Malhado ou malhadiço: a escravidão na sátira barroca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hansen, João Adolfo
Data de Publicação: 1989
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de História (São Paulo)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18600
Resumo: Através do estudo da sátira enquanto gênero, o autor elabora as inter-relações entre forma e discursos locais, os topoi retóricos e a sociedade em que viveu Gregorio de Matos. A sátira é ortodoxa. As convenções retóricas reforçam o campo institucional de modo que reafirmam os padrões morais e hierárquicos normativos da época. As referências aos mulatos reforçam os preconceitos da sociedade bahiana, enquanto topoi e persona realçam a hierarquia ibérica. Convenções e fatos históricos se complementam enquanto reforço dos padrões dominantes na sátira de Gregório de Matos. Gênero misto, a sátira dramatiza no desenvolvimento dos temas e na elaboração de seus personagens as contradições entre latifundio açucareiro e a sociedade bahiana.
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