A educação profissional na agenda do Lulismo : visibilidade e limitações de interesses corporativos

• Autor(a) principal: Castioni, Remi
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Moraes, Gustavo Henrique, Passades, Denise Bianca Maduro Silva
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
• Texto Completo: https://repositorio.unb.br/handle/10482/39619; https://doi.org/10.20396/tematicas.v27i53.11604
• topic: Ensino profissional; Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia; Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec); Novo desenvolvimentismo; Plano Nacional de Educação (Brasil)

A educação profissional nos governos petistas assumiu importância singular, apresentada pelo presidente Lula a partir da sua própria experiência, uma vez que o único título que possuía na época era o de torneiro mecânico do SENAI. A expansão e interiorização da educação profissional, a partir do MEC, atravessou os 13 anos de governos petistas nos governos Lula e Dilma tendo sido, inclusive, objeto de debate nacional durante a campanha presidencial com o Pronatec. A ênfase na educação profissional fez com que, em menos de 10 anos, os governos petistas construíssem mais escolas federais de educação profissional do que em 120 anos de República. É uma coincidência histórica que o próprio criador das primeiras escolas federais em 1909, Nilo Peçanha, também foi um presidente com características próximas às origens de Lula. Neste texto, explicita-se a marca desenvolvimentista que traz em seu bojo a aposta na educação profissional, através da análise no âmbito do governo federal das disputas políticas e da definição e implementação de programas para a área, com especial atenção para os Institutos Federais, suas virtudes e vicissitudes.