A dança moderna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pro-Posições (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643552 |
Resumo: | Ferimos a um bailarino como tendo boa técnica sem que, no entanto, seja um bom artista, o que é plausível; entretanto, quando nos referimos a um bailarino dizendo que ele é um bom artista, mas que não tem uma boa técnica, não nos expressamos com clareza. Técnica no sentido mais amplo significa apenas a maneira como algo é feito. Não implica nenhum sistema específico ou método aceito formalmente. Na verdade, a única forma de medi-la é pelo seu resultado. Se o resultado que atinge é perfeito – ou, pelo menos, um resultado bom o suficiente para transmitir as intenções do artista ao espectador –, trata-se de uma boa técnica. Então, como um artista pode ser um bom artista se a sua técnica não é suficiente para transmitir suas intenções ao espectador? Como o espectador pode perceber sua habilidade artística? É inevitável que o bom artista seja um bom técnico, contudo, um bom técnico não precisa ser um bom artista. O bom técnico pode transmitir com extrema clareza um conceito sem qualquer vitalidade artística, um lugar-comum, uma falsidade. Ele pode executar perfeitamente sua limitada apreensão rítmica da forma, que está abaixo do nível da experiência que a massa tem de forma e que, conseqüentemente, não funciona. |
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