O que a Antropologia pode fazer pelas crianças?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/48145 https://doi.org/10.5007/2175-8034.2024.e93948 https://orcid.org/0000-0002-1788-8662 https://orcid.org/0000-0003-1926-1748 |
Resumo: | Este artigo defende a prática da Antropologia com crianças como uma forma de expandir os horizontes da disciplina e permitir a educação do/a antropólogo/a. Tal perspectiva implica uma reflexão constante sobre a formação do/a antropólogo/a, uma vez que o/a aprendiz deve estar aberto/a a novas abordagens e à contínua evolução da disciplina. Ao realizar etnografias com crianças, torna-se possível questionar as representações hegemônicas sobre a infância e ampliar a compreensão convencional acerca desse fenômeno em nível global. Nesse sentido, é crucial que a formação em Antropologia considere a reflexão sobre educação, crianças e infância, com o objetivo de preparar antropólogos/as capazes de lidar com a complexidade e a diversidade da infância e das experiências das crianças. Além disso, é necessária uma revisão sobre a associação imediata de educação ao ensino e escolarização, de forma a ampliar a compreensão acerca dos diversos modos de aprendizagem. |
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O que a Antropologia pode fazer pelas crianças?What can Anthropology do for children?AntropologiaAprendizagemEducaçãoEtnografiaFormaçãoEste artigo defende a prática da Antropologia com crianças como uma forma de expandir os horizontes da disciplina e permitir a educação do/a antropólogo/a. Tal perspectiva implica uma reflexão constante sobre a formação do/a antropólogo/a, uma vez que o/a aprendiz deve estar aberto/a a novas abordagens e à contínua evolução da disciplina. Ao realizar etnografias com crianças, torna-se possível questionar as representações hegemônicas sobre a infância e ampliar a compreensão convencional acerca desse fenômeno em nível global. Nesse sentido, é crucial que a formação em Antropologia considere a reflexão sobre educação, crianças e infância, com o objetivo de preparar antropólogos/as capazes de lidar com a complexidade e a diversidade da infância e das experiências das crianças. Além disso, é necessária uma revisão sobre a associação imediata de educação ao ensino e escolarização, de forma a ampliar a compreensão acerca dos diversos modos de aprendizagem.This article advocates for the practice of Anthropology with children as a way to broaden the horizons of the discipline and enable the education of the anthropologist. This perspective involves constant reflection on the education of the anthropologist, as the apprentice must be open to new approaches and the ongoing development of the discipline. By conducting ethnographies with children, it becomes possible to question hegemonic representations of childhood and expand the conventional understanding of this phenomenon on a global level. In this sense, it is crucial for Anthropology training to consider reflection on education, children, and childhood, with the goal of preparing anthropologists capable of dealing with the complexity and diversity of childhood and children’s experiences. Additionally, a review is necessary of the immediate association of education with teaching and schooling, in order to expand the understanding of the various modes of learning.Faculdade de Educação (FE)Departamento de Métodos e Técnicas (FE MTC)Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa CatarinaUniversidade de BrasíliaUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroInstituto Federal do Norte de Minas GeraisUniversidade Federal de Minas GeraisMüller, FernandaOliveira, Sueli do Carmo2024-05-29T15:40:29Z2024-05-29T15:40:29Z2024-01-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfMÜLLER, Fernanda; OLIVEIRA, Sueli do Carmo. O que a Antropologia pode fazer pelas crianças?. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 26, n. 1, 2024. DOI: 10.5007/2175-8034.2024.e93948. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/93948. Acesso em: 29 maio. 2024.http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/48145https://doi.org/10.5007/2175-8034.2024.e93948https://orcid.org/0000-0002-1788-8662https://orcid.org/0000-0003-1926-1748por(CC BY NC SA) Este trabalho está licenciado sob CC BY-NC-SA 4.0. Para visualizar uma cópia desta licença, visite https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-05-29T16:10:52Zoai:repositorio.unb.br:10482/48145Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-05-29T16:10:52Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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