Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Márcia Regina
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10499
Resumo: O cultivar de feijão preto Diamante Negro além da boa aceitação comercial, apresenta resistência ao crestamento-bacteriano-comum e ao mosaico comum. No Programa de Melhoramento do Feijoeiro do BIOAGRO/UFV, foi produzida uma isolinha de grãos tipo carioca (Rudá “R”) contendo simultaneamente genes de resistência à Colletotrichum lindemuthianum (genes Co-6 e Co-4), à Uromyces appendiculatus (genes Ur-?) e à Phaeoisariopsis griseola (gene Phg –1), com o auxílio de marcadores moleculares ligados a cada um desses genes. Os objetivos deste trabalho foram: caracterizar o cultivar Diamante Negro quanto à reação às principais raças de C. lindemuthianum (antracnose), U. appendiculatus (ferrugem) e P. griseola (mancha-angular) e também quanto ao seu fingerprint molecular por meio de marcadores do DNA, e transferir genes de resistência já piramidados na isolinha Rudá “R”, para esse cultivar. O Diamante Negro foi inoculado com 10 patótipos de C. lindemuthianum, 10 de U. appendiculatus e seis de P. griseola. No resultado da avaliação, o Diamante Negro mostrou-se suscetível a três patótipos de C. lindemuthianum (65, 81 e 89) e resistente, mas segregante, a quatro (55, 87, 95 e 342). Com relação a U. appendiculatus, comportou-se como suscetível a todos os patótipos. Com relação a P. griseola, foi suscetivel a quatro patótipos (31.17, 63.19, 63.23 e 63.55). Para sua caracterização molecular frente a outros cultivares do tipo preto e ao cultivar Rudá, pela técnica de RAPD, foram utilizados 78 primers, gerando 146 bandas polimórficas que permitiram o cálculo das distâncias genéticas e análise de agrupamento. A maior distância observada em relação ao Diamante Negro foi com o cultivar andino Preto 60 dias (26,79%), a menor com o Ouro Negro (6,42%) e o Rudá mostrou-se a uma distância de 28,11%. Três grupos foram formados: um contendo o Preto 60 dias (andino), um contendo o Rudá (mesoamericano-carioca) e um contendo os demais cultivares (mesoamericanos-pretos). Para a introgressão dos genes de resistência, cruzamentos entre Diamante Negro e o Rudá “R” foram realizados e as plantas F 1 foram retrocruzadas com o Diamante Negro gerando 394 plantas. Com inoculações seriadas com os três patógenos, foi possível selecionar 32 plantas resistentes às três doenças. O DNA destas 32 plantas foi amplificado com os marcadores SCAR Y20 830a (Co-4), SCAR H13 490a (Phg-1), SCAR AZ20 940a (Co-6) e SCAR F10 1050a e SCAR BA08 560a (Ur-?). Com o resultado desta amplificação foi possível selecionar 21 plantas que possuíam pelo menos quatro marcas, sendo que quatro destas plantas (75, 93, 141 e 270) apresentaram as cinco marcas. As distâncias genéticas relativas entre estas plantas RC 1 F 1 e o Diamante Negro variaram de 37 a 65%. Todas as 21 plantas RC 1 F 1 foram conduzidas para o segundo retrocruzamento, gerando 231 plantas RC 2 F 1 . A amplificação do DNA destas plantas RC 2 F 1 com os marcadores SCAR, permitiu selecionar 18 plantas com pelo menos quatro marcas. Seis destas (75.8, 93.8, 141.2, 141.4, 141.6 e 141.7) apresentaram as cinco marcas. As distâncias genéticas relativas entre as plantas selecionadas e o Diamante Negro foram de 32 a 48%. As 18 plantas selecionadas foram usadas para o terceiro retrocruzamento. O objetivo final deste trabalho é o de selecionar linhagens de grãos pretos com resistência à antracnose, ferrugem, mancha-angular, crestamento- bacteriano-comum e mosaico comum, com bom potencial produtivo.
