Penal abolitionism? However, what kind of abolitionism, “pale face”?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Góes, Luciano
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Insurgência
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/19565
Resumo: The abolitionist discourses that coming up on our margin, in general, ignore the racism as an ideology, echoing the slave-owning abolitionism that kept the Big House intact by modulating all its racist architecture within democracy monochrome. Thus, they retain the privileges received as the inheritance of a world designed and built white by black hands, perpetuating racism to the exact extent of their silencing. A brazilian criminal abolitionism must bring backthe project of eighteenth-century racial emancipation, based on afro-empathic and decolonial to break the deep barriers of our apartheid, under penalty of becoming anew instrument of the racial/social control system, reshaping, again, like the prisons, the Senzalas, and annihilating the Quilombos.
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