Alterações fisiológicas e bioquímicas em lotes de soja com sementes esverdeadas sob diferentes condições de armazenamento
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30790 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.614 |
Resumo: | Um dos principais entraves à produção de sementes de soja de alta qualidade é a presença de sementes esverdeadas nos lotes, uma vez que apresentam baixa qualidade fisiológica e baixo potencial de armazenamento. Assim, é fundamental o estabelecimento de condições mais adequadas de armazenamento visando a manutenção da qualidade fisiológica de lotes contendo sementes esverdeadas. O objetivo do trabalho foi investigar os efeitos de diferentes embalagens e ambientes de armazenamento na manutenção da qualidade de lotes de sementes de soja com diferentes proporções de sementes esverdeadas. Foram utilizadas sementes de três cultivares de soja, cada uma com três lotes com diferentes proporções de sementes esverdeadas. Cultivar “A”, com 8, 21 e 40% de sementes esverdeadas; cultivar “B” com 8, 11 e 21% de sementes esverdeadas; e cultivar “C”, com 2, 8 e 12% de sementes esverdeadas. Os lotes foram inicialmente caracterizados, por meio da determinação do grau de umidade e do desempenho em testes fisiológicos e bioquímicos. Em seguida, cada lote foi submetido a seis condições de armazenamento: embalagem plástica nas temperaturas de 12 °C, 20 °C e não controlada (ambiente); e embalagem porosa, nas temperaturas de 12 °C, 20 °C e não controlada. Após 195 dias de armazenamento, as sementes foram submetidas aos mesmos testes utilizados para a caracterização da qualidade inicial, além do teste de tetrazólio. O grau de umidade das sementes, inicialmente e ao longo do armazenamento, ficou próximo de 10%. Em geral, o potencial de germinação das sementes foi mantido durante o armazenamento, porém houve redução do vigor. Para a maioria dos lotes, o armazenamento em embalagem de papel kraft a 20 °C contribuiu para manutenção de maiores níveis de vigor das sementes, conforme resultados obtidos pelo teste de envelhecimento acelerado, e maior degradação da clorofila. As atividades das enzimas CAT, POX e APX reduziram, para a maioria dos lotes, com o armazenamento. Conclui-se que ambiente com umidade relativa de 56% e temperatura de 20 °C favoreceu o desempenho fisiológico e bioquímico de sementes de soja armazenadas com teor de água de 10% em embalagem de papel kraft, independente da proporção de sementes esverdeadas. As enzimas CAT, POX e APX foram mais sensíveis para indicar redução da qualidade fisiológica das sementes após o armazenamento. Assim como a proporção de sementes esverdeadas e o desempenho inicial do lote, o teor de clorofila nas sementes é determinante para seu desempenho após o armazenamento, sendo que maiores teores de clorofila levam à redução mais drástica da qualidade das sementes. Palavras-chave: Armazenamento de sementes. Teor de clorofila. Deterioração de sementes. Glycine max (L.) Merril |
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Dias, Denise Cunha Fernandes dos SantosPereira, Wander Douglashttp://lattes.cnpq.br/7396033445353311Silva, Laércio Junio da2023-05-03T14:06:25Z2023-05-03T14:06:25Z2022-07-26PEREIRA, Wander Douglas. Alterações fisiológicas e bioquímicas em lotes de soja com sementes esverdeadas sob diferentes condições de armazenamento. 2022. 99 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.https://locus.ufv.br//handle/123456789/30790https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.614Um dos principais entraves à produção de sementes de soja de alta qualidade é a presença de sementes esverdeadas nos lotes, uma vez que apresentam baixa qualidade fisiológica e baixo potencial de armazenamento. Assim, é fundamental o estabelecimento de condições mais adequadas de armazenamento visando a manutenção da qualidade fisiológica de lotes contendo sementes esverdeadas. O objetivo do trabalho foi investigar os efeitos de diferentes embalagens e ambientes de armazenamento na manutenção da qualidade de lotes de sementes de soja com diferentes proporções de sementes esverdeadas. Foram utilizadas sementes de três cultivares de soja, cada uma com três lotes com