Yerba mate, patrimonio inmaterial y poder blando en tiempos de Juan Manuel de Rosas (1829-1852)
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista de História (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/215337 |
Resumo: | Examina-se a valorização da erva-mate como patrimônio agroalimentar regional, no processo de construção da ideologia americanista durante a gestão de Juan Manuel de Rosas à frente da Confederação Argentina. Detecta-se que a cultura da erva-mate ganhou fortes raízes na sociedade do Cone Sul nos séculos XVII e XVIII, mas, após a independência, a estratégia comercial britânica procurou substituí-la pelo chá, produto imperial funcional aos seus interesses. Esse projeto teve sucesso em diversos territórios, como o Chile, onde a elite seguiu a moda imposta pelos ingleses. Mas, no Rio da Prata, Rosas estava determinado a promover e fortalecer a cultura do mate, como meio estratégico de afirmar a identidade americanista e a resistência às pretensões neocoloniais europeias. Com essa atitude, Rosas foi pioneiro na valorização do patrimônio agroalimentar regional. |
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Yerba mate, patrimonio inmaterial y poder blando en tiempos de Juan Manuel de Rosas (1829-1852)Erva-mate, patrimônio imaterial e soft power nos tempos de Juan Manuel de Rosas (1829-1852)Yerba mate, intangible heritage and soft power in the time of Juan Manuel de Rosas (1829-1852)Agri-food heritageTangible and intangible cultural heritageCommercial colonialismMatePatrimonio agroalimentarioPatrimonio cultural material e inmaterialcolonialismo comercialMateGastropolíticaPatrimônio agroalimentarPatrimônio cultural material e imaterialColonialismo comercialMateGastropolíticacolonialismo comercialExamina-se a valorização da erva-mate como patrimônio agroalimentar regional, no processo de construção da ideologia americanista durante a gestão de Juan Manuel de Rosas à frente da Confederação Argentina. Detecta-se que a cultura da erva-mate ganhou fortes raízes na sociedade do Cone Sul nos séculos XVII e XVIII, mas, após a independência, a estratégia comercial britânica procurou substituí-la pelo chá, produto imperial funcional aos seus interesses. Esse projeto teve sucesso em diversos territórios, como o Chile, onde a elite seguiu a moda imposta pelos ingleses. Mas, no Rio da Prata, Rosas estava determinado a promover e fortalecer a cultura do mate, como meio estratégico de afirmar a identidade americanista e a resistência às pretensões neocoloniais europeias. Com essa atitude, Rosas foi pioneiro na valorização do patrimônio agroalimentar regional.We examine the valuation of yerba mate as a regional agro-food heritage in the process of the construction of the Americanist ideology during the administration of Juan Manuel de Rosas at the head of the Argentine Confederation. The yerba mate culture was deeply rooted in Southern Cone society in the seventeenth and eighteenth centuries, but, after independence, British commercial strategy sought to replace it with tea, an imperial product that served their interests. This project was successful in several territories, for example in Chile, where the elite followed the fashion imposed by the British. But in the Río de la Plata, Rosas was determined to promote and strengthen the mate culture as a strategic means of asserting an Americanist identity and resisting European neo-colonial pretensions. With this attitude, Rosas was a pioneer in the valuation of the regional agro-food heritage.Se examina la valoración de la yerba mate como patrimonio agroalimentario regional, en el proceso de construcción del ideario americanista durante la gestión de Juan Manuel de Rosas al frente de la Confederación Argentina. Se detecta que la cultura de la yerba mate alcanzó un fuerte arraigo en la sociedad del Cono Sur en los siglos XVII y XVIII, pero, después de la independencia, la estrategia comercial británica procuró sustituirla por el té, producto imperial funcional a sus intereses. Este proyecto tuvo éxito en varios territorios, como por ejemplo en Chile, donde la élite se plegó a la moda impuesta por los ingleses. Pero en el Río de la Plata, Rosas se empeñó en promover y fortalecer la cultura del mate, como medio estratégico de afirmar la identidad americanista y de resistencia a las pretensiones neocoloniales europeas. Con esta actitud, Rosas fue un pionero en la valoración del patrimonio agroalimentario regional.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2024-02-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/21533710.11606/issn.2316-9141.rh.2024.215337Revista de História; n. 183 (2024); 1-33Revista de História; No. 183 (2024); 1-33Revista de História; Núm. 183 (2024); 1-332316-91410034-8309reponame:Revista de História (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:UNESPspahttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/215337/202715Copyright (c) 2024 Jose Jeffs Munizaga, Pablo Lacoste, Juan Carlos Skewes, Luis Alegríahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMunizaga, Jose JeffsLacoste, PabloSkewes, Juan CarlosAlegría, LuisJeffs Munizaga, Jose2024-04-05T13:17:19Zoai:revistas.usp.br:article/215337Revistahttps://www.revistas.usp.br/revhistoriaPUBhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/oairevistahistoria@usp.br||revistahistoria@assis.unesp.br2316-91410034-8309opendoar:2024-04-05T13:17:19Revista de História (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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