebidas diferentemente da compilação dos compostos individuais. Predadores têm que lidar com uma variedade de misturas de voláteis associados as suas presas, pois as misturas de voláteis variam em sua composição dentre as espécies de plantas hospedeiras e de herbívoros. Como predadores generalistas enfrentam uma grande variação nas pistas voláteis associadas à presença de presa e a disponibilidade de presas pode variar durante a vida dos predadores, é improvável que predadores possuam uma resposta inata para todas as misturas de voláteis. Aprender a associar diferentes misturas de odores com a ocorrência de presas pode reduzir o tempo e a energia despendidos na busca por presas adequadas. Esse trabalho teve como objetivo estudar a capacidade de aprendizado olfativo de predadores. Foi investigado se a resposta de Podisus nigrispinus, Cycloneda sanguinea e larvas de Ceraeochrysa cubana; a uma mistura de voláteis, inicialmente desconhecida por eles, aumentava após a experiência prévia com essa mistura de voláteis associada à disponibilidade de alimento. O estímulo condicionado (mistura de voláteis) e o estímulo não-condicionado (alimento) foram pareados ou diariamente ou continuamente. A resposta dos predadores aos voláteis do óleo de menta ou do ar limpo foi testada em um olfatômetro de tubo-Y. Ceraeochrysa cubana foi repelido pelos voláteis do óleo de menta quando entrou em contato com essa mistura previamente. No entanto, os odores do óleo de menta não foram nem atrativos nem repelentes para C. cubana, C. sanguinea e P. nigrispinus após treinamentos contínuos. Escolhas sequenciais, com reforços após cada teste, não modificaram a resposta dos predadores. Os resultados sugerem que nenhum dos predadores testados mudou sua resposta a voláteis do óleo de menta após experiência com essa mistura e ovos de Diatraea saccharalis durante os três dias de treinamento seqüencial. Experimentos mais extensos são necessários para concluir se P. nigrispinus, C. sanguinea e C. cubana são capazes de aprender associações.
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Dissertação (Mestrado em Ciência entomológica; Tecnologia entomológica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2012.http://locus.ufv.br/handle/123456789/3965Predadores e parasitóides de artrópodes herbívoros utilizam vários odores durante a busca por presas, tal como feromônios sexuais e de agregação de suas vítimas, assim como voláteis de plantas cuja produção é induzida pela herbivoria. Insetos são capazes de detectar uma vasta gama de compostos orgânicos voláteis e as misturas são percebidas diferentemente da compilação dos compostos individuais. Predadores têm que lidar com uma variedade de misturas de voláteis associados as suas presas, pois as misturas de voláteis variam em sua composição dentre as espécies de plantas hospedeiras e de herbívoros. Como predadores generalistas enfrentam uma grande variação nas pistas voláteis associadas à presença de presa e a disponibilidade de presas pode variar durante a vida dos predadores, é improvável que predadores possuam uma resposta inata para todas as misturas de voláteis. Aprender a associar diferentes misturas de odores com a ocorrência de presas pode reduzir o tempo e a energia despendidos na busca por presas adequadas. Esse trabalho teve como objetivo estudar a capacidade de aprendizado olfativo de predadores. Foi investigado se a resposta de Podisus nigrispinus, Cycloneda sanguinea e larvas de Ceraeochrysa cubana; a uma mistura de voláteis, inicialmente desconhecida por eles, aumentava após a experiência prévia com essa mistura de voláteis associada à disponibilidade de alimento. O estímulo condicionado (mistura de voláteis) e o estímulo não-condicionado (alimento) foram pareados ou diariamente ou continuamente. A resposta dos predadores aos voláteis do óleo de menta ou do ar limpo foi testada em um olfatômetro de tubo-Y. Ceraeochrysa cubana foi repelido pelos voláteis do óleo de menta quando entrou em contato com essa mistura previamente. No entanto, os odores do óleo de menta não foram nem atrativos nem repelentes para C. cubana, C. sanguinea e P. nigrispinus após treinamentos contínuos. Escolhas sequenciais, com reforços após cada teste, não modificaram a resposta dos predadores. Os resultados sugerem que nenhum dos predadores testados mudou sua resposta a voláteis do óleo de menta após experiência com essa mistura e ovos de Diatraea saccharalis durante os três dias de treinamento seqüencial. Experimentos mais extensos são necessários para concluir se P. nigrispinus, C. sanguinea e C. cubana são capazes de aprender associações.Predators and parasitoids of herbivorous arthropods use various odours when searching for prey, such as the sex and aggregation pheromones of their victims, as well as the plant volatiles, which production is induced upon herbivory. Insects can detect a wide range of volatile organic compounds, and blends are perceived differently than a compilation of individual compounds. Predators have to deal with a variety of volatile blends associated with their prey since volatile blends vary in their composition among host plant and herbivore species. Because generalist predators face a large variation in volatile cues associated with the presence of prey and prey availability can vary during the lifetime of predators, it is unlike that predators have an innate response to all volatile mixtures. Learning to associate different odour blends with the occurrence of prey could decrease the amount of energy and time spent in searching for a suitable prey. This work aimed to study the olfactory learning ability of predators. I studied whether the response of Ceraeochrysa cubana larvae, Podisus nigrispinus and Cycloneda sanguinea adults to a volatile blend with which they were unfamiliar increased after previous experience in which this blend was associated with food availability.The conditioned stimulus (volatile blends) and unconditioned stimulus (food) were paired either daily or continuously. The response of predators to volatiles of mint oil or clean air was tested using an Y-tube olfactometer. Ceraeochrysa cubana were repelled by mint oil volatiles after previous experience with this blend. However, mint oil odours were nor attractive neither repellent for C. cubana, C. sanguinea and P. nigrispinus after continuous experience. Sequential choices, with reinforcements after each test, did not change the response of the predators. My results suggest that none of these predators change their response to mint oil volatiles after experience with this blend and Diatraea saccharalis eggs within three days of sequential training. More extensive experiments are needed to conclude if P. nigrispinus, C. sanguinea and C. cubana are capable of associative learning.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicoapplication/pdfengUniversidade Federal de ViçosaMestrado em EntomologiaUFVBRCiência entomológica; Tecnologia entomológicaLearningRepellenceAtractionHabituationAprendizagemRepelênciaatraçãoHabituaçãoCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOSSANIDADE::ENTOMOLOGIA AGRICOLAExperience with the association of volatiles with food does not affect response in three insect predatorsExperiência com voláteis associados ao alimento não afeta a resposta de três insetos predadoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdfapplication/pdf927098https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/3965/1/texto%20completo.pdfca6d839df131489e23cfb1c3565608ceMD51TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain118403https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/3965/2/texto%20completo.pdf.txtf89f6ee6c3f98c5673521fb89e0967aeMD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3547https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/3965/3/texto%20completo.pdf.jpgcd151e1157449a01614485b95bee235cMD53123456789/39652016-04-09 23:11:29.973oai:locus.ufv.br:123456789/3965Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-10T02:11:29LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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