História Contemporânea da cultura. Os Anos 50: linhas de produção cultural

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota, Carlos Guilherme
Data de Publicação: 1977
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de História (São Paulo)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/75647
Resumo: (primeiro parágrafo do artigo) No Brasil, o desenvolvimento "progressista" da economia liberal, o desenvolvimento planejado começava a se anunciar nos horizontes da intelectualidade mais aberta às novas tendências do final da Segunda Guerra. A reconstrução material da Europa, a articulação da economia japonesa, os planos quinqüenais na União Soviética, as marcas do New Deal indicavam nesta área "periférica" — para utilizar expressão cara aos nacionalistas — a direção a seguir, rumo ao desenvolvimento planejado. E largos setores de intelectualidade não estiveram alheios ao problema; antes, pelo contrário, passaram a empenhar-se na fabricação de modelos de desenvolvimento nacional, num processo que terá sua plena florescência na década seguinte. Como tendência geral, o pensamento radical se empenhará, diluindo-se com isso, nas linhas de reforço ao reformismo desenvolvimentista. Estará refugiado, nos anos seguintes, em núcleos como o ISEB, a "Sorbonne", ou a Sudene (1959). Representará um pensamento pro-gressista, sim. Mas não revolucionário. 
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