O enfermeiro no manejo da dor a vítima de trauma ortopédico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Renata Larisse Padia
Data de Publicação: 2018
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8635
Resumo: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC.
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Para o enfermeiro, avaliar e quantificar a dor no trauma ortopédico é importante à compreensão da dor como quinto sinal vital. Nesse contexto, elaborou-se uma pesquisa com 10 enfermeiros atuantes no pronto socorro, de um Hospital do Extremo Sul Catarinense, aplicou-se entrevista semiestruturada com os profissionais para identificar o papel dos mesmos no manejo da dor a vitima de trauma ortopédico. A maioria dos profissionais incluídos no estudo conhecia o conceito “dor o quinto sinal vital”, os instrumentos para quantificar a dor, e as intervenções necessárias para o tratamento álgico. O uso da escala possibilita que os enfermeiros utilizem a dor como o quinto sinal vital, permitindo-lhes a eficácia do cuidado e humanização. Pode-se inferir que a avaliação da dor por meio de uma escala facilita a tomada de decisões do enfermeiro, favorecendo o cuidado atento às necessidades do paciente. Foi evidenciado que a maioria dos entrevistados demonstra a necessidade de educação permanente a respeito desse tema. É imprescindível uma conscientização dos enfermeiros sobre a importância de seu comprometimento, associado ao incentivo cada vez maior na busca de conhecimentos teóricos e práticos que possam contribuir para o aperfeiçoamento da assistência e sucesso no manejo da dor. É necessária a capacitação dos enfermeiros para a identificação da dor na vitima de trauma ortopédico pra propiciar intervenções efetivas. Existe, portanto, a necessidade de que os profissionais sejam capacitados adequadamente com relação à avaliação e ao manejo da dor, para, poderem desenvolver uma assistência integral, com qualidade, e que reforce a intenção da promoção de um cuidado holístico ao paciente. Acredita-se que, protocolos, treinamentos e educação permanente auxiliam no atendimento e no bem estar do paciente. Além disso, aspectos como número de funcionários, demanda de pacientes e de serviço, recursos materiais disponíveis, a fim de que a avaliação do fenômeno doloroso seja uma atividade viável e valorizada pela equipe, foram citados pelos entrevistados como dificuldades encontradas no atendimento. Concluiu-se que os enfermeiros mencionaram conceitos, sinais e sintomas e medidas de alívio coerentes com achados teóricos. No entanto, observou-se conhecimento deficiente quanto aos instrumentos de avaliação, que poderá interferir na escolha de medidas de alívio adequadas para as necessidades da vítima de trauma com dor. 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