Autonomia Financeira nas escolas públicas do Distrito Federal: explicações e implicações no documentos e na fala dos gestores
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linhas Críticas (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3193 |
Resumo: | Este texto pretendeu desvelar os processos e procedimentos de destinação de verbas para as escolas públicas, oriundos do Ministério da Educação e da Secretaria de Educação do Distrito Federal, e a forma como realizam a autonomia. Analisou entrevistas feitas com gestores de escolas públicas e com os responsáveis pelo repasse de verbas para as escolas, no âmbito da Secretaria de Educação. A análise baseou-se na concepção de Castoriadis sobre autonomia e participação, na descrição que faz Weber da burocracia e da dominação, e na análise que faz Foucault do sujeito e das questões relacionadas ao poder. Nela demonstra-se que a maioria dos gestores e os documentos propõem a implementação dos princípios da burocracia, entre os quais a hierarquia, a estabilidade das regras, a objetividade e a previsibilidade. A participação é entendida apenas como meio de fiscalização e não realiza a capacidade de os sujeitos instituírem regras para as organizações. |
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Autonomia Financeira nas escolas públicas do Distrito Federal: explicações e implicações no documentos e na fala dos gestoresAutonomia;Burocracia;Descentralização;Gestão;ParticipaçãoEste texto pretendeu desvelar os processos e procedimentos de destinação de verbas para as escolas públicas, oriundos do Ministério da Educação e da Secretaria de Educação do Distrito Federal, e a forma como realizam a autonomia. Analisou entrevistas feitas com gestores de escolas públicas e com os responsáveis pelo repasse de verbas para as escolas, no âmbito da Secretaria de Educação. A análise baseou-se na concepção de Castoriadis sobre autonomia e participação, na descrição que faz Weber da burocracia e da dominação, e na análise que faz Foucault do sujeito e das questões relacionadas ao poder. Nela demonstra-se que a maioria dos gestores e os documentos propõem a implementação dos princípios da burocracia, entre os quais a hierarquia, a estabilidade das regras, a objetividade e a previsibilidade. A participação é entendida apenas como meio de fiscalização e não realiza a capacidade de os sujeitos instituírem regras para as organizações. Faculdade de Educação - Universidade de Brasília2004-07-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/319310.26512/lc.v10i18.3193Linhas Críticas; Vol. 10 No. 18 (2004): Gestão na Educação; 101-116Linhas Críticas; Vol. 10 Núm. 18 (2004): Gestão na Educação; 101-116Linhas Críticas; v. 10 n. 18 (2004): Gestão na Educação; 101-1161981-04311516-489610.26512/lc.v10i18reponame:Linhas Críticas (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UnBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3193/2881Copyright (c) 2016 Linhas Críticashttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSiqueira, Antônio Alves2022-09-09T15:16:56Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3193Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/oairvlinhas@unb.br1981-04311516-4896opendoar:2022-09-09T15:16:56Linhas Críticas (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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