Reflexiones sobre la Ecolingüística y el análisis crítico del discurso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ecolinguística |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/52500 |
Resumo: | Este artigo trata do tema ecolinguística e seus métodos. As reflexões pretendem servir de introdução à disciplina e ajudar o leitor a entender seus objetivos e sua aplicação com o auxílio de seu método, a análise crítica do discurso. Não é sempre que uma disciplina das humanidades lida com problemas atuais da humanidade, que os seus métodos e interesse epistemológico visam preservar algo para o futuro, ou que defende um discurso fora do seu atual campo de conhecimento e tenta envolver-se fortemente nisso. Não se espera que a linguística seja capaz ou queira contribuir com alguma coisa para o bem-estar das sociedades modernas para além do ensino e da investigação, mas a linguística também se mostra fora das universidades, na verdade, fora das salas de aula. É precisamente isto que revela o propósito da ecolinguística. Ela não se limita a dar uma pequena contribuição, mas sim utilizar o potencial único da linguística para um objetivo nobre: a sobrevivência dos ecossistemas. Como já apontava o linguista americano Edward Sapir em seu artigo “Língua e Ambiente”, de 1912, o conceito de ecossistema deve ser entendido em um sentido mais amplo, pois inclui tanto o ecossistema ambiental, composto por flora e fauna (ambiente físico), quanto o ecossistema da cultura, que inclui também o mundo da linguagem e o mundo do conhecimento (ambiente social). A ecolinguística não se contenta com uma enumeração descritiva dos sintomas, mas pretende dar uma contribuição clara e duradoura. Com esta orientação, a ecolinguística é verdadeiramente única nas humanidades e desempenha um papel muito importante no campo do ensino e tradução de línguas, quando neste processo adaptamos, transferimos e transmitimos ideias, visões de mundo e conceitos de uma cultura para outra. |
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Reflexiones sobre la Ecolingüística y el análisis crítico del discursoEcolinguística; Análise do Discurso Crítica; Sustentabilidade; Ensino de Línguas.Este artigo trata do tema ecolinguística e seus métodos. As reflexões pretendem servir de introdução à disciplina e ajudar o leitor a entender seus objetivos e sua aplicação com o auxílio de seu método, a análise crítica do discurso. Não é sempre que uma disciplina das humanidades lida com problemas atuais da humanidade, que os seus métodos e interesse epistemológico visam preservar algo para o futuro, ou que defende um discurso fora do seu atual campo de conhecimento e tenta envolver-se fortemente nisso. Não se espera que a linguística seja capaz ou queira contribuir com alguma coisa para o bem-estar das sociedades modernas para além do ensino e da investigação, mas a linguística também se mostra fora das universidades, na verdade, fora das salas de aula. É precisamente isto que revela o propósito da ecolinguística. Ela não se limita a dar uma pequena contribuição, mas sim utilizar o potencial único da linguística para um objetivo nobre: a sobrevivência dos ecossistemas. Como já apontava o linguista americano Edward Sapir em seu artigo “Língua e Ambiente”, de 1912, o conceito de ecossistema deve ser entendido em um sentido mais amplo, pois inclui tanto o ecossistema ambiental, composto por flora e fauna (ambiente físico), quanto o ecossistema da cultura, que inclui também o mundo da linguagem e o mundo do conhecimento (ambiente social). A ecolinguística não se contenta com uma enumeração descritiva dos sintomas, mas pretende dar uma contribuição clara e duradoura. Com esta orientação, a ecolinguística é verdadeiramente única nas humanidades e desempenha um papel muito importante no campo do ensino e tradução de línguas, quando neste processo adaptamos, transferimos e transmitimos ideias, visões de mundo e conceitos de uma cultura para outra.Programa de Pós-Graduação em Linguística (UnB-PPGL)2024-02-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/52500Ecolinguística: Revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL); Vol. 10 No. 1 (2024); 27-42Ecolinguística: Revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL); v. 10 n. 1 (2024); 27-422447-7052reponame:Ecolinguísticainstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/52500/39481http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessIsabel Gallego Gallardo2024-03-11T12:47:53Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/52500Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/erbelPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/erbel/oaiecorebelbrasil@gmail.com2447-70522447-7052opendoar:2024-03-11T12:47:53Ecolinguística - Universidade de Brasília (UnB)false |
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