Empréstimos lexicais do português para a Língua Geral : século XVI ao XXI
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38903 |
Resumo: | Freire (2004) estabelece uma divisão sócio histórica para o que se chamou de Língua Geral (doravante, LG), língua que serviu de comunicação entre portugueses e indígenas na região amazônica durante o período colonial. A primeira etapa pela qual a LG passou, de acordo com Freire (2004), foi a sua formação a partir do Tupinambá; a segunda etapa é marcada pelo processo de substituição da LG pelo Português. Todavia, até meados do século XIX, a LG ainda era majoritária. Apenas a partir de 1840, esse quadro linguístico foi alterado, tornando o Português majoritário, o que caracterizou a terceira etapa dessa língua. Considerando que, mesmo com o seu declínio, a LG (chamada, hoje, de Nheengatu) continua sendo falada na região do Rio Negro, objetiva-se, com este trabalho, compreender como se deu o contato linguístico entre falantes de LG e falantes de Português a partir do período colonial até o presente momento. Nesse sentido, a pesquisa proposta terá, como eixo teórico, as considerações do campo da Linguística, especificamente no que se refere ao contato sociolinguístico. A metodologia consistirá em uma pesquisa de cunho documental para os séculos XVI a XX e, para o século XXI, de cunho bibliográfico. Após o levantamento, os empréstimos serão classificados, de acordo com os estudos tipológicos de Grosjean (1982) e de Romaine (1995), em: a) empréstimos com adaptações fonológicas, b) loanblends; c) empréstimos diretos. Depois, os empréstimos serão descritos e analisados. O passo seguinte é verificar quais estratégias fonológicas a LG utiliza em cada período, para receber os vocábulos portugueses à medida que o contato linguístico se intensifica e como a morfologia da LG funciona com os vocábulos emprestados. |
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Empréstimos lexicais do português para a Língua Geral : século XVI ao XXILíngua GeralContato linguísticoComunicaçãoNheengatúMorfologia da LGLíngua portuguesaFreire (2004) estabelece uma divisão sócio histórica para o que se chamou de Língua Geral (doravante, LG), língua que serviu de comunicação entre portugueses e indígenas na região amazônica durante o período colonial. A primeira etapa pela qual a LG passou, de acordo com Freire (2004), foi a sua formação a partir do Tupinambá; a segunda etapa é marcada pelo processo de substituição da LG pelo Português. Todavia, até meados do século XIX, a LG ainda era majoritária. Apenas a partir de 1840, esse quadro linguístico foi alterado, tornando o Português majoritário, o que caracterizou a terceira etapa dessa língua. Considerando que, mesmo com o seu declínio, a LG (chamada, hoje, de Nheengatu) continua sendo falada na região do Rio Negro, objetiva-se, com este trabalho, compreender como se deu o contato linguístico entre falantes de LG e falantes de Português a partir do período colonial até o presente momento. Nesse sentido, a pesquisa proposta terá, como eixo teórico, as considerações do campo da Linguística, especificamente no que se refere ao contato sociolinguístico. A metodologia consistirá em uma pesquisa de cunho documental para os séculos XVI a XX e, para o século XXI, de cunho bibliográfico. Após o levantamento, os empréstimos serão classificados, de acordo com os estudos tipológicos de Grosjean (1982) e de Romaine (1995), em: a) empréstimos com adaptações fonológicas, b) loanblends; c) empréstimos diretos. Depois, os empréstimos serão descritos e analisados. O passo seguinte é verificar quais estratégias fonológicas a LG utiliza em cada período, para receber os vocábulos portugueses à medida que o contato linguístico se intensifica e como a morfologia da LG funciona com os vocábulos emprestados.CAPESFreire (2004) establishes a socio-historical division for what has been called Língua Geral (henceforth LG), a language that served as communication between Portuguese and indigenous people in the Amazon region during the colonial period. The first stage through which LG passed, according to Freire (2004), was its formation from Tupinambá; the second stage is marked by the process of replacing LG by the Portuguese. However, until the middle of the 19th century, LG was still in the majority. Only after 1840, this linguistic picture was changed, making Portuguese the majority, which characterized the third stage of this language. Considering that, even with its decline, LG (now called Nheengatu) continues to be spoken in the Rio Negro region, this work aims to understand how the linguistic contact between LG speakers and Portuguese speakers took place from the colonial period until the present moment. In this sense, the proposed research will have, as the theoretical axis, the considerations of the field of Linguistics, specifically concerning the sociolinguistic contact. The methodology will consist of documental research for the 16th to 20th centuries and, for the 21st century, bibliographical research. After the survey, the loanwords will be classified, according to the typological studies of Grosjean (1982) and Romaine (1995), into: a) loanwords with phonological adaptations, b) loanblends; c) direct loanwords. Then, the loanwords will be described and analyzed. The next step is to check which phonological strategies LG uses in each period to receive the Portuguese vocabulary as language contact intensifies and how LG's morphology works with the borrowed vocabulary.Praça, Walkíria NeivaCruz, Aline daSantos, Bárbara Heliodora Lemos de Pinheiro2020-07-03T14:08:19Z2020-07-03T14:08:19Z2020-07-032020-02-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSANTOS, Bárbara Heliodora Lemos de P. Empréstimos lexicais do Português para a Língua Geral: século XVI ao XXI. 2020. 109 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020https://repositorio.unb.br/handle/10482/38903A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-17T17:50:51Zoai:repositorio.unb.br:10482/38903Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-17T17:50:51Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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