Inversões de sentido na fábula A Cigarra e a Formiga: modos de subjetivação em conflito
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Grau Zero |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3508 |
Resumo: | A fábula A cigarra e a formiga é bastante conhecida por apresentar uma moral que adverte contra a indolência e alerta sobre a necessidade do trabalho. Ela trata de um tema que tangencia diretamente os modos de subjetivação, porque a atividade laboral implica nas formas como os indivíduos se constituem como sujeitos de saberes, poderes e ações morais. Contudo, ao longo do tempo, inúmeras recriações da referida narrativa contribuíram para modificações de suas significações. Essas inversões de sentidos levam a indagar sobre que fatores as suscitaram e que condições sócio históricas permitiram o seu aparecimento. Em busca de resposta, o presente trabalho compara versões distintas dessa fábula, procurando identificar como o discurso do outro é retomado, mantido, alterado, por um novo discurso. Enfoca-se, especialmente como a partir de uma oposição entre trabalhadores e artistas/vagabundos, representados, respectivamente pela formiga e a cigarra, atribuem-se valores diversos ao trabalho e a arte. [Recebido: 10 de ago de 2016 – Aceito: 10 de nov de 2016] |
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