A política de informática na educação brasileira: do nacionalismo ao neoliberalismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linhas Críticas (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/2750 |
Resumo: | Este artigo, síntese de uma tese de doutoramento, compreende a análise histórica da política de informática na educação brasileira, bem como as principais experiências na rede pública de 1° e 2° graus até 1995. O estudo empreendido orientou-se metodologicamente por uma abordagem crítica e reflexiva, analisando o objeto de estudo nas inter-relações econômicas, políticas e socioculturais das quais é parte integrante. O argumento central da tese é que, se não houve até o momento uma capacitação mais democrática quanto às novas tecnologias, é porque não interessa ao Estado e ao mercado globalizado conviver com a maioria da população efetivamente instruída. O saber é, historicamente, posse de uma elite; sob o capital, a informática - e as novas tecnologias em seu conjunto - é meio de produção, instrumento de poder, guerra e ideologia, e, sob o capitalismo, um conhecimento estruturalmente desempregador, fenômeno cada vez mais crescente nas economias capitalistas dominantes e periféricas, como o Brasil. O que se avizinha no horizonte neoliberal não parece superar essa tendência. É necessário construir uma contra-hegemonia, reorientando o uso político, econômico e cultural das novas tecnologias em favor das maiorias. |
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A política de informática na educação brasileira: do nacionalismo ao neoliberalismoEducação - história;Política educacional;Informática;Ciência e tecnologia;Tecnologia educacionalEste artigo, síntese de uma tese de doutoramento, compreende a análise histórica da política de informática na educação brasileira, bem como as principais experiências na rede pública de 1° e 2° graus até 1995. O estudo empreendido orientou-se metodologicamente por uma abordagem crítica e reflexiva, analisando o objeto de estudo nas inter-relações econômicas, políticas e socioculturais das quais é parte integrante. O argumento central da tese é que, se não houve até o momento uma capacitação mais democrática quanto às novas tecnologias, é porque não interessa ao Estado e ao mercado globalizado conviver com a maioria da população efetivamente instruída. O saber é, historicamente, posse de uma elite; sob o capital, a informática - e as novas tecnologias em seu conjunto - é meio de produção, instrumento de poder, guerra e ideologia, e, sob o capitalismo, um conhecimento estruturalmente desempregador, fenômeno cada vez mais crescente nas economias capitalistas dominantes e periféricas, como o Brasil. O que se avizinha no horizonte neoliberal não parece superar essa tendência. É necessário construir uma contra-hegemonia, reorientando o uso político, econômico e cultural das novas tecnologias em favor das maiorias.Faculdade de Educação - Universidade de Brasília1999-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/275010.26512/lc.v5i9.2750Linhas Críticas; Vol. 5 No. 9 (1999); 7-30Linhas Críticas; Vol. 5 Núm. 9 (1999); 7-30Linhas Críticas; v. 5 n. 9 (1999); 7-301981-04311516-489610.26512/lc.v5i9reponame:Linhas Críticas (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UnBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/2750/2458Copyright (c) 2016 Linhas Críticashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoraes, Raquel de Almeida2022-09-09T11:39:49Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2750Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/oairvlinhas@unb.br||1981-04311516-4896opendoar:2022-09-09T11:39:49Linhas Críticas (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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Este artigo, síntese de uma tese de doutoramento, compreende a análise histórica da política de informática na educação brasileira, bem como as principais experiências na rede pública de 1° e 2° graus até 1995. O estudo empreendido orientou-se metodologicamente por uma abordagem crítica e reflexiva, analisando o objeto de estudo nas inter-relações econômicas, políticas e socioculturais das quais é parte integrante. O argumento central da tese é que, se não houve até o momento uma capacitação mais democrática quanto às novas tecnologias, é porque não interessa ao Estado e ao mercado globalizado conviver com a maioria da população efetivamente instruída. O saber é, historicamente, posse de uma elite; sob o capital, a informática - e as novas tecnologias em seu conjunto - é meio de produção, instrumento de poder, guerra e ideologia, e, sob o capitalismo, um conhecimento estruturalmente desempregador, fenômeno cada vez mais crescente nas economias capitalistas dominantes e periféricas, como o Brasil. O que se avizinha no horizonte neoliberal não parece superar essa tendência. É necessário construir uma contra-hegemonia, reorientando o uso político, econômico e cultural das novas tecnologias em favor das maiorias. |
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