Expletivos nulos e construções de tópico/sujeito no português brasileiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Estudos Linguísticos |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641469 |
Resumo: | Apesar de o Português Brasileiro (PB) estar perdendo o sujeito nulo referencial desde o século passado, o expletivo nulo vem sendo mantido ( Æ chove muito nessas florestas) , apesar de línguas como o francês e o espanhol dominicano terem desenvolvido expletivos lexicais ao lado de sujeitos pronominais referenciais. O que vem sendo notado, entretanto, é que o PB vem desenvolvendo construções pessoais com o sujeito lexical movido por alçamento (Essas florestas chovem muito), aos quais vimos chamando de tópico-sujeito. O presente trabalho descarta duas hipóteses anteriores sobre a sobrevivência das construções com expletivo nulo e defende que as duas construções devem co-existir por não constituirem formas em competição (“doublets”no sentido de Kroch ( 1994)) , sendo a primeira uma construção tética e a segunda uma construção categórica. Estas substituem outras construções categóricas mais antigas, de redobro clítico. |
id |
UNICAMP-13_63b9e9c1c00159b24f0ba2767a689d64 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8641469 |
network_acronym_str |
UNICAMP-13 |
network_name_str |
Cadernos de Estudos Linguísticos |
repository_id_str |
|
spelling |
Expletivos nulos e construções de tópico/sujeito no português brasileiroExpletivo nulo. Tópico sujeito. Redobro clíticoApesar de o Português Brasileiro (PB) estar perdendo o sujeito nulo referencial desde o século passado, o expletivo nulo vem sendo mantido ( Æ chove muito nessas florestas) , apesar de línguas como o francês e o espanhol dominicano terem desenvolvido expletivos lexicais ao lado de sujeitos pronominais referenciais. O que vem sendo notado, entretanto, é que o PB vem desenvolvendo construções pessoais com o sujeito lexical movido por alçamento (Essas florestas chovem muito), aos quais vimos chamando de tópico-sujeito. O presente trabalho descarta duas hipóteses anteriores sobre a sobrevivência das construções com expletivo nulo e defende que as duas construções devem co-existir por não constituirem formas em competição (“doublets”no sentido de Kroch ( 1994)) , sendo a primeira uma construção tética e a segunda uma construção categórica. Estas substituem outras construções categóricas mais antigas, de redobro clítico.Universidade Estadual de Campinas2015-08-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/864146910.20396/cel.v57i1.8641469Cadernos de Estudos Linguísticos; v. 57 n. 1 (2015); 7-22Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 57 No. 1 (2015); 7-22Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 57 Núm. 1 (2015); 7-222447-0686reponame:Cadernos de Estudos Linguísticosinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641469/8986Copyright (c) 2015 Cadernos de Estudos Lingüísticosinfo:eu-repo/semantics/openAccessKato, Mary Aizawa2017-05-09T10:56:11Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8641469Revistahttp://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/PUBhttp://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/oaispublic@iel.unicamp.br||revistacel@iel.unicamp.br2447-06860102-5767opendoar:2022-11-08T14:23:50.040840Cadernos de Estudos Linguísticos - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Expletivos nulos e construções de tópico/sujeito no português brasileiro |
title |
Expletivos nulos e construções de tópico/sujeito no português brasileiro |
spellingShingle |
Expletivos nulos e construções de tópico/sujeito no português brasileiro Kato, Mary Aizawa Expletivo nulo. Tópico sujeito. Redobro clítico |
title_short |
Expletivos nulos e construções de tópico/sujeito no português brasileiro |
title_full |
Expletivos nulos e construções de tópico/sujeito no português brasileiro |
title_fullStr |
Expletivos nulos e construções de tópico/sujeito no português brasileiro |
title_full_unstemmed |
Expletivos nulos e construções de tópico/sujeito no português brasileiro |
title_sort |
Expletivos nulos e construções de tópico/sujeito no português brasileiro |
author |
Kato, Mary Aizawa |
author_facet |
Kato, Mary Aizawa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Kato, Mary Aizawa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Expletivo nulo. Tópico sujeito. Redobro clítico |
topic |
Expletivo nulo. Tópico sujeito. Redobro clítico |
description |
Apesar de o Português Brasileiro (PB) estar perdendo o sujeito nulo referencial desde o século passado, o expletivo nulo vem sendo mantido ( Æ chove muito nessas florestas) , apesar de línguas como o francês e o espanhol dominicano terem desenvolvido expletivos lexicais ao lado de sujeitos pronominais referenciais. O que vem sendo notado, entretanto, é que o PB vem desenvolvendo construções pessoais com o sujeito lexical movido por alçamento (Essas florestas chovem muito), aos quais vimos chamando de tópico-sujeito. O presente trabalho descarta duas hipóteses anteriores sobre a sobrevivência das construções com expletivo nulo e defende que as duas construções devem co-existir por não constituirem formas em competição (“doublets”no sentido de Kroch ( 1994)) , sendo a primeira uma construção tética e a segunda uma construção categórica. Estas substituem outras construções categóricas mais antigas, de redobro clítico. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-08-05 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641469 10.20396/cel.v57i1.8641469 |
url |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641469 |
identifier_str_mv |
10.20396/cel.v57i1.8641469 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641469/8986 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2015 Cadernos de Estudos Lingüísticos info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2015 Cadernos de Estudos Lingüísticos |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Campinas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Campinas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos de Estudos Linguísticos; v. 57 n. 1 (2015); 7-22 Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 57 No. 1 (2015); 7-22 Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 57 Núm. 1 (2015); 7-22 2447-0686 reponame:Cadernos de Estudos Linguísticos instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
instname_str |
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
instacron_str |
UNICAMP |
institution |
UNICAMP |
reponame_str |
Cadernos de Estudos Linguísticos |
collection |
Cadernos de Estudos Linguísticos |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos de Estudos Linguísticos - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository.mail.fl_str_mv |
spublic@iel.unicamp.br||revistacel@iel.unicamp.br |
_version_ |
1800216493038764032 |