Emojis como Estratégias de Reparo em Pedidos de Desculpas: um estudo sobre conversas em ambiente digital
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Trabalhos em Lingüística Aplicada (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132018000301615 |
Resumo: | RESUMO Os emojis estão ligados à expressão emotiva, bem como à identificação do ato de fala prevalente na troca comunicativa em ambiente digital. Nessa perspectiva, este estudo alinha-se à noção de que esses ícones possam salientar a força ilocucionária de um determinado ato de fala (DRESNER; HERRING, 2010, AVELAR, 2018), mais particularmente, o pedido de desculpas perante recusas (KERBRAT-ORECCHIONI, 2001, LEECH, 2014). Para verificar a validade dessa proposta, este estudo foi realizado por meio da análise de 432 threadscontendo emojis , coletados em interações ocorridas em um grupo de WhatsApp (AVELAR, 2018). Os resultados apontam que os emojis constituem estratégia de reparo, restaurando a imagem do ofensor e do ofendido. Essas estratégias são empregadas para reconquistar uma possível perda de face, resultante da realização de um ato de fala despreferido, como a recusa. |
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Emojis como Estratégias de Reparo em Pedidos de Desculpas: um estudo sobre conversas em ambiente digitalpedidos de desculpaestratégias de reparoemojiRESUMO Os emojis estão ligados à expressão emotiva, bem como à identificação do ato de fala prevalente na troca comunicativa em ambiente digital. Nessa perspectiva, este estudo alinha-se à noção de que esses ícones possam salientar a força ilocucionária de um determinado ato de fala (DRESNER; HERRING, 2010, AVELAR, 2018), mais particularmente, o pedido de desculpas perante recusas (KERBRAT-ORECCHIONI, 2001, LEECH, 2014). Para verificar a validade dessa proposta, este estudo foi realizado por meio da análise de 432 threadscontendo emojis , coletados em interações ocorridas em um grupo de WhatsApp (AVELAR, 2018). Os resultados apontam que os emojis constituem estratégia de reparo, restaurando a imagem do ofensor e do ofendido. Essas estratégias são empregadas para reconquistar uma possível perda de face, resultante da realização de um ato de fala despreferido, como a recusa.UNICAMP. Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL)2018-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132018000301615Trabalhos em Linguística Aplicada v.57 n.3 2018reponame:Trabalhos em Lingüística Aplicada (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMP10.1590/010318138653341440311info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Ana Larissa Adorno MarciottoCunha,Gustavo XimenesAvelar,Fernanda Teixeirapor2018-12-04T00:00:00Zoai:scielo:S0103-18132018000301615Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tlaPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/oaispublic@iel.unicamp.br2175-764X0103-1813opendoar:2022-11-08T14:23:43.904224Trabalhos em Lingüística Aplicada (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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