“Não é briga não - é só brincadeira de lutinha” : cotidiano e práticas corporais infantis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farias, Mayrhon José Abrantes
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/20218
http://dx.doi.org/10.26512/2015.06.D.20218
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2015.
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spelling “Não é briga não - é só brincadeira de lutinha” : cotidiano e práticas corporais infantisCrianças - comportamentoBrincadeiras - psicanálise e educaçãoViolência escolar - prevençãoDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2015.O presente trabalho tem como objetivo compreender o sentido/significado das brincadeiras de luta como práticas corporais vivenciadas no cotidiano de crianças de uma escola pública da ilha de São Luís do Maranhão. Para tanto, realizamos um estudo de natureza fenomenológica, de inspiração etnográfica, com crianças de 7 a 13 anos, à luz de estudos das sociologias do cotidiano e da infância. Foram registrados no campo 27 episódios das mais diversas formas de brincadeiras de luta. A análise desses episódios permitiu a organização de sete classificações acerca dessas brincadeiras, bem como três eixos de significado, os quais preveem o fenômeno como prática de: “imaginação/representação”, “disputa/duelo” e “prazer/vertigem”. Esse corpus de sentido/significado proporcionou também a identificação de “hibridações” nessa organização, sendo que alguns episódios revelam traços de dois eixos diferentes. Os dados da pesquisa apontam os discursos da “violência” e do “lúdico” como finalidades norteadoras das brincadeiras de luta. As crianças representam nessas brincadeiras confrontos forjados no cotidiano. Seja por intermédio de conteúdos midiáticos ou de vivências na comunidade e/ou na escola, as práticas são (re)criadas, interpretadas e compartilhadas na experiência infantil, evidenciando a participação ativa da criança no jogo social.The goal of the present study was to understand the sense/meaning of wrestling play as bodily practices experienced in the daily lives of children of a public school on the Island of São Luís do Maranhão. To that end, we conducted an ethnographic study using a phenomenological approach with children aged seven to 13 years from the perspective of studies on the sociologies of daily life and childhood. We recorded 27 episodes of the most various forms of wrestling play in the field research. The assessment of these events allowed the organization of seven classifications of these children's play activities, as well as three axes of meaning, which predict the phenomenon as practice of: "imagination/representation"; "dispute/duel"; and "pleasure/dizziness". This corpus of sense/meaning also provided the identification of "hybridizations" in this organization, since some events revealed traces of two different axes. The research data indicated the discourses of "violence" and "playful behavior" as the guiding purposes of wrestling plays. Through these plays, children represent confrontations occurring in the daily life. Whether through media content or experiences in the community and/or school, the practices are (re)created, performed, and shared in children's experiences, evidencing children's active participation in the social game.Faculdade de Educação Física (FEF)Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaWiggers, Ingrid DittrichFarias, Mayrhon José Abrantes2016-05-13T15:32:09Z2016-05-13T15:32:09Z2016-05-132015-06-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFARIAS, Mayrhon José Abrantes. “Não é briga não... é só brincadeira de lutinha”: cotidiano e práticas corporais infantis. 2015. 130 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação Física)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.http://repositorio.unb.br/handle/10482/20218http://dx.doi.org/10.26512/2015.06.D.20218A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-01-09T17:10:41Zoai:repositorio.unb.br:10482/20218Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-01-09T17:10:41Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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