INTUIÇÃO E CRIAÇÃO: A FILOSOFIA COMO ATO DE RESISTÊNCIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Trans/Form/Ação (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7458 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é indagar de que maneira a filosofia pode ser compreendida como um ato de resistência. Deleuze introduz essa tese, ao aproximar a filosofia da arte, porquanto ambas são atos de criação. Nesse sentido, o método filosófico de Bergson – a intuição – já indica um tipo de atividade filosófica que se caracteriza, antes de tudo, pela criação de conceitos. Ora, como é que um conceito filosófico pode constituir um ato de resistência? Para responder a essa questão, retomamos uma análise sobre a relação entre o método de intuição e a criação artística, seguida da interpretação deleuziana acerca do que significa ter uma ideia. Contudo, a passagem da ideia ao ato de resistência exige uma transposição do plano teórico para o plano concreto. Com esse intuito, focalizamos um exemplo sugerido pela filosofia de Bergson: a ideia de um possível retorno à vida simples. Isso nos permitirá avaliar até que ponto uma ideia filosófica pode ser confrontada com a realidade no mundo atual e, nesse sentido, entendida como um ato de resistência. |
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