Nível de atividade física, comportamento sedentário e os componentes da síndrome metabólica em indivíduos com Síndrome de Down

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lobato, Liana do Vale Reis
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6451
Resumo: Nas populações com deficiência existe um cenário de inatividade física, seja pela falta de incentivo por parte dos familiares, que por vezes desconhecem os benefícios da atividade física e qual seria mais adequada para seu filho, seja pela falta de acesso a essa prática ou mesmo pela própria dificuldade imposta pela deficiência. A inatividade física pode tornar essa população mais suscetível a problemas de saúde associados a esse quadro. Especificamente na população com Síndrome de Down (SD), há preocupação quanto ao nível de atividade física uma vez que existem evidências indicando que a prevalência de obesidade nesses sujeitos é maior do que nos sem a SD. Esse fato tem sido relacionado a uma baixa taxa metabólica basal, ingestão alimentar inadequada, ocorrência do hipotireoidismo e baixo nível de atividade física, que associados ao alto índice de resistência à insulina, também frequentes nesses sujeitos, contribui para um perfil lipídico desfavorável podendo resultar em Síndrome Metabólica (SM), que é apontada como risco potencial o desenvolvimento de doenças coronarianas e diabetes tipo 2. O objetivo desta dissertação foi analisar os níveis de atividade física e comportamento sedentário, bem como investigar a associação entre o comportamento sedentário (CS) e dos níveis de atividade física (NAF) com os componentes da Síndrome Metabólica e ainda, verificar a concordância entre as medidas fornecidas pelos acelerômetros utilizados em sítios anatômicos diferentes. Foram avaliados 25 sujeitos com Síndrome de Down (13 mulheres e 12 homens) com idade média de 25 anos. Para avaliar o NAF e o CS foram utilizados 2 acelerômetros, um na cintura e outro no punho, durante uma semana. A SM foi analisada por exames bioquímicos compostos por avaliação de HDL, Triglicerídeos e glicemia de jejum juntamente com a aferição da pressão arterial e medida antropométrica da circunferência abdominal. Foram encontrados 16% dos sujeitos com a SM e 36% com 2 alterações nos componentes da SM, caracterizando a pré- Síndrome Metabólica. Não foram encontradas associações entre o NAF e o CS com os componentes da SM. Os níveis de atividade física verificados mostram que 56% e 100 % da amostra atingem as recomendações de atividade física, considerando o acelerômetro da cintura e do punho respectivamente. Por outro lado, a amostra apresentou um comportamento sedentário superior a 10 horas diárias, considerando o dispositivo da cintura revelando um quadro preocupante nessa população. O padrão de movimentação de membros superiores é diferente inter-sexo em portadores de SD, e os limites de corte habitualmente utilizados na acelerometria, não são adequados para classificá-los no que diz respeito ao alcance das recomendações de atividade física. Novos estudos são necessários para o desenvolvimento de limites de corte específicos para essa população pelas peculiaridades que podem influenciar em seu NAF, bem como na verificação da magnitude do impacto das diferenças verificadas entre os sexos para os movimentos de membros superiores sobre o gasto energético total.
id UFV_28f1265a5c33dccad32a52606040c0bf
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/6451
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Albuquerque, Maicon RodriguesPereira, Eveline TorresLobato, Liana do Vale ReisAmorim, Paulo Roberto dos Santos2015-10-28T09:50:36Z2015-10-28T09:50:36Z2015-06-23LOBATO, Liana do Vale Reis. 2015. 48 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6451Nas populações com deficiência existe um cenário de inatividade física, seja pela falta de incentivo por parte dos familiares, que por vezes desconhecem os benefícios da atividade física e qual seria mais adequada para seu filho, seja pela falta de acesso a essa prática ou mesmo pela própria dificuldade imposta pela deficiência. A inatividade física pode tornar essa população mais suscetível a problemas de saúde associados a esse quadro. Especificamente na população com Síndrome de Down (SD), há preocupação quanto ao nível de atividade física uma vez que existem evidências indicando que a prevalência de obesidade nesses sujeitos é maior do que nos sem a SD. Esse fato tem sido relacionado a uma baixa taxa metabólica basal, ingestão alimentar inadequada, ocorrência do hipotireoidismo e baixo nível de atividade física, que associados ao alto índice de resistência à insulina, também frequentes nesses sujeitos, contribui para um perfil lipídico desfavorável podendo resultar em Síndrome Metabólica (SM), que é apontada como risco potencial o desenvolvimento de doenças coronarianas e diabetes tipo 2. O objetivo desta dissertação foi analisar os níveis de atividade física e comportamento sedentário, bem como investigar a associação entre o comportamento sedentário (CS) e dos níveis de atividade física (NAF) com os componentes da Síndrome Metabólica e ainda, verificar a concordância entre as medidas fornecidas pelos acelerômetros utilizados em sítios anatômicos diferentes. Foram avaliados 25 sujeitos com Síndrome de Down (13 mulheres e 12 homens) com idade média de 25 anos. Para avaliar o NAF e o CS foram utilizados 2 acelerômetros, um na cintura e outro no punho, durante uma semana. A SM foi analisada por exames bioquímicos compostos por avaliação de HDL, Triglicerídeos e glicemia de jejum juntamente