Avaliação de ácidos orgânicos em dietas para leitões de 21 a 49 dias de idade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Letícia Silva de
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11349
Resumo: Os ácidos orgânicos podem ser um instrumento eficiente na substituição dos antibióticos para prevenir doenças pós-desmame. A utilização de ácidos orgânicos em dietas de leitões foi avaliada em um experimento utilizando 128 leitões desmamados, nos períodos de 21 a 35, 36 a 49 e 21 a 49 dias de idade. Os tratamentos foram constituídos de uma dieta controle, sem ácidos orgânicos, e três grupos suplementados com “blends” à base de ácido láctico principalmente, a 0,78; 0,84; e 0,90% de ácidos orgânicos, no período de 21 a 35 dias; e a 0,59; 0,63; e 0,66%, no período de 36 a 49 dias. Avaliaram-se o consumo de ração médio diário (CRMD), o ganho de peso médio diário (GPMD), a conversão alimentar (CA) e o escore diarréia dos leitões. O CRMD e o GPMD não foram diferentes entre os tratamentos, nos três períodos avaliados. A CA dos leitões que receberam a dieta com 0,84% de ácidos orgânicos foi melhor que a daqueles que receberam as dietas-controle e com 0,90% de ácido, no período de 21 a 35 dias. Observou-se efeito dos tratamentos sobre o escore fecal nos três períodos experimentais. Os leitões que receberam a ração com 0,84% de ácidos orgânicos apresentaram menor escore fecal em relação aos alimentados com ração com 0,90% desses ácidos. Amostras de digesta e de sangue foram coletadas para dosar a concentração de ácido láctico no trato digestivo e no plasma, respectivamente, de leitões aos 35 dias de idade. Os tratamentos não influenciaram a concentração de ácido láctico no trato digestivo. A concentração desse ácido no plasma dos animais que receberam as dietas com ácido orgânico não variou. Entretanto, essa concentração no plasma dos animais que receberam as dietas com 0,78 e 0,84% não diferiu do tratamento controle, mas a daqueles que receberam 0,90% sim, aumentando em 60,61% a concentração de ácido láctico em relação ao grupo controle. Isolaram-se bactérias das fezes dos animais, para identificar os possíveis microrganismos presentes no ambiente. O tratamento que correspondeu à inclusão de níveis de ácidos orgânicos de 0,84 e 0,63%, respectivamente, nas fases de 21 a 35 e 36 a 49 dias de idade, foi o mais eficiente, considerando-se que não foram isoladas das fezes dos leitões as bactérias E. coli α- hemólise e Streptococcus sp. A utilização de ácidos orgânicos na alimentação animal proporciona melhor conversão alimentar com a suplementação de 0,84% de ácidos orgânicos no período de 21 a 35 dias e melhor consistência de fezes e controle de E. coli α-hemólise e Streptococcus sp. com a suplementação de 0,84 e 0,63% de ácidos no período de 21 a 49 dias.
