Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maia, Fabio Neves de Carvalho da Silva
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9156
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a gestão do risco de preço no mercado de soja do Brasil através de estratégias de hedge utilizando contratos futuros de soja da Chicago Board of Trade (CBOT) e da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). As regiões avaliadas foram escolhidas de modo a abranger todas as regiões produtoras e comercializadoras de soja no Brasil, foram elas: Barreiras - Bahia, Cascavel – Paraná, Sorriso – Mato Grosso, Passo Fundo – Rio Grande do Sul, Uberlândia – Minas Gerais, Rio Verde – Goiás, Dourados – Mato Grosso do Sul, Cândido Mota – São Paulo, Balsas – Maranhão e Chapecó – Santa Catarina. A análise envolveu o cálculo dos retornos brutos das estratégias de hedge em cada região produtora, através das variações mensais da base de cada contrato e de cada bolsa. Para a bolsa norte americana a análise envolveu os anos de 2001 a 2004 enquanto para a bolsa brasileira e a comparação das duas bolsas foram analisados os anos de 2003 e 2004. Procedeu-se também com o cálculo do risco de base, que representa o risco de que as informações disponibilizadas pela análise de séries históricas não se reflita nos dias atuais. Os principais resultados obtidos indicaram que os retornos brutos das operações de hedge de compra são superiores aos de hedge de venda nas duas bolsas. Para a bolsa norte americana o contrato de julho foi o que proporcionou melhores retornos brutos aos hedgers de compra, enquanto para os hedgers de venda os contratos disponíveis foram os de janeiro e de novembro na maioria das regiões. Os riscos se mostraram maiores para operações de hedge de compra. Para a bolsa brasileira, o contrato que melhor remunerou os hedgers de compra foi o de maio, enquanto para hedgers de venda as regiões apresentaram muitas variações em relação ao melhor contrato. O risco de base, a exemplo dos resultados alcançados para a CBOT, se mostrou menor para hedgers de venda na maioria das localidades. A comparação entre as duas bolsas mostrou maior retorno bruto para operações de hedge de compra de utilizando contratos da CBOT, enquanto para estratégias de hedge de venda os retornos proporcionados pela bolsa brasileira foram bem semelhantes aos da bolsa norte americana. Porém o risco de base se mostrou sempre menor para operações efetivadas na bolsa brasileira. Concluiu-se que as oportunidades de hedge de compra são sempre maiores que as de hedge de venda, e que os riscos se mostraram maiores para operações de hedge de compra que para operações de hedge de venda. Ao que tange a comparação das duas bolsas pode-se afirmar que operações de hedge de compra são melhores remuneradas utilizando-se contratos da CBOT, mas que as operações de hedge de venda são mais viáveis com contratos da BM&F devido ao menor risco de base envolvido nesse tipo de operação. Ressalta-se também o grande potencial redutor de risco gerado pela bolsa brasileira, já que na comparação das duas bolsas ela se sobressaiu sempre.
id UFV_e96e413251c2ba275385469ac142562a
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/9156
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Reis, Brício dos SantosCastro Júnior, Luiz Gonzaga deMaia, Fabio Neves de Carvalho da SilvaAguiar, Danilo Rolim Dias de2016-11-16T11:33:07Z2016-11-16T11:33:07Z2005-12-01MAIA, Fabio Neves de Carvalho da Silva. Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros. 2005. 94 f. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9156O objetivo deste trabalho foi avaliar a gestão do risco de preço no mercado de soja do Brasil através de estratégias de hedge utilizando contratos futuros de soja da Chicago Board of Trade (CBOT) e da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). As regiões avaliadas foram escolhidas de modo a abranger todas as regiões produtoras e comercializadoras de soja no Brasil, foram elas: Barreiras - Bahia, Cascavel – Paraná, Sorriso – Mato Grosso, Passo Fundo – Rio Grande do Sul, Uberlândia – Minas Gerais, Rio Verde – Goiás, Dourados – Mato Grosso do Sul, Cândido Mota – São Paulo, Balsas – Maranhão e Chapecó – Santa Catarina. A análise envolveu o cálculo dos retornos brutos das estratégias de hedge em cada região produtora, através das variações mensais da base de cada contrato e de cada bolsa. Para a bolsa norte americana a análise envolveu os anos de 2001 a 2004 enquanto para a bolsa brasileira e a comparação das duas bolsas foram analisados os anos de 2003 e 2004. Procedeu-se também com o cálculo do risco de base, que representa o risco de que as informações disponibilizadas pela análise de séries históricas não se reflita nos dias atuais. Os principais resultados obtidos indicaram que os retornos brutos das operações de hedge de compra são superiores aos de hedge de venda nas duas bolsas. Para a bolsa norte americana o contrato de julho foi o que proporcionou melhores retornos brutos aos hedgers de compra, enquanto para os hedgers de venda os contratos disponíveis foram os de janeiro e de novembro na maioria das regiões. Os riscos se mostraram maiores para operações de hedge de compra. Para a bolsa brasileira, o contrato que melhor remunerou os hedgers de compra foi o de maio, enquanto para hedgers de venda as regiões apresentaram muitas variações em relação ao melhor contrato. O risco de base, a exemplo dos resultados alcançados para a