Qualidade de frutos de goiabeiras sob manejo orgânico, ensacados com diferentes diâmetros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Raquel Noleto Ayres Guimarães
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10460
Resumo: Dentre as principais fruteiras cultivadas no Brasil, a goiabeira se reveste de especial importância, uma vez que a goiaba pode ser consumida ao natural ou processada por diversas empresas do setor alimentício. A goiabeira apresenta sérios problemas fitossanitários, sendo utilizada uma enorme quantidade de agrotóxicos nas diversas fases da cultura. Preocupados com a contaminação dos frutos por produtos tóxicos, muitos consumidores têm procurado adquirir frutas provenientes de sistemas orgânicos de produção, onde o uso de agrotóxicos é proibido. No cultivo orgânico, o ensacamento de frutos constitui uma das principais medidas de controle de insetos-praga e doenças. Apesar da eficiência desta prática no controle de pragas, principalmente moscas-das-frutas, o ensacamento ainda é realizado de forma bastante empírica, uma vez que os frutos são ensacados com diversos tipos de embalagens e em diferentes estágios de desenvolvimento, sem haver uma avaliação adequada da qualidade final dos frutos colhidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade física e química de goiabas, provenientes de um pomar sob manejo orgânico, ensacadas em diferentes estágios de desenvolvimento, visando o controle de moscas-das-frutas e outros insetos- praga. O experimento foi conduzido no pomar orgânico de goiabeiras da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG, no período de abril de 2003 a janeiro de 2004. As plantas foram podadas em abril e os frutos com diâmetro entre 1 e 5 cm começaram a ser protegidos, com sacos de polipropileno transparente microperfurado, em agosto. A ocorrência de moscas-das-frutas no pomar foi monitorada com armadilhas do tipo "frasco caça-mosca", confeccionadas com garrafas plásticas tipo pet de 2 litros, contendo suco de maracujá a 25% (v/v) e açúcar cristal a 10% (p/v). A partir de 19 de setembro, os frutos começaram a ser colhidos, o tempo de ensacamento determinado e avaliadas as seguintes características: infestação por moscas-das-frutas, peso, comprimento, diâmetro, pH, Sólidos Solúveis Totais (SST), Acidez Total Titulável (ATT), relação SST/ATT, vitamina C, clorofilas a e b e carotenóides. Para análise dos dados da característica lesão do fruto por moscas-das-frutas foi adotado o modelo Próbit. Para o estudo do comprimento do fruto, do diâmetro final do fruto e do teor de vitamina C, foram utilizadas análises de regressão em função do diâmetro de ensacamento, a 5% de probabilidade. Para as características pH, SST, ATT e SST/ATT foram realizadas análises de variância segundo o delineamento inteiramente casualizado com números diferentes de repetições por tratamento (faixas de diâmetro) e gráficos de colunas, com a apresentação do resultado da aplicação do teste de Duncan em função das diferentes faixas de diâmetro, a 5% de probabilidade. O pomar orgânico apresentou elevada infestação por moscas-das-frutas. A porcentagem de frutos danificados por larvas de moscas-das-frutas mostrou-se dependente do diâmetro do fruto por ocasião do ensacamento. Frutos ensacados com diâmetro entre 1,0 e 2,0 cm apresentaram infestação inferior a 1%. Não se observou variação nas características químicas dos frutos ensacados em diferentes estágios de desenvolvimento, com exceção dos teores de vitamina C, que foram mais elevados nos frutos ensacados com diâmetro entre 1,0 e 2,0 cm.
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spelling Vieira, GerivalRibeiro Júnior, José IvoMoreira, Raquel Noleto Ayres Guimarãeshttp://lattes.cnpq.br/8791514338110757Freitas, Gilberto Bernardo de2017-06-01T16:23:35Z2017-06-01T16:23:35Z2004-06-08MOREIRA, Raquel Noleto Ayres Guimarães. Qualidade de frutos de goiabeiras sob manejo orgânico, ensacados com diferentes diâmetros. 2004. 59f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10460Dentre as principais fruteiras cultivadas no Brasil, a goiabeira se reveste de especial importância, uma vez que a goiaba pode ser consumida ao natural ou processada por diversas empresas do setor alimentício. A goiabeira apresenta sérios problemas fitossanitários, sendo utilizada uma enorme quantidade de agrotóxicos nas diversas fases da cultura. Preocupados com a contaminação dos frutos por produtos tóxicos, muitos consumidores têm procurado adquirir frutas provenientes de sistemas orgânicos de produção, onde o uso de agrotóxicos é proibido. No cultivo orgânico, o ensacamento de frutos constitui uma das principais medidas de controle de insetos-praga e doenças. Apesar da eficiência desta prática no controle de pragas, principalmente moscas-das-frutas, o ensacamento ainda é realizado de forma bastante empírica, uma vez que os frutos são ensacados com diversos tipos de embalagens e em diferentes estágios de desenvolvimento, sem haver uma avaliação adequada da qualidade final dos frutos colhidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade física e química de goiabas, provenientes de um pomar sob manejo orgânico, ensacadas em diferentes estágios de desenvolvimento, visando o controle de moscas-das-frutas e outros insetos- praga. O experimento foi conduzido no pomar orgânico de goiabeiras da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG, no período de abril de 2003 a janeiro de 2004. As plantas foram podadas em abril e os frutos com diâmetro entre 1 e 5 cm começaram a ser protegidos, com sacos de polipropileno transparente microperfurado, em agosto. A ocorrência de moscas-das-frutas no pomar foi monitorada com armadilhas do tipo "frasco caça-mosca", confeccionadas com garrafas plásticas tipo pet de 2 