Dinâmica de espécies arbóreas endêmicas, em risco de extinção e raras ao longo de 24 anos, em floresta secundária da Mata Atlântica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luz, Ana Laura da Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29652
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.286
Resumo: A análise de árvores adultas e da regeneração natural, em uma sequência de idades, auxilia na definição de estratégias de manejo e políticas públicas, visando à conservação de espécies vulneráveis. Este estudo buscou avaliar a dinâmica populacional de espécies endêmicas, em risco de extinção e raras, ao longo de 24 anos, em uma floresta secundária, no domínio da Mata Atlântica. A amostragem foi realizada em dez locais com diferentes características fisiográficas, edáficas e estágios de sucessão, levando-se em conta árvores adultas (VA) (dap ≥ 5 cm) e regeneração natural (RN) (dap ≤ 5 cm), em inventários realizados de 1992 até 2016. Com a composição florística dos inventários, foram identificadas as espécies endêmicas, em risco de extinção e raras. No Capítulo I, as espécies arbóreas amostradas na VA e na RN foram classificadas como endêmicas do Brasil e/ou específicas da Mata Atlântica, com base em listas obtidas na literatura. Sessenta e oito espécies do presente levantamento foram identificadas como endêmicas com base em pelo menos uma das listas da literatura. Após busca em mapas recentes de distribuição de espécies, 35 espécies foram registradas em território de outros países, e apenas 33 espécies foram consideradas efetivamente endêmicas do Brasil e/ou da Mata Atlântica. Algumas espécies endêmicas foram abundantes na VA e/ou na RN, sendo registradas em diversos sítios e inventários, mas a maioria era escassas. A mortalidade de indivíduos, em alguns casos, resultou no desaparecimento da espécie. Algumas espécies endêmicas, também, foram classificadas como em risco de extinção e raras, indicando necessidade de ações de manejo visando a sua conservação para que não desapareçam. No capítulo II, as espécies em risco de extinção foram identificadas na lista florística de todos os levantamentos realizados em sequência de idades e em diferentes locais, utilizando listas regionais, nacionais e internacionais. As espécies raras na VA e na RN, separadamente, foram identificadas com base na presença de apenas um indivíduo em um local (singletons) ou dois indivíduos (doubletons) em até dois locais (um em cada local). Ao longo dos inventários, foram identificadas 13 espécies em risco de extinção e 72 espécies raras com base nos critérios de raridade. Cinco espécies em risco de extinção (Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr., Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth., Euterpe edulis Mart., Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer e Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl.) foram abundantes na VA e na RN, sugerindo que a proteção dessa floresta secundária está sendo eficaz na manutenção da diversidade genética das espécies em risco de extinção. Em muitos casos, houve mortalidade de indivíduos nos últimos anos do inventário e algumas espécies em risco de extinção (Brosimum glaziovii Taub., Cedrela fissilis Vell. e Ficus mexiae Standl.) desapareceram. Uma árvore de Melanoxylon brauna Schott (em risco de extinção) morreu e há apenas uma planta na RN. A abundância dos indivíduos em apenas um dos níveis de inclusão (VA ou RN) indica que a espécie possui alguma barreira física e/ou biológica que impede a produção/dispersão de sementes e, ou a sobrevivência das plântulas. Espécies amostradas apenas na VA têm vantagem de produzir sementes, no futuro. Os resultados gerais indicam que, para a sobrevivência de algumas espécies classificadas como endêmicas, em risco de extinção e raras, há a necessidade de adoção de políticas que promovam a preservação e conservação da biodiversidade. Palavras-chave: Plantas em extinção. Biodiversidade. Florestas.
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spelling Reis, Maria das Graças FerreiraLuz, Ana Laura da Silvahttp://lattes.cnpq.br/6869248017104282Reis, Geraldo Gonçalves dos2022-08-15T15:58:17Z2022-08-15T15:58:17Z2022-02-25LUZ, Ana Laura da Silva. Dinâmica de espécies arbóreas endêmicas, em risco de extinção e raras ao longo de 24 anos, em floresta secundária da Mata Atlântica. 2022. 92 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29652https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.286A análise de árvores adultas e da regeneração natural, em uma sequência de idades, auxilia na definição de estratégias de manejo e políticas públicas, visando à conservação de espécies vulneráveis. Este estudo buscou avaliar a dinâmica populacional de espécies endêmicas, em risco de extinção e raras, ao longo de 24 anos, em uma floresta secundária, no domínio da Mata Atlântica. A amostragem foi realizada em dez locais com diferentes características fisiográficas, edáficas e estágios de sucessão, levando-se em conta árvores adultas (VA) (dap ≥ 5 cm) e regeneração natural (RN) (dap ≤ 5 cm), em inventários realizados de 1992 até 2016. Com a composição florística dos inventários, foram identificadas as espécies endêmicas, em risco de extinção e raras. No Capítulo I, as espécies arbóreas amostradas na VA e na RN foram classificadas como endêmicas do Brasil e/ou específicas da Mata Atlântica, com base em listas obtidas na literatura. Sessenta e oito espécies do presente levantamento foram identificadas como endêmicas com base em pelo menos uma das listas da literatura. Após busca em mapas recentes de distribuição de espécies, 35 espécies foram registradas em território de outros países, e apenas 33 espécies foram consideradas efetivamente endêmicas do Brasil e/ou da Mata Atlântica. Algumas espécies endêmicas foram abundantes na VA e/ou na RN, sendo registradas em diversos sítios e inventários, mas a maioria era escassas. A mortalidade de indivíduos, em alguns casos, resultou no desaparecimento da espécie. Algumas espécies endêmicas, também, foram classificadas como em risco de extinção e raras, indicando necessidade de ações de manejo visando a sua conservação para que não desapareçam. No capítulo II, as espécies em risco de