CBOT, se mostrou menor para hedgers de venda na maioria das localidades. A comparação entre as duas bolsas mostrou maior retorno bruto para operações de hedge de compra de utilizando contratos da CBOT, enquanto para estratégias de hedge de venda os retornos proporcionados pela bolsa brasileira foram bem semelhantes aos da bolsa norte americana. Porém o risco de base se mostrou sempre menor para operações efetivadas na bolsa brasileira. Concluiu-se que as oportunidades de hedge de compra são sempre maiores que as de hedge de venda, e que os riscos se mostraram maiores para operações de hedge de compra que para operações de hedge de venda. Ao que tange a comparação das duas bolsas pode-se afirmar que operações de hedge de compra são melhores remuneradas utilizando-se contratos da CBOT, mas que as operações de hedge de venda são mais viáveis com contratos da BM&F devido ao menor risco de base envolvido nesse tipo de operação. Ressalta-se também o grande potencial redutor de risco gerado pela bolsa brasileira, já que na comparação das duas bolsas ela se sobressaiu sempre.The aim of this work was to evaluate the management of price risk in the Brazilian market of soybean through hedge strategies, using future soybean contracts negotiated at Chicago Board of Trade (CBOT) and Commodities Market & Futures (BM&F). The evaluated areas were chosen with the intent of comprehending all the regions that produce and commercialize soybean in Brazil. The analyzed areas were the following: Barreiras - Bahia, Cascavel – Paraná, Sorriso – Mato Grosso, Passo Fundo – Rio Grande do Sul, Uberlândia – Minas Gerais, Rio Verde – Goiás, Dourados – Mato Grosso do Sul, Cândido Mota – São Paulo, Balsas – Maranhão and Chapecó – Santa Catarina. The analysis involved the calculation of gross revenues of hedge strategies in each producing region through the variation of monthly mean basis of each contract and each stock market. For the North American stock market, the analysis involved the years from 2001 to 2004, whereas the years taken into account were 2003 and 2004 for the Brazilian stock market and for the comparison between both companies. The basis risk, which represents the risk that information made available through the analysis of historical series does not reflect on the actual days, was also calculated. The main obtained results showed that the gross incomes of longer hedging operations were superior to those of shorter hedging at both stock markets. For the North American company, the July contract was the one to provide better gross revenues to longer hedgers, whereas the available contracts for the shorter hedgers were the ones from January and November in the majority of the regions. As for the risks, they proved to be larger for the operations of longer hedging. For the Brazilian company, the contract which provided better incomes to longer hedgers was the one from May, while for shorter hedgers the regions presented several variations in relation to the best contract. The basis risk, as the results reached by CBOT, proved smaller for shorter hedgers in the majority of the places. A comparison between the two stock markets revealed larger gross revenue for the operations of longer hedging utilizing contracts from CBOT, while the revenues provided by the Brazilian company regarding shorter hedging were very similar to those presented by the North American company. However, the basis risk proved to be always smaller for operations accomplished at the Brazilian stock market. Therefore, it can be concluded that the opportunities for longer hedging are always larger than those for shorter hedging and that the risks were found larger for the operations of longer hedging than for operations of shorter hedging. Regarding the comparison between the two stock markets, it can be affirmed that operations of longer hedging are better remunerated when contracts from CBOT are utilized. On the other hand, the operations of shorter hedging are more viable with contracts from BM&F due to the smaller basis risk involved in this type of operation. It is important to highlight the reducing potential generated by the Brazilian stock market once it always stood out in the comparison between the two markets.porUniversidade Federal de ViçosaSoja - Preços - BrasilRisco (Economia)Mercado futuroHedge (Finanças)Negociação de futurosBolsa de mercadoriasCiências Sociais AplicadasGestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e FuturosSoybean’s management of price risk through futures contracts of Chicago Board of Trade (CBOT) and Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de EconomiaMestre em Economia AplicadaViçosa - MG2005-12-01Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf368789https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9156/1/texto%20completo.pdff4931e8ecdcc192daea9d6de0e666c82MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9156/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3643https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9156/3/texto%20completo.pdf.jpgd1336a7c16e5027520191f2ec32fdfa9MD53123456789/91562016-11-16 22:00:19.743oai:locus.ufv.br:123456789/9156Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-11-17T01:00:19LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros
dc.title.en.fl_str_mv Soybean’s management of price risk through futures contracts of Chicago Board of Trade (CBOT) and Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
title Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros
spellingShingle Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros
Maia, Fabio Neves de Carvalho da Silva
Soja - Preços - Brasil
Risco (Economia)
Mercado futuro
Hedge (Finanças)
Negociação de futuros
Bolsa de mercadorias
Ciências Sociais Aplicadas
title_short Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros
title_full Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros
title_fullStr Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros
title_full_unstemmed Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros
title_sort Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros
author Maia, Fabio Neves de Carvalho da Silva
author_facet Maia, Fabio Neves de Carvalho da Silva
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Reis, Brício dos Santos
Castro Júnior, Luiz Gonzaga de
dc.contributor.author.fl_str_mv Maia, Fabio Neves de Carvalho da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Aguiar, Danilo Rolim Dias de
contributor_str_mv Aguiar, Danilo Rolim Dias de
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Soja - Preços - Brasil
Risco (Economia)
Mercado futuro
Hedge (Finanças)
Negociação de futuros
Bolsa de mercadorias
topic Soja - Preços - Brasil
Risco (Economia)
Mercado futuro
Hedge (Finanças)
Negociação de futuros
Bolsa de mercadorias
Ciências Sociais Aplicadas
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Sociais Aplicadas
description O objetivo deste trabalho foi avaliar a gestão do risco de preço no mercado de soja do Brasil através de estratégias de hedge utilizando contratos futuros de soja da Chicago Board of Trade (CBOT) e da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). As regiões avaliadas foram escolhidas de modo a abranger todas as regiões produtoras e comercializadoras de soja no Brasil, foram elas: Barreiras - Bahia, Cascavel – Paraná, Sorriso – Mato Grosso, Passo Fundo – Rio Grande do Sul, Uberlândia – Minas Gerais, Rio Verde – Goiás, Dourados – Mato Grosso do Sul, Cândido Mota – São Paulo, Balsas – Maranhão e Chapecó – Santa Catarina. A análise envolveu o cálculo dos retornos brutos das estratégias de hedge em cada região produtora, através das variações mensais da base de cada contrato e de cada bolsa. Para a bolsa norte americana a análise envolveu os anos de 2001 a 2004 enquanto para a bolsa brasileira e a comparação das duas bolsas foram analisados os anos de 2003 e 2004. Procedeu-se também com o cálculo do risco de base, que representa o risco de que as informações disponibilizadas pela análise de séries históricas não se reflita nos dias atuais. Os principais resultados obtidos indicaram que os retornos brutos das operações de hedge de compra são superiores aos de hedge de venda nas duas bolsas. Para a bolsa norte americana o contrato de julho foi o que proporcionou melhores retornos brutos aos hedgers de compra, enquanto para os hedgers de venda os contratos disponíveis foram os de janeiro e de novembro na maioria das regiões. Os riscos se mostraram maiores para operações de hedge de compra. Para a bolsa brasileira, o contrato que melhor remunerou os hedgers de compra foi o de maio, enquanto para hedgers de venda as regiões apresentaram muitas variações em relação ao melhor contrato. O risco de base, a exemplo dos resultados alcançados para a CBOT, se mostrou menor para hedgers de venda na maioria das localidades. A comparação entre as duas bolsas mostrou maior retorno bruto para operações de hedge de compra de utilizando contratos da CBOT, enquanto para estratégias de hedge de venda os retornos proporcionados pela bolsa brasileira foram bem semelhantes aos da bolsa norte americana. Porém o risco de base se mostrou sempre menor para operações efetivadas na bolsa brasileira. Concluiu-se que as oportunidades de hedge de compra são sempre maiores que as de hedge de venda, e que os riscos se mostraram maiores para operações de hedge de compra que para operações de hedge de venda. Ao que tange a comparação das duas bolsas pode-se afirmar que operações de hedge de compra são melhores remuneradas utilizando-se contratos da CBOT, mas que as operações de hedge de venda são mais viáveis com contratos da BM&F devido ao menor risco de base envolvido nesse tipo de operação. Ressalta-se também o grande potencial redutor de risco gerado pela bolsa brasileira, já que na comparação das duas bolsas ela se sobressaiu sempre.
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005-12-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-11-16T11:33:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-11-16T11:33:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MAIA, Fabio Neves de Carvalho da Silva. Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros. 2005. 94 f. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9156
identifier_str_mv MAIA, Fabio Neves de Carvalho da Silva. Gestão do risco de preço da soja por meio de contratos futuros da Chicago Board of Trade e da Bolsa de Mercadorias e Futuros. 2005. 94 f. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9156
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9156/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9156/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9156/3/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f4931e8ecdcc192daea9d6de0e666c82
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
d1336a7c16e5027520191f2ec32fdfa9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213118805704704