Abertura: Instrumentos de promoção das políticas para povos indígenas isolados e de recente contato: os Tupi no arco do desmatamento
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/46430 |
Resumo: | Desde 1987, com a mudança na perspectiva metodológica da Fundação Nacional do Índio, Funai, e a instauração da chamada política de não-contato, muito se tem avançado com as políticas de proteção para povos indígenas isolados e de recente contato em nosso país, ainda que muito esteja por ser aprimorado. Há uma recente e crescente produção acadêmica e/ou indigenista voltada à proteção desses povos no Brasil e em outros países da América do Sul, que tem sido responsável por descrever os históricos de contato e isolamento de tais povos, bem como por refletir acerca das categorias políticas e instrumentos legais utilizados pelo Estado em distintos períodos, e ainda por relatarem experiências e episódios resultantes da execução de tais políticas. Nesse ínterim, a publicação de artigos científicos, entrevistas e relatos, tem cumprido uma dupla função, científica e política: contribui para reverter o apagamento histórico a que tais povos foram submetidos, promovendo o engajamento da pesquisa acadêmica com um tema ao qual ela dava ainda pouca atenção, e colabora para reflexão crítica, a sistematização e a publicização das políticas públicas voltadas a tais povos. Seguindo a mesma trilha, esse dossiê tem quatro objetivos gerais: 1) contribuir para ampliar a reflexão acerca dos distintos históricos de contato e resistência vividos por povos em isolamento e em contato inicial, com um foco especial em indígenas de línguas tupi; 2) apresentar estratégias e metodologias que vêm sendo construídas e aplicadas mediante as referidas políticas de proteção; 3) complexificar as categorias de isolamento e contato (inicial); e 4) reconhecer e promover diferentes formas de participação e de protagonismo dos povos indígenas na formulação das políticas públicas voltadas a si. |
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Abertura: Instrumentos de promoção das políticas para povos indígenas isolados e de recente contato: os Tupi no arco do desmatamentoPolíticas IndígenasIndigenismoPolíticas de Proteção para Povos Isolados e de Recente ContatoPolíticas de FormaçãoTupipoliciesisolated indigenous peopleDesde 1987, com a mudança na perspectiva metodológica da Fundação Nacional do Índio, Funai, e a instauração da chamada política de não-contato, muito se tem avançado com as políticas de proteção para povos indígenas isolados e de recente contato em nosso país, ainda que muito esteja por ser aprimorado. Há uma recente e crescente produção acadêmica e/ou indigenista voltada à proteção desses povos no Brasil e em outros países da América do Sul, que tem sido responsável por descrever os históricos de contato e isolamento de tais povos, bem como por refletir acerca das categorias políticas e instrumentos legais utilizados pelo Estado em distintos períodos, e ainda por relatarem experiências e episódios resultantes da execução de tais políticas. Nesse ínterim, a publicação de artigos científicos, entrevistas e relatos, tem cumprido uma dupla função, científica e política: contribui para reverter o apagamento histórico a que tais povos foram submetidos, promovendo o engajamento da pesquisa acadêmica com um tema ao qual ela dava ainda pouca atenção, e colabora para reflexão crítica, a sistematização e a publicização das políticas públicas voltadas a tais povos. Seguindo a mesma trilha, esse dossiê tem quatro objetivos gerais: 1) contribuir para ampliar a reflexão acerca dos distintos históricos de contato e resistência vividos por povos em isolamento e em contato inicial, com um foco especial em indígenas de línguas tupi; 2) apresentar estratégias e metodologias que vêm sendo construídas e aplicadas mediante as referidas políticas de proteção; 3) complexificar as categorias de isolamento e contato (inicial); e 4) reconhecer e promover diferentes formas de participação e de protagonismo dos povos indígenas na formulação das políticas públicas voltadas a si.Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas2022-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/4643010.26512/rbla.v14i1.46430Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 14 (2022); 15-60Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 14 (2022); 15-60Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 14 (2022); 15-60Revista Brasileira de Linguística Antropológica; v. 14 (2022); 15-602317-13752176-834X10.26512/rbla.v14ireponame:Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/46430/36352Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Linguística Antropológicahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess Braga, Leonardo VianaCangussu, DanielFurquim, Laura Pereira2023-02-03T21:27:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/46430Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/lingPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/ling/oairbla.unb@gmail.com||asacczoe@gmail.com2317-13752176-834Xopendoar:2023-02-03T21:27:32Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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Desde 1987, com a mudança na perspectiva metodológica da Fundação Nacional do Índio, Funai, e a instauração da chamada política de não-contato, muito se tem avançado com as políticas de proteção para povos indígenas isolados e de recente contato em nosso país, ainda que muito esteja por ser aprimorado. Há uma recente e crescente produção acadêmica e/ou indigenista voltada à proteção desses povos no Brasil e em outros países da América do Sul, que tem sido responsável por descrever os históricos de contato e isolamento de tais povos, bem como por refletir acerca das categorias políticas e instrumentos legais utilizados pelo Estado em distintos períodos, e ainda por relatarem experiências e episódios resultantes da execução de tais políticas. Nesse ínterim, a publicação de artigos científicos, entrevistas e relatos, tem cumprido uma dupla função, científica e política: contribui para reverter o apagamento histórico a que tais povos foram submetidos, promovendo o engajamento da pesquisa acadêmica com um tema ao qual ela dava ainda pouca atenção, e colabora para reflexão crítica, a sistematização e a publicização das políticas públicas voltadas a tais povos. Seguindo a mesma trilha, esse dossiê tem quatro objetivos gerais: 1) contribuir para ampliar a reflexão acerca dos distintos históricos de contato e resistência vividos por povos em isolamento e em contato inicial, com um foco especial em indígenas de línguas tupi; 2) apresentar estratégias e metodologias que vêm sendo construídas e aplicadas mediante as referidas políticas de proteção; 3) complexificar as categorias de isolamento e contato (inicial); e 4) reconhecer e promover diferentes formas de participação e de protagonismo dos povos indígenas na formulação das políticas públicas voltadas a si. |
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