com a aferição da pressão arterial e medida antropométrica da circunferência abdominal. Foram encontrados 16% dos sujeitos com a SM e 36% com 2 alterações nos componentes da SM, caracterizando a pré- Síndrome Metabólica. Não foram encontradas associações entre o NAF e o CS com os componentes da SM. Os níveis de atividade física verificados mostram que 56% e 100 % da amostra atingem as recomendações de atividade física, considerando o acelerômetro da cintura e do punho respectivamente. Por outro lado, a amostra apresentou um comportamento sedentário superior a 10 horas diárias, considerando o dispositivo da cintura revelando um quadro preocupante nessa população. O padrão de movimentação de membros superiores é diferente inter-sexo em portadores de SD, e os limites de corte habitualmente utilizados na acelerometria, não são adequados para classificá-los no que diz respeito ao alcance das recomendações de atividade física. Novos estudos são necessários para o desenvolvimento de limites de corte específicos para essa população pelas peculiaridades que podem influenciar em seu NAF, bem como na verificação da magnitude do impacto das diferenças verificadas entre os sexos para os movimentos de membros superiores sobre o gasto energético total.Specifically in the population with Down Syndrome (DS), there is concern about the level of physical activity since there is evidence indicating that the prevalence of obesity in these subjects is higher than in individuals without DS. This has been related to a low basal metabolic rate, inadequate food intake, occurrence of hypothyroidism and low levels of physical activity, which associated with the high rate of insulin resistance, also frequent in these subjects, it contributes to an unfavorable lipid profile and may result in Metabolic syndrome (MS), which is identified as a potential risk to develop coronary heart disease and type 2 diabetes. The aim of this work was to analyze the levels of physical activity and sedentary behavior as well as to investigate the association between sedentary behavior (SB) and physical activity levels (PAL) with the components of metabolic syndrome and even check the agreement between the measures provided by accelerometers used in different anatomical sites. We evaluated 25 subjects with Down syndrome (13 women and 12 men) with a mean age of 25 years. To evaluate the PAL and SB 2 were used accelerometers, one at the waist and the other in the handle for seven consecutive days. The Metebolic Syndrome was analyzed by biochemical tests consist of evaluation of HDL, triglycerides and fasting glucose together with the measurement of blood pressure and anthropometric measurement of waist circumference. They were found 16% individuals with MS and 36% with two changes in the components of MS, featuring pre-Metabolic Syndrome. There were no associations between the PAL and the SB with the components of MS. The verified physical activity levels show that 56% and 100% of the sample reach the physical activity recommendations, considering the accelerometer waist and wrist respectively. On the other hand, the sample showed a higher sedentary behavior to 10 hours per day, considering the waist device revealing a disturbing picture in this population. The pattern of movement of the upper limbs is different inter-sex in patients with SD, and cutting limits of accelerometer usually used are not appropriate to classify them with regard to the scope of the physical activity recommendations. Further studies are needed to develop specific cutting limits for this population by the peculiarities that can influence its PAL as well as in verifying the magnitude of the impact of the differences between the sexes to the movements of the upper limbs of the total energy expenditureporUniversidade Federal de ViçosaExercícios físicosSedentarismoSíndrome metabólicaSíndrome de DownEducação FísicaNível de atividade física, comportamento sedentário e os componentes da síndrome metabólica em indivíduos com Síndrome de DownLevel of physical activity, sedentary behavior and the metabolic syndrome components in individuals with Down Syndromeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Educação FísicaMestre em Educação FísicaViçosa - MG2015-06-23Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf911896https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6451/1/texto%20completo.pdf0d5c7ab9a53ae2d2db96e550839c745dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6451/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain116116https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6451/3/texto%20completo.pdf.txt09b49366e97a8d009008a794101ed89fMD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3586https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6451/4/texto%20completo.pdf.jpga7a9cfce729eea1cb820efc05a1d5737MD54123456789/64512016-04-11 23:19:41.991oai:locus.ufv.br:123456789/6451Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-12T02:19:41LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Nível de atividade física, comportamento sedentário e os componentes da síndrome metabólica em indivíduos com Síndrome de Down
dc.title.en.fl_str_mv Level of physical activity, sedentary behavior and the metabolic syndrome components in individuals with Down Syndrome
title Nível de atividade física, comportamento sedentário e os componentes da síndrome metabólica em indivíduos com Síndrome de Down
spellingShingle Nível de atividade física, comportamento sedentário e os componentes da síndrome metabólica em indivíduos com Síndrome de Down
