A cobertura de rochas é boa preditora da variação na riqueza de espécies e na estrutura da vegetação arbustivo-arbórea em áreas de Cerrado Rupestre?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mews, Henrique Augusto
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Pinto, José Roberto Rodrigues, Lenza, Eddie, Domingos, Ana Clara Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/24376
Resumo: Afloramentos rochosos em ambientes rupestres são apontados como limitantes para o estabelecimento de plantas. Neste estudo, testamos se a cobertura de rochas está associada às variações na riqueza de espécies e na densidade, altura e diâmetro das plantas arbustivo-arbóreas em seis sítios de Cerrado Rupestre no Brasil Central. Em cada sítio nós amostramos a vegetação e estimamos visualmente a cobertura de rochas em 10 parcelas de 20×50 m, divididas em subparcelas de 10×10 m. Analisamos a associação entre a cobertura rochosa e os parâmetros da vegetação mediante correlação de Spearman. Número de indivíduos e altura média das plantas foram negativamente associados com a cobertura de rochas, mas essas associações foram fracas (rs ~ -0,1). Riqueza de espécies e diâmetro médio dos indivíduos não foram associados com a cobertura de rochas. Concluímos que a cobertura de rochas não é boa preditora de variações na riqueza de espécies e na estrutura da vegetação arbustivo-arbórea em áreas de Cerrado Rupestre no Brasil Central.
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