Geoambientes em áreas de campos rupestres ferruginosos e quartzíticos da borda leste do Espinhaço

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Beatriz König de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29291
Resumo: O Brasil é o maior detentor de megadiversidade do mundo. Entretanto, os sistemas tropicais são os mais vulneráveis às mudanças no uso da terra. Os Campos Rupestres ocorrem em altitudes acima dos 1000 metros e fazem parte de um complexo fitofisionômico que ocorre sobre diferentes substratos e representam ecossistemas cuja síndrome de ocorrência inclui oligotrofismo extremo, acidez e deficiência generalizada de fósforo, solos rasos pela resistência à erosão ou alteração química, exposição ao vento e regime de fogo frequente. Em Minas Gerais, os geoambientes de Campos Rupestres encontram-se entre os mais ameaçados pela ação mineradora e extrativista e são os menos estudados. A necessidade de compensação ambiental é importante, pois se trata de uma atividade impactante ao meio ambiente e deve cumprir normas que garantam a recuperação da área. A Equivalência Ambiental em áreas de Campos Rupestres, deve se dar a partir da avaliação quantitativa e qualitativa de forma interdisciplinar/transdisciplinar considerando os meios físico, biótico e socioeconômico, focando-se, entre outros aspectos, nas possibilidades técnicas de restauração ou recuperação, sua incidência e área de influência espacial e nos aspectos temporais. Objetivando suprir a exiguidade de informações sobre a equivalência ambiental entre os geoambientes de Campos Rupestres Ferruginosos e Quartzíticos, esse trabalho apresentará dois capítulos. O primeiro capítulo abordará a equivalência ambiental, a legislação ambiental, os conceitos de Campos Rupestres Ferruginosos e Quartzíticose o histórico da exploração mineral, e o segundo capítulo abordará a caracterização das áreas propostas à compensação ambiental devido aos impactos causados pela implantação da Mina do Sapo, pela empresa Anglo American Minério de Ferro Brasil S.A., localizada no município de Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, ambas na Serra do Espinhaço. Para estratificação das unidades geoambientais que compõem a paisagem de Parauninha e Volta da Tropa, foi utilizado um método que avalia as características pedológicas, geomorfológicas e as fisionomias vegetais de cada unidade geoambiental, possibilitando a estratificação de cada uma dessas unidades individualmente. Para este fim, foram utilizadas imagens de alta resolução, fotos aéreas e visitas de campo. Foram amostrados perfis de solo em áreas de Parauninha e Morro do Pilar, em locais representativos das unidades geoambientais. As coletas obedeceram a necessidade de representar a área completa da parcela. Concluiu-se que o conceito de sucessão ecológica é inadequado aos Campos Rupestres, uma vez que cada fitofisionomia revela uma estreita relação de dependência com atributos do solo e que a compensação ambiental é um instrumento que está em evolução, haja vista à legislação que está em processo de adequação dos possíveis danos ambientais e conservação dos recursos naturais e, portanto, torna-se adequado estudos desta natureza como ferramenta para auxiliar as políticas públicas relacionadas à esta temática. Visando a conservação do ecossistema regional, aconselha-se que hajam geoambientes com substratos Ferruginosos e Quartzíticos para garantir maior variedade de geoambientes e habitats para conservação e sobrevivência de espécies cujo alcance espacial e ecológico é mais limitado. Os Complexos Rupestres sofrem impactos em sua totalidade ambiental e por isso, devem ser tomados os devidos cuidados quanto à preservação da biodiversidade na Cadeia do Espinhaço e dos seus biomas contíguos. Por fim, constata-se uma equivalência muito satisfatória entre as áreas de compensação e a área de intervenção da Mina Sapo da empresa Anglo American.
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spelling Fernandes Filho, Elpídio InácioCândido, Hugo GalvãoOliveira, Ana Beatriz König dehttp://lattes.cnpq.br/0650095142318457Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud2022-07-06T11:13:33Z2022-07-06T11:13:33Z2018-10-31OLIVEIRA, Ana Beatriz König de. Geoambientes em áreas de campos rupestres ferruginosos e quartzíticos da borda leste do Espinhaço. 2018. 134 f. Dissertação (Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2018.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29291O Brasil é o maior detentor de megadiversidade do mundo. Entretanto, os sistemas tropicais são os mais vulneráveis às mudanças no uso da terra. Os Campos Rupestres ocorrem em altitudes acima dos 1000 metros e fazem parte de um complexo fitofisionômico que ocorre sobre diferentes substratos e representam ecossistemas cuja síndrome de ocorrência inclui oligotrofismo extremo, acidez e deficiência generalizada de fósforo, solos rasos pela resistência à erosão ou alteração química, exposição ao vento e regime de fogo frequente. Em Minas Gerais, os geoambientes de Campos Rupestres encontram-se entre os mais ameaçados pela ação mineradora e extrativista e são os menos estudados. A necessidade de compensação ambiental é importante, pois se trata de uma atividade impactante ao meio ambiente e deve cumprir normas que garantam a recuperação da área. A Equivalência Ambiental em áreas de Campos Rupestres, deve se dar a partir da avaliação quantitativa e qualitativa de forma interdisciplinar/transdisciplinar considerando os meios físico, biótico e socioeconômico, focando-se, entre outros aspectos, nas possibilidades técnicas de restauração ou recuperação, sua incidência e área de influência espacial e nos aspectos temporais. Objetivando suprir a exiguidade de informações sobre a equivalência ambiental entre os geoambientes de Campos Rupestres Ferruginosos e Quartzíticos, esse trabalho apresentará dois capítulos. O primeiro capítulo abordará a equivalência ambiental, a legislação ambiental, os conceitos de Campos Rupestres Ferruginosos e Quartzíticose o histórico da exploração mineral, e o segundo capítulo abordará a caracterização das áreas propostas à compensação ambiental devido aos impactos causados pela implantação da Mina do Sapo, pela empresa Anglo American Minério de Ferro Brasil S.A., localizada no município de Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, ambas na Serra do Espinhaço. Para estratificação das unidades geoambientais que