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Os tratamentos foram constituídos de uma dieta controle, sem ácidos orgânicos, e três grupos suplementados com “blends” à base de ácido láctico principalmente, a 0,78; 0,84; e 0,90% de ácidos orgânicos, no período de 21 a 35 dias; e a 0,59; 0,63; e 0,66%, no período de 36 a 49 dias. Avaliaram-se o consumo de ração médio diário (CRMD), o ganho de peso médio diário (GPMD), a conversão alimentar (CA) e o escore diarréia dos leitões. O CRMD e o GPMD não foram diferentes entre os tratamentos, nos três períodos avaliados. A CA dos leitões que receberam a dieta com 0,84% de ácidos orgânicos foi melhor que a daqueles que receberam as dietas-controle e com 0,90% de ácido, no período de 21 a 35 dias. Observou-se efeito dos tratamentos sobre o escore fecal nos três períodos experimentais. Os leitões que receberam a ração com 0,84% de ácidos orgânicos apresentaram menor escore fecal em relação aos alimentados com ração com 0,90% desses ácidos. Amostras de digesta e de sangue foram coletadas para dosar a concentração de ácido láctico no trato digestivo e no plasma, respectivamente, de leitões aos 35 dias de idade. Os tratamentos não influenciaram a concentração de ácido láctico no trato digestivo. A concentração desse ácido no plasma dos animais que receberam as dietas com ácido orgânico não variou. Entretanto, essa concentração no plasma dos animais que receberam as dietas com 0,78 e 0,84% não diferiu do tratamento controle, mas a daqueles que receberam 0,90% sim, aumentando em 60,61% a concentração de ácido láctico em relação ao grupo controle. Isolaram-se bactérias das fezes dos animais, para identificar os possíveis microrganismos presentes no ambiente. O tratamento que correspondeu à inclusão de níveis de ácidos orgânicos de 0,84 e 0,63%, respectivamente, nas fases de 21 a 35 e 36 a 49 dias de idade, foi o mais eficiente, considerando-se que não foram isoladas das fezes dos leitões as bactérias E. coli α- hemólise e Streptococcus sp. A utilização de ácidos orgânicos na alimentação animal proporciona melhor conversão alimentar com a suplementação de 0,84% de ácidos orgânicos no período de 21 a 35 dias e melhor consistência de fezes e controle de E. coli α-hemólise e Streptococcus sp. com a suplementação de 0,84 e 0,63% de ácidos no período de 21 a 49 dias.Organic acids can be a efficient tool to antibiotics substitution to prevent post- weaning diseases. The utilization of organic acids in piglets’ diets was evaluated in an experiment using 128 weaned piglets, in the 21 to 35 day, 36 to 49 day and 21 to 49 day old periods. The treatments were constituted by a control diet, without organic acids, and three groups supplemented with blends based mostly in lactic acid, at 0.78, 0.84 and 0.90 % of organic acids in the 21 to 35 day period and 0.59, 0.63 and 0.66% in the 36 to 49 day period. Piglets’ average daily feed intake (ADFI), average daily weight gain (ADWG), feed conversion ratio (FCR) and diarrhea scores were evaluated. The ADFI and the ADWG were not different in the treatments in the three evaluated periods. The FCR of piglets that received a diet with 0.84 % of organic acids were better than the control and 0.90 % diets, in the 21 to 35 day period. A effect of the treatments were observed in the diarrhea scores in the three experimental periods. The piglets that received the diet with 0.84 % of organic acids had lower diarrhea score than 0.90 %. Digesta and blood samples were collected to dose lactic acid concentration in digestive tract and in plasma, respectively, in piglets with 35 days old. The treatments had no influence in lactic acid concentration in the digestive tract. The plasma lactic acid ixconcentration of the animals that received organic acids diets did not varied. However, the plasma lactic acid concentration of the animals that received 0.78 and 0.84 % did not differ from control treatment, but the concentration of 0.90 % diet differed, increasing the concentration of lactic acid 60.61 %, comparing to control group. A bacterial isolation was made from animals’ feces to identify the environment’s possible microorganisms. The treatment corresponding the inclusion of 0.84 and 0.63 % organic acids levels, in the 21 to 35 days and 36 to 49 days old respectively, were more efficient considering that the E. coli α-hemolytic and Streptococcus sp bacterias was not isolated from piglets’ feces. Organic acids utilization in piglets diets afford a better feed conversion rate supplementing 0.84 % of organic acids in the 21 to 35 days period, and better diarrhea score and E. coli α-hemolytic and Streptococcus sp control supplementing 0.84 and 0.63 % of acids in the 21 to 49 days period.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaDesmameDiarreiaAditivosLeitõesCiências AgráriasAvaliação de ácidos orgânicos em dietas para leitões de 21 a 49 dias de idadeOrganic acids evaluation in diets of piglets age 21 to 49 days oldinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em ZootecniaViçosa - MG2005-07-11Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf302271https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11349/1/texto%20completo.pdf6e929cdff326db13185851d7a2637305MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11349/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3509https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11349/3/texto%20completo.pdf.jpg29e76cadcf9f25fd5f06c8a29e5639f6MD53123456789/113492017-07-18 23:00:36.341oai:locus.ufv.br:123456789/11349Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-19T02:00:36LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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