Clonostachys rosea em folhas de morangueiro: autoecologia e antagonismo a Botrytis cinerea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cota, Luciano Viana
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10180
Resumo: Em programa de pesquisa de manejo do mofo cinzento, causado por Botrytis cinerea (Bc), selecionaram-se quatro isolados de Clonostachys rosea (Cr). Em vista da não disponibilidade de informações, estudaram-se aspectos autoecológicos desses isolados e do PG 88-710 (proveniente do Canadá) em folhas de morangueiro. Quando aplicados em folhas, as quais foram submetidas a intervalos de 0 a 48h de câmara úmida após a aplicação, todos os isolados colonizaram as folhas. Os isolados sobreviveram em folhas e as colonizaram, quando submetidas à até 36h de ausência de molhamento foliar após a aplicação. A temperatura afetou o crescimento micelial em meio BDA e a colonização de discos foliares. A 10°C, os isolados cresceram pouco em BDA e não esporularam em discos foliares. O ótimo para crescimento em cultura e esporulação em discos foi em torno de 25°C. Em folhas previamente inoculadas com Bc e submetidas a intervalos de 0 a 36h de ausência de molhamento após a aplicação, todos os isolados reduziram a esporulação do patógeno, em níveis superiores a 93%. A redução da esporulação de Bc foi superior a 90% em folhas submetidas a intervalos de 0 a 48h de duração de câmara úmida, após a aplicação dos isolados. A 10°C nenhum isolado reduziu a esporulação do patógeno; a 15°C, a redução da esporulação variou de 37,1 a 72,3%; a 20°C, a redução foi superior a 85,7% e, a 25 e 30°C, Bc não esporulou. Quando aplicados antes do patógeno, em intervalos de 0 a 288h, os isolados reduziram de 47,3 a 97% da esporulação. Quando aplicados após o patógeno, nos mesmos intervalos, os isolados reduziram a esporulação, em níveis superiores a 95%. Em estudos de dinâmica temporal de isolados de Cr em plantas de morangueiro, durante 49 dias, os isolados de Cr sobreviveram durante todo o tempo em folhas ativas, porém houve redução da colonização foliar: 1 dia após a aplicação, a colonização foi de 16,3 a 18,3% e, aos 49 dias, foi de 3,9 a 5,5%. Em dois experimentos, avaliou-se a capacidade dos isolados em protegerem folhas da infecção por Bc. No primeiro, a esporulação do patógeno reduziu-se em 52,3% e 9,7%, após 1 e 7 dias da aplicação dos isolados, respectivamente. Nos demais intervalos, os isolados não reduziram a esporulação do patógeno. No segundo experimento, a redução da esporulação de Bc foi de 62,6% e de 19,4%, após 1 e 49 dias da aplicação dos isolados, respectivamente. Os isolados de Cr obtidos em condições brasileiras foram tão eficientes quanto o PG 88-710 na colonização de folhas de morangueiro e no antagonismo a Bc.
