O poder de uma diferença: um estudo sobre crenças e atitudes linguísticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alfa (São José do Rio Preto. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/6242 |
Resumo: | O presente artigo analisa as crenças e as atitudes linguísticas de falantes naturais de duas cidades do Paraná: Londrina, pertencente à região norte, e Pitanga, localizada no centro do estado. Estas duas localidades apresentam falares que se diferenciam por fenômenos fonéticos, um dos quais consiste na realização da vogal anterior átona final /e/ e suas variantes [i] e [e], identificadas como características dialetais: a vogal alteada para Londrina e a vogal média mantida para Pitanga. A partir destas diferenças e embasados nos princípios teórico-metodológicos da Sociolinguística, bem como em pesquisas focadas em crenças e atitudes linguísticas (LAMBERT; LAMBERT, 1968; LABOV, 2008; LÓPEZ MORALES, 1993; MORENO FERNÁNDEZ, 1998; CALVET, 2004; SILVA, 2010; BOTASSINI, 2013), analisamos o posicionamento de 24 informantes (doze de cada localidade) frente ao seu falar e ao falar do outro e constatamos a presença de preconceito linguístico dirigido ao subdialeto pitanguense e, em contrapartida, uma alta valoração do falar londrinense manifestada por todos os informantes e sustentada, essencialmente, pelas coerções sociais que envolvem as duas cidades em questão. |
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O poder de uma diferença: um estudo sobre crenças e atitudes linguísticasCrenças e atitudes linguísticasPreconceito linguísticoSubdialetos paranaensesO presente artigo analisa as crenças e as atitudes linguísticas de falantes naturais de duas cidades do Paraná: Londrina, pertencente à região norte, e Pitanga, localizada no centro do estado. Estas duas localidades apresentam falares que se diferenciam por fenômenos fonéticos, um dos quais consiste na realização da vogal anterior átona final /e/ e suas variantes [i] e [e], identificadas como características dialetais: a vogal alteada para Londrina e a vogal média mantida para Pitanga. A partir destas diferenças e embasados nos princípios teórico-metodológicos da Sociolinguística, bem como em pesquisas focadas em crenças e atitudes linguísticas (LAMBERT; LAMBERT, 1968; LABOV, 2008; LÓPEZ MORALES, 1993; MORENO FERNÁNDEZ, 1998; CALVET, 2004; SILVA, 2010; BOTASSINI, 2013), analisamos o posicionamento de 24 informantes (doze de cada localidade) frente ao seu falar e ao falar do outro e constatamos a presença de preconceito linguístico dirigido ao subdialeto pitanguense e, em contrapartida, uma alta valoração do falar londrinense manifestada por todos os informantes e sustentada, essencialmente, pelas coerções sociais que envolvem as duas cidades em questão.UNESP2014-09-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/624210.1590/1981-5794-1409-8ALFA: Revista de Linguística; v. 58 n. 3 (2014)1981-5794reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/6242/5118Copyright (c) 2014 ALFA: Revista de Linguísticainfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Hélen Cristina daAguilera, Vanderci de Andrade2014-09-02T18:13:01Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6242Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1981-5794&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpalfa@unesp.br1981-57940002-5216opendoar:2014-09-02T18:13:01Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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