“PRIMAVERA EM FIALTA”:: (RE)LER, (RE)TRADUZIR, (RE)ESCREVER COM NABÓKOV
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Belas Infiéis |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11221 |
Resumo: | Ilustre desconhecido na América Latina como um todo e no Brasil em particular, os leitores não reconhecem o nome de Vladímir Nabókov[i] (1899-1977), a não ser quando se invoca Lolita (1955), e não sabem que muitos dos textos que leem foram escritos em russo. Apesar de ter escrito em torno de 70 contos, figurar nas mais diversas antologias do gênero e inúmeros serem incluído nas bibliografias de disciplinas em universidades do mundo todo, há relativamente poucos estudos dedicados exclusivamente ao conto nabokoviano e a maioria de acesso mais restrito aos brasileiros. “Primavera em Fialta” (1938) retrata descontinuidades, perdas e separações; os monólogos interiores e fluxos de consciência refletem a relatividade e a não linearidade espaço-temporal, a recorrência do tempo mitológico e cíclico, girando em torno de remissões, alusões e elisões. Segundo Barbara Heldt Monter (1970), o referido conto é a obra-prima do período russo de Nabókov; paradigmático, não apenas desse primeiro momento de sua vida literária, que é, de modo geral, desconhecida dos estudiosos e leitores brasileiros, mas também revela a poética da obra de Nabókov-Sírin como um todo. “Primavera em Fialta” é um recorte do conto nabokoviano por excelência e pode, portanto, ser entendido como metatexto nabokoviano. “Primavera em Fialta” foi incluído na Nova antologia do conto russo, Editora 34 (2011). Além de ser a primeira tradução do russo de uma obra de Nabókov publicada no Brasil, é também a primeira vez que Nabókov figura em uma antologia brasileira de contos russos. [i] Neste artigo, a grafia de Nabókov e Berbérova levará acento, salvo nas Referências Bibliográficas, referentes a textos não traduzidos no Brasil. |
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“PRIMAVERA EM FIALTA”:: (RE)LER, (RE)TRADUZIR, (RE)ESCREVER COM NABÓKOVNabókovVladímir Vladímirovitchtraduçãoliteratura russa“Primavera em Fialtal”Ilustre desconhecido na América Latina como um todo e no Brasil em particular, os leitores não reconhecem o nome de Vladímir Nabókov[i] (1899-1977), a não ser quando se invoca Lolita (1955), e não sabem que muitos dos textos que leem foram escritos em russo. Apesar de ter escrito em torno de 70 contos, figurar nas mais diversas antologias do gênero e inúmeros serem incluído nas bibliografias de disciplinas em universidades do mundo todo, há relativamente poucos estudos dedicados exclusivamente ao conto nabokoviano e a maioria de acesso mais restrito aos brasileiros. “Primavera em Fialta” (1938) retrata descontinuidades, perdas e separações; os monólogos interiores e fluxos de consciência refletem a relatividade e a não linearidade espaço-temporal, a recorrência do tempo mitológico e cíclico, girando em torno de remissões, alusões e elisões. Segundo Barbara Heldt Monter (1970), o referido conto é a obra-prima do período russo de Nabókov; paradigmático, não apenas desse primeiro momento de sua vida literária, que é, de modo geral, desconhecida dos estudiosos e leitores brasileiros, mas também revela a poética da obra de Nabókov-Sírin como um todo. “Primavera em Fialta” é um recorte do conto nabokoviano por excelência e pode, portanto, ser entendido como metatexto nabokoviano. “Primavera em Fialta” foi incluído na Nova antologia do conto russo, Editora 34 (2011). Além de ser a primeira tradução do russo de uma obra de Nabókov publicada no Brasil, é também a primeira vez que Nabókov figura em uma antologia brasileira de contos russos. [i] Neste artigo, a grafia de Nabókov e Berbérova levará acento, salvo nas Referências Bibliográficas, referentes a textos não traduzidos no Brasil.Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (POSTRAD) do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET) do Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília2013-09-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/1122110.26512/belasinfieis.v2.n1.2013.11221Belas Infiéis; Vol. 2 No. 1 (2013); 67-83Belas Infiéis; v. 2 n. 1 (2013); 67-832316-6614reponame:Belas Infiéisinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11221/9870Copyright (c) 1969 Revista Belas Infiéisinfo:eu-repo/semantics/openAccessSchneider, Graziela2019-10-06T20:16:45Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11221Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieisPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/oai||germanahp@gmail.com|| belasinfieis@gmail.com2316-66142316-6614opendoar:2019-10-06T20:16:45Belas Infiéis - Universidade de Brasília (UnB)false |
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