id UFV_3455ec43a935ab010ed7adafcd64274f
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/10499
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Moreira, Maurilio AlvesCarneiro, José Eustáquio de SouzaCosta, Márcia Reginahttp://lattes.cnpq.br/0340608029701967Barros, Everaldo Gonçalves de2017-06-02T14:47:20Z2017-06-02T14:47:20Z2004-02-13COSTA, Márcia Regina. Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro. 2004. 78 f. Dissertação (Mestrado em Genética e Melhoramento) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10499O cultivar de feijão preto Diamante Negro além da boa aceitação comercial, apresenta resistência ao crestamento-bacteriano-comum e ao mosaico comum. No Programa de Melhoramento do Feijoeiro do BIOAGRO/UFV, foi produzida uma isolinha de grãos tipo carioca (Rudá “R”) contendo simultaneamente genes de resistência à Colletotrichum lindemuthianum (genes Co-6 e Co-4), à Uromyces appendiculatus (genes Ur-?) e à Phaeoisariopsis griseola (gene Phg –1), com o auxílio de marcadores moleculares ligados a cada um desses genes. Os objetivos deste trabalho foram: caracterizar o cultivar Diamante Negro quanto à reação às principais raças de C. lindemuthianum (antracnose), U. appendiculatus (ferrugem) e P. griseola (mancha-angular) e também quanto ao seu fingerprint molecular por meio de marcadores do DNA, e transferir genes de resistência já piramidados na isolinha Rudá “R”, para esse cultivar. O Diamante Negro foi inoculado com 10 patótipos de C. lindemuthianum, 10 de U. appendiculatus e seis de P. griseola. No resultado da avaliação, o Diamante Negro mostrou-se suscetível a três patótipos de C. lindemuthianum (65, 81 e 89) e resistente, mas segregante, a quatro (55, 87, 95 e 342). Com relação a U. appendiculatus, comportou-se como suscetível a todos os patótipos. Com relação a P. griseola, foi suscetivel a quatro patótipos (31.17, 63.19, 63.23 e 63.55). Para sua caracterização molecular frente a outros cultivares do tipo preto e ao cultivar Rudá, pela técnica de RAPD, foram utilizados 78 primers, gerando 146 bandas polimórficas que permitiram o cálculo das distâncias genéticas e análise de agrupamento. A maior distância observada em relação ao Diamante Negro foi com o cultivar andino Preto 60 dias (26,79%), a menor com o Ouro Negro (6,42%) e o Rudá mostrou-se a uma distância de 28,11%. Três grupos foram formados: um contendo o Preto 60 dias (andino), um contendo o Rudá (mesoamericano-carioca) e um contendo os demais cultivares (mesoamericanos-pretos). Para a introgressão dos genes de resistência, cruzamentos entre Diamante Negro e o Rudá “R” foram realizados e as plantas F 1 foram retrocruzadas com o Diamante Negro gerando 394 plantas. Com inoculações seriadas com os três patógenos, foi possível selecionar 32 plantas resistentes às três doenças. O DNA destas 32 plantas foi amplificado com os marcadores SCAR Y20 830a (Co-4), SCAR H13 490a (Phg-1), SCAR AZ20 940a (Co-6) e SCAR F10 1050a e SCAR BA08 560a (Ur-?). Com o resultado desta amplificação foi possível selecionar 21 plantas que possuíam pelo menos quatro marcas, sendo que quatro destas plantas (75, 93, 141 e 270) apresentaram as cinco marcas. As distâncias genéticas relativas entre estas plantas RC 1 F 1 e o Diamante Negro variaram de 37 a 65%. Todas as 21 plantas RC 1 F 1 foram conduzidas para o segundo retrocruzamento, gerando 231 plantas RC 2 F 1 . A amplificação do DNA destas plantas RC 2 F 1 com os marcadores SCAR, permitiu selecionar 18 plantas com pelo menos quatro marcas. Seis destas (75.8, 93.8, 141.2, 141.4, 141.6 e 141.7) apresentaram as cinco marcas. As distâncias genéticas relativas entre as plantas selecionadas e o Diamante Negro foram de 32 a 48%. As 18 plantas selecionadas foram usadas para o terceiro retrocruzamento. O objetivo final deste trabalho é o de selecionar linhagens de grãos pretos com resistência à antracnose, ferrugem, mancha-angular, crestamento- bacteriano-comum e mosaico comum, com bom potencial produtivo.Diamante Negro, a black-seeded common bean cultivar, is not only outstanding because of its excellent commercial acceptability, but also because it is resistant to common bean leaf blight and to common bean mosaic virus. Using molecular marker assisted selection, the common bean breeding program of the Universidade Federal de Viçosa (BIOAGRO) developed an isoline with carioca type grains (Rudá “R”) containing genes for resistance to Colletotrichum lindemuthianum (genes Co-6 and Co-4), to Uromyces appendiculatus (genes Ur-?), and to Phaeoisariopsis griseola (gene Phg –1). The objectives of this study were: a) to characterize the cultivar Diamante Negro in relation to its reaction to the main C. lindemuthianum (anthracnose), U. appendiculatus (rust), and P. griseola (angular leaf spot) races; b) to determine its molecular fingerprint using DNA markers; and c) to transfer the resistance genes present in Rudá “R” to this cultivar. Diamante Negro was inoculated with 10 pathotypes of C. lindemuthianum, 10 of U. appendiculatus, and six of P. griseola. Diamante Negro was susceptible to three pathotypes of C. lindemuthianum (65, 81, and 89) and resistant, though segregant, to four other (55, 87, 95, and 342). The cultivar was susceptible to all pathotypes of U. appendiculatus and to four pathotypes of P. griseola (31.17, 63.19, 63.23, and 63.55). The genetic distances between Diamante Negro and xother black-seeded cultivars and cultivar Rudá were determined. Seventy- eight RAPD primers produced 146 polymorphic bands. Andean cultivar Preto 60 dias presented the greatest distance in relation to Diamante Negro (26.79%), Ouro Negro, the shortest distance (6.42%), and Rudá a distance of 28.11%. Based on the genetic distances, three groups were formed: one containing Preto 60 dias (andean), the other containing Rudá (“carioca-type”, mesoamerican) and the last one including all the other cultivars (black-seeded, mesoamerican). For the introgression of the resistance genes, the F 1 plants of the cross Diamante Negro x Rudá “R” were backcrossed with Diamante Negro, producing 394 plants. By serial inoculations with the three pathogens, 32 plants resistant to the three diseases were selected. The DNA of these 32 plants was amplified with the markers 1), and SCAR SCAR Y20 830a (Co-4), F10 1050a and SCAR SCAR AZ20 940a (Co-6), SCAR H13 490a (Phg- BA08 560a (Ur-?). Twenty-one plants were selected harboring at least four markers of the markers. Four of these plants presented all five markers. The relative genetic distances between these RC 1 F 1 plants and Diamante Negro varied from 37 to 65%. All 21 RC 1 F 1 plants were included in the second backcrossing, giving rise to 231 RC 2 F 1 plants. The DNA amplification of these plants with the SCAR markers led to the selection of 18 plants with at least four markers. Six among them presented the five markers. Relative genetic distances between the selected plants and Diamante Negro ranged between 32 and 48%. The 18 selected plants were used for a third backcross. The ultimate goal of this work is to select black-seeded lines with resistance to anthracnose, rust, angular lea spot, common leaf blight and common mosaic with a promising yield potential.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaFeijoeiroResistênciaAntracnoseFerrugemPiramidaçãoCiências AgráriasIntrogressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante NegroIntrogression of anthracnose, rust, and angular leaf spot resistance in the black bean cultivar Diamante Negroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaMestre em Genética e MelhoramentoViçosa - MG2004-02-13Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf535262https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10499/1/texto%20completo.pdf00421f94daf70463c86c818e417df696MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10499/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3774https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10499/3/texto%20completo.pdf.jpgacbe8de96f04a02bb275bfeab7c013b7MD53123456789/104992017-06-02 23:00:33.54oai:locus.ufv.br:123456789/10499Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-03T02:00:33LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro
dc.title.en.fl_str_mv Introgression of anthracnose, rust, and angular leaf spot resistance in the black bean cultivar Diamante Negro
title Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro
spellingShingle Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro
Costa, Márcia Regina
Feijoeiro
Resistência
Antracnose
Ferrugem
Piramidação
Ciências Agrárias
title_short Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro
title_full Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro
title_fullStr Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro
title_full_unstemmed Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro
title_sort Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro
author Costa, Márcia Regina
author_facet Costa, Márcia Regina
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0340608029701967
dc.contributor.none.fl_str_mv Moreira, Maurilio Alves
Carneiro, José Eustáquio de Souza
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Márcia Regina
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Barros, Everaldo Gonçalves de
contributor_str_mv Barros, Everaldo Gonçalves de
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Feijoeiro
Resistência
Antracnose
Ferrugem
Piramidação
