Abertura: Instrumentos de promoção das políticas para povos indígenas isolados e de recente contato: os Tupi no arco do desmatamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga, Leonardo Viana
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Cangussu, Daniel, Furquim, Laura Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Linguística Antropológica (Online)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/46430
Resumo: Desde 1987, com a mudança na perspectiva metodológica da Fundação Nacional do Índio, Funai, e a instauração da chamada política de não-contato, muito se tem avançado com as políticas de proteção para povos indígenas isolados e de recente contato em nosso país, ainda que muito esteja por ser aprimorado. Há uma recente e crescente produção acadêmica e/ou indigenista voltada à proteção desses povos no Brasil e em outros países da América do Sul, que tem sido responsável por descrever os históricos de contato e isolamento de tais povos, bem como por refletir acerca das categorias políticas e instrumentos legais utilizados pelo Estado em distintos períodos, e ainda por relatarem experiências e episódios resultantes da execução de tais políticas. Nesse ínterim, a publicação de artigos científicos, entrevistas e relatos, tem cumprido uma dupla função, científica e política: contribui para reverter o apagamento histórico a que tais povos foram submetidos, promovendo o engajamento da pesquisa acadêmica com um tema ao qual ela dava ainda pouca atenção, e colabora para reflexão crítica, a sistematização e a publicização das políticas públicas voltadas a tais povos. Seguindo a mesma trilha, esse dossiê tem quatro objetivos gerais: 1) contribuir para ampliar a reflexão acerca dos distintos históricos de contato e resistência vividos por povos em isolamento e em contato inicial, com um foco especial em indígenas de línguas tupi; 2) apresentar estratégias e metodologias que vêm sendo construídas e aplicadas mediante as referidas políticas de proteção; 3) complexificar as categorias de isolamento e contato (inicial); e 4) reconhecer e promover diferentes formas de participação e de protagonismo dos povos indígenas na formulação das políticas públicas voltadas a si.
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