litros, contendo suco de maracujá a 25% (v/v) e açúcar cristal a 10% (p/v). A partir de 19 de setembro, os frutos começaram a ser colhidos, o tempo de ensacamento determinado e avaliadas as seguintes características: infestação por moscas-das-frutas, peso, comprimento, diâmetro, pH, Sólidos Solúveis Totais (SST), Acidez Total Titulável (ATT), relação SST/ATT, vitamina C, clorofilas a e b e carotenóides. Para análise dos dados da característica lesão do fruto por moscas-das-frutas foi adotado o modelo Próbit. Para o estudo do comprimento do fruto, do diâmetro final do fruto e do teor de vitamina C, foram utilizadas análises de regressão em função do diâmetro de ensacamento, a 5% de probabilidade. Para as características pH, SST, ATT e SST/ATT foram realizadas análises de variância segundo o delineamento inteiramente casualizado com números diferentes de repetições por tratamento (faixas de diâmetro) e gráficos de colunas, com a apresentação do resultado da aplicação do teste de Duncan em função das diferentes faixas de diâmetro, a 5% de probabilidade. O pomar orgânico apresentou elevada infestação por moscas-das-frutas. A porcentagem de frutos danificados por larvas de moscas-das-frutas mostrou-se dependente do diâmetro do fruto por ocasião do ensacamento. Frutos ensacados com diâmetro entre 1,0 e 2,0 cm apresentaram infestação inferior a 1%. Não se observou variação nas características químicas dos frutos ensacados em diferentes estágios de desenvolvimento, com exceção dos teores de vitamina C, que foram mais elevados nos frutos ensacados com diâmetro entre 1,0 e 2,0 cm.Among the main commercial fruits produced in Brazil, guava has special importance, because it can be consumed as in natural form as used in many kind of food industry. The guava tree has serious phytossanitary problems, because it has been used high quantity of pesticides in many stages of the crop development. Worried with contamination of fruits by pesticides, many consumers have looked for fruits produced in organic systems, where the pesticides are forbidden. In organic management, the technique of put the fruits into the bags is one the most important practice to control of pest agents and diseases in guava crop. Although this technique has just been proven to control of pest agents, mainly fly fruits (Anastrepha spp. or Ceratitis capitata), the bagging is still realized without previous scientific researches, in empiric conception. The fruits are bagged in many sort of packing and in different stages of development, however there’s no enough scientific evaluation about the final quality of bagged fruits. The objective of this work was to evaluate the physical and chemical quality of guavas. The guavas were produced in organic management, bagged in different stages of fruit development to protect of fly fruits and others insects that could harm guava fruits viability. The experiment was carried out in the guava organic orchard of the Federal University of Viçosa, from April 2003 until January 2004. The guava trees were pruned in April and the fruits with diameter within 1 till 5 cm started to be protected with polypropylene micro perforated bags in august. The occurrence of fly fruits in the orchard was monitored with traps to capture made of plastic bottle of two liters containing passion fruit juice at 25% (v/v) and crystal sugar at 10%. The harvest started in September 19. The time of bagging was determined and were evaluated the follow characteristics: infestation by fly fruits, weight of fruits, length, diameter, pH, total soluble solids (TSS), total titrable acidity (TTA), TSS/TTA rate, ascorbic acid content, a and b chlorophyll and carotenoid content. To evaluation of dates of lesions provoked by fly fruits was adopted the PROBIT model. To study of fruit’s length, final diameter, and ascorbic acid content were used regression analysis in function of bagging diameter at 5% of probability. To study of pH, TSS, TTA, and TSS/TTA were realized variance analyses using entirely casually experimental delineation with different numbers of repetitions for each treatment (band of diameter) and graphic of columns, with presentation of Duncan text results in function of different bands of diameters, at 5% of probability . The organic orchard presented high level of infestation by fly fruits. The percentage of damaged fruits by fly fruit’s larva showed dependent of fruit diameter in the time of bagging. Bagged fruits from 1,0 until 2,0 cm presented infestation smaller than 1%. It wasn’t noticed variation in fruits bagged’s chemical characteristics in different stages of bagging, excepting the 5 ascorbic acid content that was higher in bagged fruits from 1,0 until 2,0 cm of diameter.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaGoiaba - QualidadeMosca-das-frutas - ControleAgricultura orgânicaCiências AgráriasQualidade de frutos de goiabeiras sob manejo orgânico, ensacados com diferentes diâmetrosQuality of guava fruits in organic management, bagged with different diametersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaMestre em FitotecniaViçosa - MG2004-06-08Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf379242https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10460/1/texto%20completo.pdfed43a70116fb084c4a325910d0d90d08MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10460/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3693https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10460/3/texto%20completo.pdf.jpgf6de04d527f266db57d1abbd25dca59fMD53123456789/104602017-06-01 23:00:22.792oai:locus.ufv.br:123456789/10460Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-02T02:00:22LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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