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spelling Mizubuti, Eduardo Seiti GomideAlfenas, Acelino CoutoCota, Luciano Vianahttp://lattes.cnpq.br/4393047985472946Maffia, Luiz Antonio2017-04-28T11:16:21Z2017-04-28T11:16:21Z2004-02-20COTA, Luciano Viana. Clonostachys rosea em folhas de morangueiro: autoecologia e antagonismo a Botrytis cinerea. 2004. 79 f. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10180Em programa de pesquisa de manejo do mofo cinzento, causado por Botrytis cinerea (Bc), selecionaram-se quatro isolados de Clonostachys rosea (Cr). Em vista da não disponibilidade de informações, estudaram-se aspectos autoecológicos desses isolados e do PG 88-710 (proveniente do Canadá) em folhas de morangueiro. Quando aplicados em folhas, as quais foram submetidas a intervalos de 0 a 48h de câmara úmida após a aplicação, todos os isolados colonizaram as folhas. Os isolados sobreviveram em folhas e as colonizaram, quando submetidas à até 36h de ausência de molhamento foliar após a aplicação. A temperatura afetou o crescimento micelial em meio BDA e a colonização de discos foliares. A 10°C, os isolados cresceram pouco em BDA e não esporularam em discos foliares. O ótimo para crescimento em cultura e esporulação em discos foi em torno de 25°C. Em folhas previamente inoculadas com Bc e submetidas a intervalos de 0 a 36h de ausência de molhamento após a aplicação, todos os isolados reduziram a esporulação do patógeno, em níveis superiores a 93%. A redução da esporulação de Bc foi superior a 90% em folhas submetidas a intervalos de 0 a 48h de duração de câmara úmida, após a aplicação dos isolados. A 10°C nenhum isolado reduziu a esporulação do patógeno; a 15°C, a redução da esporulação variou de 37,1 a 72,3%; a 20°C, a redução foi superior a 85,7% e, a 25 e 30°C, Bc não esporulou. 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Os isolados de Cr obtidos em condições brasileiras foram tão eficientes quanto o PG 88-710 na colonização de folhas de morangueiro e no antagonismo a Bc.In a research program aiming to manage diseases caused by Botrytis cinerea (Bc), four isolates of Clonostachys rosea (Cr) were selected. As little is known about these isolates, their autoecology and of PG 88-710 (from Canada) was studied. on strawberry leaves. The isolates were applied on leaves, which stayed in moisture chamber on intervals varying from 0 to 48h, and leaf colonization was assessed. All five isolates colonized leaves, disregarding the interval of moisture chamber, and leaf colonization varied between 7.8 to 16.2%. The isolates were applied on leaves, which stayed until 36h without leaf wetness. Disregarding the delay in the time of moisture was established, the isolates survived and colonized the leaves (leaf colonization varied between 11.2 to 14.2%). Temperature affected both mycelial growth in vitro and leaf colonization. At 10°C, Cr isolates did not sporulate on strawberry leaf discs and grown poorly in PDA medium. The optimum temperature for mycelial growth and leaf colonization was around 25°C. Leaves inoculated with Bc, were sprayed with each isolate and were kept from 0 to 36 h without surface wetness. All five isolates reduced pathogen sporulation by more than 93%. On leaves that stayed in moisture chamber on intervals varying from 0 to 48h after application of the isolates, reduction of Bc sporulation was larger than 90%. At 10°C, all isolates did not reduce pathogen sporulation; at 15°C, reduction on pathogen sporulation varied from 37.1 to 72.3%; at 20°C, the reduction was larger than 85.7%; at 25 and 30°C Bc did not sporulate. Each isolate was applied on leaves either before or after Bc inoculation, at intervals ranging from 0 to 288h. For all application times before Bc inoculation, reduction of pathogen sporulation varied from 47.3 to 97.0%. For most application times after inoculation, reduction of pathogen sporulation was larger than 95.0%. Temporal dynamics of Cr isolates on strawberry was studied during 49 days. All four isolates survived in active leaves but leaf colonization decreased from 16.3-18.3% to 3.9-5.5% from 1 to 49 days after application. Each isolate was applied on leaves, Bc was inoculated after 1 to 49 days (treatments weekly spaced), and pathogen sporulation was evaluated. For experiment 1, reduction of pathogen sporulation was 52.3% and 9.7%, 1 and 7 days after Cr application, respectively; Bc sporulation was not reduced at the other treatments. For experiment 2, reduction of pathogen sporulation was 62.6% and 19.4%, 1 and 49 days after antagonist application, respectively. The four isolates were similar to the PG 88-710 regarding leaf colonization efficiency and antagonistic capacity to Bc.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaClonostachys roseaMorangueiroCiências AgráriasClonostachys rosea em folhas de morangueiro: autoecologia e antagonismo a Botrytis cinereaClonostachys rosea in strawberry leaves: autoecology and antagonism to Botrytis cinereainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitopatologiaMestre em FitopatologiaViçosa - MG2004-02-20Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf417475https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10180/1/texto%20completo.pdf8400f05bf369248ad0d6aa4ab07e5768MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10180/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3499https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10180/3/texto%20completo.pdf.jpga4dc22f8abc0be3b18e4e1cadbdf327bMD53123456789/101802017-04-28 23:00:23.518oai:locus.ufv.br:123456789/10180Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-04-29T02:00:23LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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