A infância do homem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pro-Posições (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643539 |
Resumo: | O título do livro escolhido por Giorgio Agamben (2005) – Infância e história: destruição da experiência e origem da história – talvez cause ao leitor a impressão de um estudo sobre a história da infância. Ao contrário disso, trata-se de uma obra que coloca em discussão a possibilidade, ou não, de o homem moderno ter sido expropriado da sua experiência. Para Walter Benjamin, a “pobreza da experiência” da época moderna teve sua origem nas catástrofes ocasionadas pela Primeira Guerra Mundial (Agamben, 2005, p. 21). Mas, para Giorgio Agamben, a pacífica existência cotidiana em uma grande cidade já é o suficiente para o aniquilamento e a destruição da experiência. Esse é um dos pontos que percorre o livro – composto por seis artigos –, o qual tem como referência as teorias de Émile Benveniste – os conceitos de subjetividade e apropriação a partir da enunciação – e as de Walter Benjamin – as teses sobre experiência e história. |
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