diferentes proporções de sementes esverdeadas. Cultivar “A”, com 8, 21 e 40% de sementes esverdeadas; cultivar “B” com 8, 11 e 21% de sementes esverdeadas; e cultivar “C”, com 2, 8 e 12% de sementes esverdeadas. Os lotes foram inicialmente caracterizados, por meio da determinação do grau de umidade e do desempenho em testes fisiológicos e bioquímicos. Em seguida, cada lote foi submetido a seis condições de armazenamento: embalagem plástica nas temperaturas de 12 °C, 20 °C e não controlada (ambiente); e embalagem porosa, nas temperaturas de 12 °C, 20 °C e não controlada. Após 195 dias de armazenamento, as sementes foram submetidas aos mesmos testes utilizados para a caracterização da qualidade inicial, além do teste de tetrazólio. O grau de umidade das sementes, inicialmente e ao longo do armazenamento, ficou próximo de 10%. Em geral, o potencial de germinação das sementes foi mantido durante o armazenamento, porém houve redução do vigor. Para a maioria dos lotes, o armazenamento em embalagem de papel kraft a 20 °C contribuiu para manutenção de maiores níveis de vigor das sementes, conforme resultados obtidos pelo teste de envelhecimento acelerado, e maior degradação da clorofila. As atividades das enzimas CAT, POX e APX reduziram, para a maioria dos lotes, com o armazenamento. Conclui-se que ambiente com umidade relativa de 56% e temperatura de 20 °C favoreceu o desempenho fisiológico e bioquímico de sementes de soja armazenadas com teor de água de 10% em embalagem de papel kraft, independente da proporção de sementes esverdeadas. As enzimas CAT, POX e APX foram mais sensíveis para indicar redução da qualidade fisiológica das sementes após o armazenamento. Assim como a proporção de sementes esverdeadas e o desempenho inicial do lote, o teor de clorofila nas sementes é determinante para seu desempenho após o armazenamento, sendo que maiores teores de clorofila levam à redução mais drástica da qualidade das sementes. Palavras-chave: Armazenamento de sementes. Teor de clorofila. Deterioração de sementes. Glycine max (L.) MerrilOne of the main problems to the production of high quality soybean seeds is the presence of greenish seeds in the lots, since they have low physiological quality and low storage potential. Thus, it is fundamental the establishment of more adequate storage conditions aiming at the maintenance of the physiological quality of lots containing greenish seeds. The objective of this work was to investigate the effects of different packaging and storage conditions in maintaining the quality of soybean seed lots with different proportions of greenish seeds. Seeds of three soybean cultivars were used, each with three lots with different proportions of greenish seeds. Cultivar “A”, with 8, 21 and 40% of greenish seeds; cultivar “B” with 8, 11 and 21% of greenish seeds; and cultivar “C” with 2, 8 and 12% greenish seeds. The lots were initially characterized, through the determination of the water content and the performance in physiological and biochemical tests. Then, each lot was submitted to six storage conditions: plastic packaging at temperatures of 12 °C, 20 °C and uncontrolled (environment); and porous packaging, at temperatures of 12 °C, 20 °C and uncontrolled. After 195 days of storage, the seeds were submitted to the same tests used for the initial characterization, in addition to the tetrazolium test. The water content of the seeds, initially and during storage, was close to 10%. In general, the germination potential of the seeds was maintained during storage, but there was reduction in seed vigor. For most lots, storage in kraft paper packaging at 20 °C contributed to the maintenance of higher levels of seed vigor, according to the results obtained by the accelerated aging test, and greater chlorophyll degradation. Activities of CAT, POX and APX enzymes were reduced for most seed lots. In conclusion, the environment with relative humidity of 56% and temperature of 20 °C favored the physiological and biochemical performance of soybean seeds stored with water content of 10% in kraft paper packaging, regardless of the proportion of greenish seeds. The CAT, POX and APX enzymes were more sensitive to indicate