E se fôssemos descendentes das aranhas?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Susana Oliveira
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Rodrigues, Carolina Cantarino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Textura - ULBRA
Texto Completo: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/view/1131
Resumo: É com essa pergunta que Peter Pelbart nos apresenta Deligny e suas experiências-limite. Uma pergunta que mobiliza uma filiação impossível. Uma genealogia ficcional. Uma familiaridade delirante. Uma natureza criada. Uma inteligência artificial. Uma ancestralidade que se faz devir. Um tempo emaranhado. E tudo isso é extremamente contagiante para se pensar... para se pensar muitas coisas... e que aqui escolhemos pensar a divulgação científica. Porque um dos problemas da divulgação é o aprisionamento àquilo que se definiu como sendo, ao mesmo tempo, sua origem e destino, seu passado e futuro – ciências e educação-comunicação. E se fôssemos descendentes das aranhas? Neste artigo, buscamos por uma escrita que repouse levemente nas dobras de corpos aberrantes, iluminando e adensando o que surge nas zonas de vizinhanças, nas alianças desautorizadas, nas porosidades escavadas nas linguagens, nos rasgos das peles identitárias. Convocaremos corpos-imagens-sons-palavras da literatura, artes, arquitetura, antropologia, música, filosofia e... para realizar uma operação sensível: dar um corpo à divulgação científica e às mudanças climáticas. Dar um corpo envolveria um desprender-se das ecologias já dadas em busca de expressar as virtualidades futurísticas de ciências-educações-comunicações.
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