LIBRAS ESCRITA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Falange Miúda |
Texto Completo: | http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/165 |
Resumo: | Este artigo objetiva apresentar os relados da experiência do contato com o novo sistema de escrita de sinais – VisoGrafia, que embora esteja em processo de construção, é sem dúvidas um sistema de fácil compreensão não só para as pessoas que já conhecem a ELiS - Escrita de Língua de Sinais, como também para as pessoas que conheçam os parâmetros constituintes dos sinais da LIBRAS, e que participaram do curso de escrita de Sinais, ministrado pelo professor Doutorando Claudio Alves Benassi, por meio de aulas presenciais na Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, e também por vídeos publicados no drive criado pelo grupo para compartilhar conhecimentos, a fim de aperfeiçoar o sistema de escrita idealizado. O percurso metodológico será baseado nos relados dos participantes do curso de escrita para o desenvolvimento da VisoGrafia, bem como os acadêmicos do curso de Letras Libras que já conheceram a Elis, mas ainda não conhecem o sistema de escrita, afim de demostrar a viabilidade da VisoGrafia. Existem atualmente outros modelos de sistema de escritas no país, como o Sign wrinting, que foi desenvolvido pela bailarina estadunidense Valérie Sutton por volta de 1974. A Escrita de Língua de Sinais(Elis), criada em 1997 pela professora Mariângela Estelita Barros e o Sistema de escrita para Língua de Sinais (SEL), desenvolvida pela professora Adriana C.S Lessa de oliveira em 2009 na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. Os dois primeiros sistemas de Sign Wrinting e ELiS serviram de base para a criação e o desenvolvimento da VisoGrafia, que procurou simplificar e diminuir a quantidade de visografemas necessários para escrever os sinais, facilitando o processo de memorização. O grande desafio está na difusão deste sistema, pois embora já existam outros sistemas de escrita, a comunidade surda ainda demostra certa resistência em aprender a grafia dos sinais, isto possivelmente está relacionado com o fator sócio-histórico e cultural da educação dos surdos, que por muito tempo ignorou as línguas de sinais, obrigando-os a aprender a língua oral e sua grafia. |
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