TRAÇOS DE ETNICIDADE NA TRADUÇÃO DE PURPLE HIBISCUS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Belas Infiéis |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11384 |
Resumo: | O presente trabalho é uma análise da tradução do romance Purple Hibiscus, de Chimamanda Ngozi Adichie, para o português do Brasil, feita por Júlia Romeu. Buscou-se analisar como os traços de etnicidade marcados no texto de partida foram reproduzidos na versão brasileira Hibisco Roxo, publicada em 2011. Primeiramente, foram apresentadas uma breve biografia da escritora e sua história na defesa da construção de um novo paradigma para a literatura sobre a África e a Nigéria, que fuja aos estereótipos ocidentais sobre o continente, os quais tendem a apresentar somente cenários de miséria, guerra e doenças. Em seguida, foi feito o resumo da história e os personagens principais foram descritos. Em um segundo momento, foi feita uma seleção de palavras e frases registradas na língua igbo no texto original e a análise da tradução desses termos para o português do Brasil. A seguir, foi apresentado o conceito de etnicidade do sociólogo Anthony Giddens e, com base nesse conceito, os termos selecionados anteriormente foram considerados marcas de etnicidade, do registro da presença da etnia igbo em meio à cultura colonizadora britânica. Finalmente, tomando-se a proposição de Antoine Berman de uma tradução ética, que dá abrigo ao estrangeiro e recusa o etnocentrismo, concluiu-se que a opção por reproduzir os termos em igbo na tradução contribuiu para manter a intenção manifesta da autora de, por meio de sua literatura, apresentar a leitores de outros países a cultura e a história da Nigéria. |
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