Pedogênese, dinâmica térmico-hídrica e emissões de gases de efeito estufa no Monte Martial, Ushuaia, Argentina
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6520 |
Resumo: | Os solos do Monte Martial são jovens (Inceptisols e Entisols), pedregosos e o teor de matéria orgânica do solo é elevado, porém diminui com o aumento da altitude. Os solos apresentam semelhanças físico-químicas e mineralógicas em função da homogeneidade o material de origem sedimentar. As variações relacionadas à cobertura vegetal, à presença de material vulcânico de origem eólica (pequenos fragmentos de vidro vulcânico) e a altitude são em grande parte responsáveis pelos principais processos pedogenéticos aos quais estes solos são submetidos, tais como andosolização (solos florestais e sob Tundra), podzolização (solos florestais) e criogênese (em altitude), todos demonstrando baixo grau de desenvolvimento. Ademais, a alta latitude destes solos os confere temperaturas frias (regime isofrigid), onde o clima polar se instala em maior altitude (> 900 metros de altitude). Os solos florestais estão em ambiente mais quente, e a presença da cobertura vegetal densa funciona como uma barreira física contra o vento e a neve, o que diminui as variações térmicas mais intensas e o congelamento sazonal do solo durante o inverno. Na Tundra, os solos são mais frios, congelam superficialmente e apresentam longo período de condições isotermais. Ao mesmo tempo, os solos sob Tundra apresentam maior variação do conteúdo de água no solo, em função do degelo anual durante o verão. As emissões de gases de efeito estufa foram avaliadas em duas épocas e em 3 sítios de monitoramento, junto aos perfis, sendo um sob floresta e dois sob a Tundra. As emissões de CO2 apresentaram alta correlação positiva com a temperatura (r>0,7), nas duas épocas. A umidade não apresentou boa correlação com nenhum dos três gases mensurados. As emissões dos três gases foram baixas em ambas as épocas, e denotam a tendência de solos com baixo nível de emissões para todos os três gases mensurados (dreno). As emissões de CO2 foram maiores em relação aos demais gases, se mantendo sempre positiva, ou seja, com fluxo positivo de emissões. O contexto dos três artigos apresentados neste trabalho perpassam aspectos fundamentais do meio físico e biótico com grande capacidade de resposta aos possíveis efeitos das mudanças climáticas globais nestes solos. |
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Simas, Felipe Nogueira BelloSá, Mariana Médice Firmehttp://lattes.cnpq.br/4164740177312753Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud2015-11-04T14:03:21Z2015-11-04T14:03:21Z2015-08-29SÁ, Mariana Médice. Pedogênese, dinâmica térmico-hídrica e emissões de gases de efeito estufa no Monte Martial, Ushuaia, Argentina. 2014. 102f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6520Os solos do Monte Martial são jovens (Inceptisols e Entisols), pedregosos e o teor de matéria orgânica do solo é elevado, porém diminui com o aumento da altitude. Os solos apresentam semelhanças físico-químicas e mineralógicas em função da homogeneidade o material de origem sedimentar. As variações relacionadas à cobertura vegetal, à presença de material vulcânico de origem eólica (pequenos fragmentos de vidro vulcânico) e a altitude são em grande parte responsáveis pelos principais processos pedogenéticos aos quais estes solos são submetidos, tais como andosolização (solos florestais e sob Tundra), podzolização (solos florestais) e criogênese (em altitude), todos demonstrando baixo grau de desenvolvimento. Ademais, a alta latitude destes solos os confere temperaturas frias (regime isofrigid), onde o clima polar se instala em maior altitude (> 900 metros de altitude). Os solos florestais estão em ambiente mais quente, e a presença da cobertura vegetal densa funciona como uma barreira física contra o vento e a neve, o que diminui as variações térmicas mais intensas e o congelamento sazonal do solo durante o inverno. Na Tundra, os solos são mais frios, congelam superficialmente e apresentam longo período de condições isotermais. Ao mesmo tempo, os solos sob Tundra apresentam maior variação do conteúdo de água no solo, em função do degelo anual durante o verão. As emissões de gases de efeito estufa foram avaliadas em duas épocas e em 3 sítios de monitoramento, junto aos perfis, sendo um sob floresta e dois sob a Tundra. As emissões de CO2 apresentaram alta correlação positiva com a temperatura (r>0,7), nas duas épocas. A umidade não apresentou boa correlação com nenhum dos três gases mensurados. As emissões dos três gases foram baixas em ambas as épocas, e denotam a tendência de solos com baixo nível de emissões para todos os três gases mensurados (dreno). As emissões de CO2 foram maiores em relação aos demais gases, se mantendo sempre positiva, ou seja, com fluxo positivo de emissões. O contexto dos três artigos apresentados neste trabalho perpassam aspectos fundamentais do meio físico e biótico com grande capacidade de resposta aos possíveis efeitos das mudanças climáticas globais nestes solos.The soils of Mount Martial are young (Inceptisols and Entisols), stony, and organic matter content is high, but decreases in altitude. The soils exhibit physicochemical and mineralogical similarities depending on the material homogeneity of sedimentary origin, except for variations related to vegetation cover, presence of volcanic material from wind turbines (small fragments of volcanic glass) and altitude, which are largely part responsible for the different pedogenic processes to which these soils are subjected, such as andosolization (under forest and tundra soils), podzolization (forest soils) and criogênese (in altitude), both showing low level of development. Moreover, these high latitude soils gives the cold temperatures (isofrigid regime), where the polar climate settles in altitude. Forested soils are warmer, and the presence of dense vegetation cover acts as a physical barrier against wind and snow, which inhibits the most intense thermal variations and seasonal soil freezing during the winter. In Tundra soils are colder, freeze superficially and have long isotermais conditions. At the same time, the Tundra soils have higher variation of water content in the soil, depending on the annual melt during the summer. Emissions of greenhouse gases were evaluated in two seasons and three monitoring sites, along with profiles, one under forest and two in the Tundra. CO2 emissions showed high positive correlation with temperature (r> 0.7) in both seasons. The moisture did not show good correlation with any of the three measured gases. Emissions of the three gases were low in both sites, and denote the tendency of soils with low emissions for all three measured gases. CO2 emissions were higher compared to other gases, remaining always positive, ie, with positive flow of emissions. The context of three articles presented here underlies fundamental aspects of the physical and biotic environment with great responsiveness to the possible effects of global climate change on these soils.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaCiência do soloMudanças climáticasGases estufaTerra do fogo (AR)Ushuaia, ArgentinaCiência do SoloPedogênese, dinâmica térmico-hídrica e emissões de gases de efeito estufa no Monte Martial, Ushuaia, ArgentinaPedogenesis, thermal-hydric dynamics and emissions of greenhouse gases at Mount Martial, Ushuaia, Argentinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de SolosDoutor em Solos e Nutrição de PlantasViçosa - MG2014-08-29Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2753088https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6520/1/texto%20completo.pdfabdf2bbe670f59f675976970a6dc8094MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6520/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain202645https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6520/3/texto%20completo.pdf.txtefa532a8cf00d43e61cf21e58eed1282MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3554https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6520/4/texto%20completo.pdf.jpga2aee83a0f5e51fc3f63dbf3482be32eMD54123456789/65202022-06-24 12:57:44.451oai:locus.ufv.br:123456789/6520Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-24T15:57:44LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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