extinção foram identificadas na lista florística de todos os levantamentos realizados em sequência de idades e em diferentes locais, utilizando listas regionais, nacionais e internacionais. As espécies raras na VA e na RN, separadamente, foram identificadas com base na presença de apenas um indivíduo em um local (singletons) ou dois indivíduos (doubletons) em até dois locais (um em cada local). Ao longo dos inventários, foram identificadas 13 espécies em risco de extinção e 72 espécies raras com base nos critérios de raridade. Cinco espécies em risco de extinção (Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr., Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth., Euterpe edulis Mart., Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer e Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl.) foram abundantes na VA e na RN, sugerindo que a proteção dessa floresta secundária está sendo eficaz na manutenção da diversidade genética das espécies em risco de extinção. Em muitos casos, houve mortalidade de indivíduos nos últimos anos do inventário e algumas espécies em risco de extinção (Brosimum glaziovii Taub., Cedrela fissilis Vell. e Ficus mexiae Standl.) desapareceram. Uma árvore de Melanoxylon brauna Schott (em risco de extinção) morreu e há apenas uma planta na RN. A abundância dos indivíduos em apenas um dos níveis de inclusão (VA ou RN) indica que a espécie possui alguma barreira física e/ou biológica que impede a produção/dispersão de sementes e, ou a sobrevivência das plântulas. Espécies amostradas apenas na VA têm vantagem de produzir sementes, no futuro. Os resultados gerais indicam que, para a sobrevivência de algumas espécies classificadas como endêmicas, em risco de extinção e raras, há a necessidade de adoção de políticas que promovam a preservação e conservação da biodiversidade. Palavras-chave: Plantas em extinção. Biodiversidade. Florestas.The analysis of adult trees and natural regeneration, in an age sequence, helps defining management strategies and public policies, aiming at the conservation of vulnerable species. This study sought to evaluate the population dynamics of endemic, endangered and rare species, over 24 years, in a secondary forest of the Atlantic Forest. The sampling was carried out in ten sites with different physiographic and edaphic characteristics, and succession stages, taking into account adult trees (VA) (dbh ≥ 5 cm) and natural regeneration (RN) (dbh ≤ 5 cm), in inventories from 1992 to 2016. Species sampled were classified as endemic, at risk of extinction and rare. In the Chapter I, the tree species sampled in the VA and RN were classified as endemic to Brazil and/or specific to the Atlantic Forest, based on the literature. Sixty-eight species from the present survey were classified as endemic based on at least one of the endemic lists. After searching in recent species distribution maps, 35 species were found in other countries, and only 33 species were considered effectively endemic to Brazil and/or to the Atlantic Forest. Some endemic species were quite abundant in the VA and/or, in the RN, being registered in several sites and inventories, while most species were quite scarce. The mortality of individuals, in some cases, resulted in the disappearance of the species. Some endemics species were also classified as endangered and rare. This indicates the need for management and conservation actions so that the species do not disappear. In the chapter II, species at risk of extinction were identified in the floristic list from all the inventories, according to regional, national and international lists. Also, rare species in VA and RN, separately, were identified based on the presence of only one individual in one location (singletons) or two individuals (doubletons) in up to two locations (one in each location). Throughout the inventories, it was identified 13 species at risk of extinction and 72 species with some of the rarity criteria. Five species at risk of extinction (Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr., Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth., Euterpe edulis Mart., Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer and Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl.) were abundant in the VA and RN, suggesting that the forest protection is being effective in maintaining the genetic diversity of endangered species. In many cases, there was mortality of individuals in the last inventory years and some species at risk of extinction (Brosimum glaziovii Taub., Cedrela fissilis Vell. and Ficus mexiae Standl.) disappeared. One tree of Melanoxylon brauna Schott (species at risk of extinction) died and there is only one sapling in the RN. The abundance of the individuals at only one of the inclusion levels (VA or RN) indicates that the species has some physical and/or biological barrier that prevents seed production/dispersal and seedlings survival. Species sampled only in the VA has advantage of producing seeds, in the future. The overall results indicate that, for the survival of some species classified as endemic and, at risk of extinction and rare, there is a need to adopt policies to enhance the preservation and conservation. Keywords: Endangered plants. Biodiversity. Forests.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaCiência FlorestalPlantas em extinçãoBiodiversidadeFlorestas - ReproduçãoSilviculturaDinâmica de espécies arbóreas endêmicas, em risco de extinção e raras ao longo de 24 anos, em floresta secundária da Mata AtlânticaDynamics of endemic, endangered and rare tree species over 24 years, in secondary forest of the Atlantic Forestinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2022-02-25Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1650490https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29652/1/texto%20completo.pdf450c54dce715dc861f221408b712c158MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29652/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/296522022-10-13 10:35:22.795oai:locus.ufv.br:123456789/29652Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-10-13T13:35:22LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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