reduction in the physiological quality of the seeds after storage. Thus, like the proportion of greenish seeds and the initial performance of the lot, the chlorophyll content in the seeds is crucial for their performance after storage, with higher chlorophyll contents leading to a more drastic reduction in seed quality. Keywords: Seed storage. Chlorophyll content. Seed deterioration. Glycine max (L.) MerrilCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaFitotecniaSoja - Semente - ArmazenamentoClorofilaSoja - Semente - DeterioraçãoGlycine maxProdução e Beneficiamento de SementesAlterações fisiológicas e bioquímicas em lotes de soja com sementes esverdeadas sob diferentes condições de armazenamentoPhysiological and biochemical changes in soybean lots with green seeds under different storage conditionsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de AgronomiaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2022-07-26Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1088499https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30790/1/texto%20completo.pdf475cbefb0ffbe82d4fa274ca54186bcaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30790/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/307902023-05-03 11:06:27.006oai:locus.ufv.br:123456789/30790Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452023-05-03T14:06:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Um dos principais entraves à produção de sementes de soja de alta qualidade é a presença de sementes esverdeadas nos lotes, uma vez que apresentam baixa qualidade fisiológica e baixo potencial de armazenamento. Assim, é fundamental o estabelecimento de condições mais adequadas de armazenamento visando a manutenção da qualidade fisiológica de lotes contendo sementes esverdeadas. O objetivo do trabalho foi investigar os efeitos de diferentes embalagens e ambientes de armazenamento na manutenção da qualidade de lotes de sementes de soja com diferentes proporções de sementes esverdeadas. Foram utilizadas sementes de três cultivares de soja, cada uma com três lotes com diferentes proporções de sementes esverdeadas. Cultivar “A”, com 8, 21 e 40% de sementes esverdeadas; cultivar “B” com 8, 11 e 21% de sementes esverdeadas; e cultivar “C”, com 2, 8 e 12% de sementes esverdeadas. Os lotes foram inicialmente caracterizados, por meio da determinação do grau de umidade e do desempenho em testes fisiológicos e bioquímicos. Em seguida, cada lote foi submetido a seis condições de armazenamento: embalagem plástica nas temperaturas de 12 °C, 20 °C e não controlada (ambiente); e embalagem porosa, nas temperaturas de 12 °C, 20 °C e não controlada. Após 195 dias de armazenamento, as sementes foram submetidas aos mesmos testes utilizados para a caracterização da qualidade inicial, além do teste de tetrazólio. O grau de umidade das sementes, inicialmente e ao longo do armazenamento, ficou próximo de 10%. Em geral, o potencial de germinação das sementes foi mantido durante o armazenamento, porém houve redução do vigor. Para a maioria dos lotes, o armazenamento em embalagem de papel kraft a 20 °C contribuiu para manutenção de maiores níveis de vigor das sementes, conforme resultados obtidos pelo teste de envelhecimento acelerado, e maior degradação da clorofila. As atividades das enzimas CAT, POX e APX reduziram, para a maioria dos lotes, com o armazenamento. Conclui-se que ambiente com umidade relativa de 56% e temperatura de 20 °C favoreceu o desempenho fisiológico e bioquímico de sementes de soja armazenadas com teor de água de 10% em embalagem de papel kraft, independente da proporção de sementes esverdeadas. As enzimas CAT, POX e APX foram mais sensíveis para indicar redução da qualidade fisiológica das sementes após o armazenamento. Assim como a proporção de sementes esverdeadas e o desempenho inicial do lote, o teor de clorofila nas sementes é determinante para seu desempenho após o armazenamento, sendo que maiores teores de clorofila levam à redução mais drástica da qualidade das sementes. Palavras-chave: Armazenamento de sementes. Teor de clorofila. Deterioração de sementes. Glycine max (L.) Merril |
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