compõem a paisagem de Parauninha e Volta da Tropa, foi utilizado um método que avalia as características pedológicas, geomorfológicas e as fisionomias vegetais de cada unidade geoambiental, possibilitando a estratificação de cada uma dessas unidades individualmente. Para este fim, foram utilizadas imagens de alta resolução, fotos aéreas e visitas de campo. Foram amostrados perfis de solo em áreas de Parauninha e Morro do Pilar, em locais representativos das unidades geoambientais. As coletas obedeceram a necessidade de representar a área completa da parcela. Concluiu-se que o conceito de sucessão ecológica é inadequado aos Campos Rupestres, uma vez que cada fitofisionomia revela uma estreita relação de dependência com atributos do solo e que a compensação ambiental é um instrumento que está em evolução, haja vista à legislação que está em processo de adequação dos possíveis danos ambientais e conservação dos recursos naturais e, portanto, torna-se adequado estudos desta natureza como ferramenta para auxiliar as políticas públicas relacionadas à esta temática. Visando a conservação do ecossistema regional, aconselha-se que hajam geoambientes com substratos Ferruginosos e Quartzíticos para garantir maior variedade de geoambientes e habitats para conservação e sobrevivência de espécies cujo alcance espacial e ecológico é mais limitado. Os Complexos Rupestres sofrem impactos em sua totalidade ambiental e por isso, devem ser tomados os devidos cuidados quanto à preservação da biodiversidade na Cadeia do Espinhaço e dos seus biomas contíguos. Por fim, constata-se uma equivalência muito satisfatória entre as áreas de compensação e a área de intervenção da Mina Sapo da empresa Anglo American.Brazil is the largest megadiversity holder in the world. However, tropical systems are the most vulnerable to changes in land use. The Rupestrian Grasslands appears at altitudes above 1000 meters and are part of a phytophysiognomic complex that occurs on different substrates and represent ecosystems whose occurrence syndrome includes extreme oligotrophism, acidity and generalized deficiency of phophorus, shallow soils due to resistance to erosion or chemical alteration, exposure to wind and frequent fire regime. In Minas Gerais, the geoenvironments of Rupestrian Grasslands are among the most threatened by mining and extractive action and are the least studied. The need for environmental compensation is important, because it is an impacting activity for the environment and must comply with norms that guarantee the recovery of the area. Environmental Equivalence in Rupestrian Grasslands should be based on quantitative and qualitative evaluation in an interdisciplinary/transdisciplinary way considering the physical, biotic and socioeconomic means, focusing, among other aspects, on the technical possibilities of restoration or recovery, its incidence and its spatial influence area and temporal aspects. Aiming to supply the small amount of information about the environmental equivalence between the geoenvironments of Ferruginous Rupestrian Grasslands and Quartzite Rock Fields, this paper will present two chapters. The first chapter will address environmental equivalence, environmental legislation, the concepts of Ferruginous and Quartzite Rupestrian Grasslands and the history of mineral exploration, and the second chapter will address the characterization of the areas proposed for environmental compensation due to the impacts caused by the implementation of the Sapo Mine by Anglo American Minério de Ferro Brasil S.A., located in the city of Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, both in the Serra do Espinhaço. For stratification of the geoenvironmental units that compose the landscape of Parauninha and Volta da Tropa, a method was used that evaluates the pedological, geomorphological and vegetal characteristics of each geoenvironmental unit, making possible the stratification of each one of these units individually. For this purpose, high resolution images, aerial photos and field visits were used. Soil profiles were sampled in areas of Parauninha and Morro do Pilar, in representative sites of the geoenvironmental units. The collections obeyed the need to represent the entire plot area. It was concluded that the concept of ecological succession is inadequate to the Rupestrian Grasslands, since each phyto- physiognomy reveals a close relationship of dependence with soil attributes and that environmental compensation is an evolving instrument, given the legislation that is in process of adaptation of possible environmental damages and conservation of natural resources and, therefore, studies of this nature are suitable as a tool to assist the public policies related to this theme. Aiming at the conservation of the regional ecosystem, it is advisable to have geoenvironments with Ferruginous and Quartzite substrates to guarantee a greater variety of geoenvironments and habitats for the conservation and survival of species whose spatial and ecological scope is more limited. The Rupestrian Complexes are impacted in their totality by the environment and therefore, due care must be taken to preserve biodiversity in the Espinhaço Chain and its contiguous biomes. Finally, there is a very satisfactory equivalence between the compensation areas and the intervention area of the Anglo American Sapo Mine.porUniversidade Federal de ViçosaSolos e Nutrição de PlantasSolos - AnáliseGeomorfologiaComunidades vegetaisEspinhaço, Serra do (MG e BA)Direito ambientalCiência do SoloGeoambientes em áreas de campos rupestres ferruginosos e quartzíticos da borda leste do EspinhaçoGeoenvironments in areas of ferruginous and quartzite rupestrian grasslands (campos rupestres ferruginosos e quartziticos) on the eastern border of Espinhaçoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de SolosMestre em Solos e Nutrição de PlantasViçosa - MG2018-10-31Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf6309628https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29291/1/texto%20completo.pdf94d3ca67e3a9eedc2b58d0627e8f4b1aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29291/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/292912022-07-06 08:14:04.676oai:locus.ufv.br:123456789/29291Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-07-06T11:14:04LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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