topic Feijoeiro
Resistência
Antracnose
Ferrugem
Piramidação
Ciências Agrárias
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Agrárias
description O cultivar de feijão preto Diamante Negro além da boa aceitação comercial, apresenta resistência ao crestamento-bacteriano-comum e ao mosaico comum. No Programa de Melhoramento do Feijoeiro do BIOAGRO/UFV, foi produzida uma isolinha de grãos tipo carioca (Rudá “R”) contendo simultaneamente genes de resistência à Colletotrichum lindemuthianum (genes Co-6 e Co-4), à Uromyces appendiculatus (genes Ur-?) e à Phaeoisariopsis griseola (gene Phg –1), com o auxílio de marcadores moleculares ligados a cada um desses genes. Os objetivos deste trabalho foram: caracterizar o cultivar Diamante Negro quanto à reação às principais raças de C. lindemuthianum (antracnose), U. appendiculatus (ferrugem) e P. griseola (mancha-angular) e também quanto ao seu fingerprint molecular por meio de marcadores do DNA, e transferir genes de resistência já piramidados na isolinha Rudá “R”, para esse cultivar. O Diamante Negro foi inoculado com 10 patótipos de C. lindemuthianum, 10 de U. appendiculatus e seis de P. griseola. No resultado da avaliação, o Diamante Negro mostrou-se suscetível a três patótipos de C. lindemuthianum (65, 81 e 89) e resistente, mas segregante, a quatro (55, 87, 95 e 342). Com relação a U. appendiculatus, comportou-se como suscetível a todos os patótipos. Com relação a P. griseola, foi suscetivel a quatro patótipos (31.17, 63.19, 63.23 e 63.55). Para sua caracterização molecular frente a outros cultivares do tipo preto e ao cultivar Rudá, pela técnica de RAPD, foram utilizados 78 primers, gerando 146 bandas polimórficas que permitiram o cálculo das distâncias genéticas e análise de agrupamento. A maior distância observada em relação ao Diamante Negro foi com o cultivar andino Preto 60 dias (26,79%), a menor com o Ouro Negro (6,42%) e o Rudá mostrou-se a uma distância de 28,11%. Três grupos foram formados: um contendo o Preto 60 dias (andino), um contendo o Rudá (mesoamericano-carioca) e um contendo os demais cultivares (mesoamericanos-pretos). Para a introgressão dos genes de resistência, cruzamentos entre Diamante Negro e o Rudá “R” foram realizados e as plantas F 1 foram retrocruzadas com o Diamante Negro gerando 394 plantas. Com inoculações seriadas com os três patógenos, foi possível selecionar 32 plantas resistentes às três doenças. O DNA destas 32 plantas foi amplificado com os marcadores SCAR Y20 830a (Co-4), SCAR H13 490a (Phg-1), SCAR AZ20 940a (Co-6) e SCAR F10 1050a e SCAR BA08 560a (Ur-?). Com o resultado desta amplificação foi possível selecionar 21 plantas que possuíam pelo menos quatro marcas, sendo que quatro destas plantas (75, 93, 141 e 270) apresentaram as cinco marcas. As distâncias genéticas relativas entre estas plantas RC 1 F 1 e o Diamante Negro variaram de 37 a 65%. Todas as 21 plantas RC 1 F 1 foram conduzidas para o segundo retrocruzamento, gerando 231 plantas RC 2 F 1 . A amplificação do DNA destas plantas RC 2 F 1 com os marcadores SCAR, permitiu selecionar 18 plantas com pelo menos quatro marcas. Seis destas (75.8, 93.8, 141.2, 141.4, 141.6 e 141.7) apresentaram as cinco marcas. As distâncias genéticas relativas entre as plantas selecionadas e o Diamante Negro foram de 32 a 48%. As 18 plantas selecionadas foram usadas para o terceiro retrocruzamento. O objetivo final deste trabalho é o de selecionar linhagens de grãos pretos com resistência à antracnose, ferrugem, mancha-angular, crestamento- bacteriano-comum e mosaico comum, com bom potencial produtivo.
publishDate 2004
dc.date.issued.fl_str_mv 2004-02-13
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-02T14:47:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-02T14:47:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv COSTA, Márcia Regina. Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro. 2004. 78 f. Dissertação (Mestrado em Genética e Melhoramento) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10499
identifier_str_mv COSTA, Márcia Regina. Introgressão de genes de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular no cultivar de feijão Diamante Negro. 2004. 78 f. Dissertação (Mestrado em Genética e Melhoramento) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10499
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10499/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10499/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10499/3/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 00421f94daf70463c86c818e417df696
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
acbe8de96f04a02bb275bfeab7c013b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212859858812928