Lobato, Liana do Vale Reis
Exercícios físicos
Sedentarismo
Síndrome metabólica
Síndrome de Down
Educação Física
title_short Nível de atividade física, comportamento sedentário e os componentes da síndrome metabólica em indivíduos com Síndrome de Down
title_full Nível de atividade física, comportamento sedentário e os componentes da síndrome metabólica em indivíduos com Síndrome de Down
title_fullStr Nível de atividade física, comportamento sedentário e os componentes da síndrome metabólica em indivíduos com Síndrome de Down
title_full_unstemmed Nível de atividade física, comportamento sedentário e os componentes da síndrome metabólica em indivíduos com Síndrome de Down
title_sort Nível de atividade física, comportamento sedentário e os componentes da síndrome metabólica em indivíduos com Síndrome de Down
author Lobato, Liana do Vale Reis
author_facet Lobato, Liana do Vale Reis
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Albuquerque, Maicon Rodrigues
Pereira, Eveline Torres
dc.contributor.author.fl_str_mv Lobato, Liana do Vale Reis
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Amorim, Paulo Roberto dos Santos
contributor_str_mv Amorim, Paulo Roberto dos Santos
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Exercícios físicos
Sedentarismo
Síndrome metabólica
Síndrome de Down
topic Exercícios físicos
Sedentarismo
Síndrome metabólica
Síndrome de Down
Educação Física
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Educação Física
description Nas populações com deficiência existe um cenário de inatividade física, seja pela falta de incentivo por parte dos familiares, que por vezes desconhecem os benefícios da atividade física e qual seria mais adequada para seu filho, seja pela falta de acesso a essa prática ou mesmo pela própria dificuldade imposta pela deficiência. A inatividade física pode tornar essa população mais suscetível a problemas de saúde associados a esse quadro. Especificamente na população com Síndrome de Down (SD), há preocupação quanto ao nível de atividade física uma vez que existem evidências indicando que a prevalência de obesidade nesses sujeitos é maior do que nos sem a SD. Esse fato tem sido relacionado a uma baixa taxa metabólica basal, ingestão alimentar inadequada, ocorrência do hipotireoidismo e baixo nível de atividade física, que associados ao alto índice de resistência à insulina, também frequentes nesses sujeitos, contribui para um perfil lipídico desfavorável podendo resultar em Síndrome Metabólica (SM), que é apontada como risco potencial o desenvolvimento de doenças coronarianas e diabetes tipo 2. O objetivo desta dissertação foi analisar os níveis de atividade física e comportamento sedentário, bem como investigar a associação entre o comportamento sedentário (CS) e dos níveis de atividade física (NAF) com os componentes da Síndrome Metabólica e ainda, verificar a concordância entre as medidas fornecidas pelos acelerômetros utilizados em sítios anatômicos diferentes. Foram avaliados 25 sujeitos com Síndrome de Down (13 mulheres e 12 homens) com idade média de 25 anos. Para avaliar o NAF e o CS foram utilizados 2 acelerômetros, um na cintura e outro no punho, durante uma semana. A SM foi analisada por exames bioquímicos compostos por avaliação de HDL, Triglicerídeos e glicemia de jejum juntamente com a aferição da pressão arterial e medida antropométrica da circunferência abdominal. Foram encontrados 16% dos sujeitos com a SM e 36% com 2 alterações nos componentes da SM, caracterizando a pré- Síndrome Metabólica. Não foram encontradas associações entre o NAF e o CS com os componentes da SM. Os níveis de atividade física verificados mostram que 56% e 100 % da amostra atingem as recomendações de atividade física, considerando o acelerômetro da cintura e do punho respectivamente. Por outro lado, a amostra apresentou um comportamento sedentário superior a 10 horas diárias, considerando o dispositivo da cintura revelando um quadro preocupante nessa população. O padrão de movimentação de membros superiores é diferente inter-sexo em portadores de SD, e os limites de corte habitualmente utilizados na acelerometria, não são adequados para classificá-los no que diz respeito ao alcance das recomendações de atividade física. Novos estudos são necessários para o desenvolvimento de limites de corte específicos para essa população pelas peculiaridades que podem influenciar em seu NAF, bem como na verificação da magnitude do impacto das diferenças verificadas entre os sexos para os movimentos de membros superiores sobre o gasto energético total.
publishDate 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-10-28T09:50:36Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-10-28T09:50:36Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-06-23
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv LOBATO, Liana do Vale Reis. 2015. 48 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6451
identifier_str_mv LOBATO, Liana do Vale Reis. 2015. 48 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6451
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6451/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6451/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6451/3/texto%20completo.pdf.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6451/4/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 0d5c7ab9a53ae2d2db96e550839c745d
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
09b49366e97a8d009008a794101ed89f
a7a9cfce729eea1cb820efc05a1d5737
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213088233422848